quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O Político em toda a sua plenitude..


Não existe decência no meio político. Os homens que militam na política não conseguem ser virtuosos. Sábios talvez. Dissimulados acima de tudo. Vestem-se de heróis, mas muitos deles, não passam de bandidos. Eternos vaga-lumes, que acendem e se apagam para o bem e para o mal sem qualquer constrangimento. Insensatos e meticulosos em suas artimanhas.
Tentam vender suas idéias, mas acima de tudo fazem do jogo político uma banca de negócios escusos.

São pouquíssimos aqueles que conseguem sobreviver ao canto das sereias.
A fama, a liderança e o poder, acima de tudo, incitá-os e compele-os a conviver com as meias-verdades e enveredando no mundo das mentiras. Interagem e se tornam reféns do sistema.

Ninguém é inocente na política. Não se sentem culpados jamais. Não conseguem separar a vida privada da vida pública e nessa desordem oportunista convivem em eterno conflito de interesses.
Os políticos se alimentam das crises e dos dramas sociais. Articulam golpes e conspiram o tempo todo nos bastidores. Polarizam opiniões. Lobos em pele de cordeiros, negam com veemência as acusações que lhes são feitas, mesmo que as provas e evidências sejam incontestáveis.

Reticentes e imprecisos nas suas convicções, mudam de opinião com freqüência, fazendo o que comumente chamamos de o jogo dos partidos. Não existe regra de conduta para um político, ele dança conforme a música.
Os políticos, de um modo geral vivem de expectativas ambiciosas e esperam sempre o melhor para si e, não estão nem aí para o povão.

O político com peso na consciência é aquele que, ao descobrir que outros políticos roubaram mais do que ele e continuaram impunes, se arrepende amargamente de não ter ousado mais.

O político jamais mede as conseqüências de seus atos. Para ele o céu é o limite.
Todo político acuado procura distorcer os fatos fazendo da retórica, apologia convincente da mentira.
Infelizmente, a roda viva de uma Sociedade constituída é obrigada a conviver com os chamados grupos políticos, eleitos pelo povo ou não, e desta coalizão destacam-se mais os que se locupletam para iludir, enganar e roubar a nação.



O político é escorregadio como uma casca de banana e alguns mais exagerados em suas atitudes assemelham-se mais ao limo.

Todo político desonesto que rouba o dinheiro do povo é sujo como o carvão e imundo como um porco em sua pocilga.

Enfim, como já foi dito por alguém, muito sabiamente: Não existem culpados nem inocentes na política, todos são cúmplices.

Tom Oliv
Rio de Janeiro/RJ - Brasil

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Entidades representam MP contra aumento de contribuição à previdencia

Na manhã desta segunda-feira (29), uma comitiva da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública esteve reunida com o procurador-geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga. Na ocasião, os dirigentes da entidade entregaram uma representação ao Ministério Público onde apontam a existência de inconstitucionalidade na legislação que aumentou a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores estaduais, aprovada pela Assembleia dentro do pacote de projetos enviados pelo governo do Estado – o chamado “Pacotarso”.

No documento, o advogado Sérgio Gilberto Porto argumenta que a reforma previdenciária é inconstitucional em razão da progressividade das contribuições, por desvio de finalidade e ofensa ao princípio da igualdade entre os servidores públicos.
João Ricardo dos Santos Costa, presidente da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) e da União Gaúcha, disse que o papel das entidades é lutar contra o desmonte do serviço público. “Enquanto aqui pregam a privatização da Previdência Pública, o resto do mundo caminha na direção contrária”, declarou. “Nos Estados Unidos e na Europa, por exemplo, o Estado retomou o controle do sistema previdenciário, como têm defendido até mesmo os economistas liberais.”
“Não é de interesse de nenhum Estado que existam leis inconstitucionais”, afirmou Lima Veiga. O procurador-geral garantiu também que a análise do caso deverá estar concluída até o dia 30 de setembro, antes da entrada em vigor do desconto maior da contribuição previdenciária na folha do funcionalismo público estadual

reportagem sul 21

sábado, 27 de agosto de 2011

JEITINHO BRASIL - EDITAR A LEI PARA TIRAR "CCs" DA ILEGALIDADE




RIO GRANDE DO SUL - Governo do Estado cogita alterar todos os CCs - CORREIO DO POVO, 26/08/2011 06:16

Para evitar mais cortes, Piratini pode recriar totalidade dos cargos em comissão
Temeroso com a possibilidade de novas ações prosperarem no Tribunal de Justiça (TJ), o Palácio Piratini estuda a possibilidade de enviar projetos de lei à Assembleia Legislativa para recriar a totalidade de cargos em comissão (CCs) do Executivo que, historicamente, não têm o detalhamento das atribuições. A ausência de descrição das funções foi um dos argumentos do TJ para tornar ilegais, na segunda-feira, 155 cargos de confiança criados pelo governo Tarso Genro.

Agora, o Palácio Piratini teme que decisões semelhantes possam atingir leis mais antigas. "Estamos com a dúvida se vamos partir para um detalhamento das atribuições dos CCs de toda a administração pública que não estão descritos conforme a decisão do Armínio", afirmou integrante do primeiro escalão do governo Tarso Genro, citando o desembargador relator da ação, Armínio José Abreu Lima da Rosa, que culminou na declaração de inconstitucionalidade dos 155 cargos em comissão. Se optar por reeditar cargos não atingidos pela decisão do TJ, o Piratini iniciará um processo de redação de leis que criaram CCs em gestões anteriores.

Especificamente sobre os 155 cargos considerados ilegais, o Piratini mantém a estratégia de recriar os CCs por meio de novos projetos de lei. Também contestará judicialmente a decisão do TJ com embargos declaratórios e ações junto ao STJ e STF.

comentario NIKY:

CCs (cargo de confiança) e jeitinho brasileiro de empregar os amigos de campanha e parente de outros políticos em troca .Não esquecendo também de fonte de renda para o partido político onde o CCs tem que contribui cx partidária.famosa contribuição partidária
Por isso nossos órgão estadual e municipal estão cheios de CCs sugando nossos impostos com desculpa de cargo de confiança que e necessário.
e o nosso governo quer MANTER OS 155 CARGOS DE CONFIANÇA EXTINTOS PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO






Cargos Comissionados, CCs, não deveriam existir mais nesse país. Sem exceções. São resquícios de uma época em que a justificativa era a não existência, nos quadros da administração pública, de pessoal qualificado ou de que somente CCs poderiam realizar certas atividades que exigiriam "confiança". Daí porque também se diz que CC é Cargo de Confiança.

Hoje não se justifica mais a sua existência. A administração pública brasileira tem pessoal concursado de excelente nível em todos os cargos. Na sua totalidade, os CCs estão tirando a oportunidade de servidores de carreira. Muitos, a maioria por sinal, exercem cargos de chefia apenas para ganharem mais que os outros. Isso é um absurdo que tem que acabar. As pessoas fazem concurso, se esforçam, trabalham duro e, de repente, cai de pára-quedas um "chefe" apadrinhado, com a desculpa de que "é de confiança". Sendo que é sabido por todos que a maioria não trabalha.


Mais do que hipocrisia defender a existência de CCs, é uma vergonha para todos os cidadãos desse país. E deve acabar sumariamente. Uma lei, que pode ser de iniciativa popular, poderia ter apenas três artigos:


Art. 1º É proibido contratar, na admnistração pública direta, indireta, autárquica e fundacional, dos três poderes, da União, Estados e Distrito Federal e Municípios, pessoas para exercerem atividades comissionadas.


Art. 2º Os administradores públicos terão 30 dias, a contar da publicação dessa Lei, para exonerar todos os ocupantes de cargos comissionados e providenciar a substituição por servidores de carreira.


Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Bancos levam R$ 3,5 milhões por dia com cheque especial -
Sílvio Guedes Crespo, RADAR ECONÔMICO. O ESTADO DE SÃO PAULO, 24 de agosto de 2011 15h30;

Os bancos no Brasil ganham R$ 3,5 milhões por dia concedendo cheque especial a clientes, segundo dados fornecidos pelo Banco Central e pelo Radar Econômico e pela jornalista Yolanda Fordelone, do blog “No Azul”.

Esse valor corresponde aos juros a que as instituições financeiras cobram dos clientes com as concessões desse tipo de empréstimo a cada dia. Não desconta o que o banco perde, por exemplo, com inadimplência ou o que precisa deixar depositado compulsoriamente no BC.

As instituições financeiras cobraram, em média, uma taxa de 188% ao ano por empréstimos no cheque especial, segundo o BC, um percentual que não era visto desde 1999. Por dia, isso dá 0,29%, considerando juros compostos. Os bancos concedem diariamente R$ 1,179 bilhão em empréstimos de cheque especial.


Niky: Dizem ainda que o nosso presidente e nossos políticos representam o povo.
O meu pensamento eles representam a elite eles mesmos e os banqueiros e grandes multinacionais e empresários. Entretanto, a realidade nos mostra um regime capitalista selvagem onde outros poderes abusam livremente do sacrifício do povo, sob a conivência e apoio do governo mais preocupado em enriquecer seus dirigentes do que defender e proteger seu povo. Acorda povo brasileiro. Nos recebemos migalhas.

BRASIL EMERGENTE?...O QUE MUDOU?

Acorda nação Brasileira!... Chega desta vida de “deitada eternamente em Berço Esplendido”... Não embarque nesta onda “global” de país EMERGENTE, antes porém, pare, olhe à sua volta, vê quanta gente ainda passa fome, mora “pendurada” nos morros ou habitam nos palafitas, sobre o mangue e o esgoto.
E a roça?... Bons tempos aqueles, hem? – Que saudade do trabalho escravo, dá habitação na velha “tapera” cheia de barbeiros, percevejos e outros insetos. Tudo longe, tudo difícil; ótimo como tema de moda de viola, mas péssimo para se viver. Ninguém quer voltar!
O melhor mesmo é ficar aqui e gritar, até esta Nação acordar.
-Bate no peito soldado raso e grita que melhorou!... – Mas amanhã se levante as quatro da “madrugada” pra conseguir uma consulta, pois nada mudou.
As pessoas morrem nas filas dos prontos socorros por falta de assistência e nos leitos dos hospitais de infecção e negligência. O médico ainda é o “Doutor”, e a cena lá fora ainda é de filme de terror.
O Pobre ainda estuda nas faculdades pagas e as públicas ainda são para os Ricos. O Pobre ainda estuda para ser o melhor “Assistente Administrativo” e o Rico para ser o melhor “Doutor”, na verdade o que mudou? É a velha lei do penico.
Tira essa “venda” dos olhos e você verá que nossos investimentos são para salvar a “ararinha azul” e o “mico-leão-dourado”, não importam as crianças e anciões abandonados. Verá que qualquer pessoa fardada vale mais que um Executivo ou Empresário e que a menor de todas as partilhas se chama salário.
Verá que o “craque”, a maconha, e a cocaína, já infestaram nossa sociedade, pior que ainda... Vai descobrir que isso não preocupa nossas autoridades. Aqui se mata por uma motocicleta, um tênis ou alguns trocados, enquanto isso “ o poder público” se finge de preocupado.
Acorda meu povo!... Até quando vamos ficar calados?...
Você acredita mesmo que seja emergente um país que remunera a caderneta de poupança em menos de um por cento ao mês enquanto bancos e financeiras cobram juros de até quinze por cento?
Você acha mesmo que é possível um país emergir assim?
E a “política tributária nacional” você acha possível uma Empresa crescer, prosperar, tornar-se multinacional pagando tantos impostos, taxas e contribuições?
Lembre-se: São os revoltados que mudam as nações.
Lula – lá, se foi, e foi milionário. Dilma está!... Mais estão também os juros altíssimos; a decadência total da saúde; a reforma tributária emperrada; a corrupção; o salário mínimo miserável; a previdência falida; o transporte de massa desumano...
Então eu pergunto: O que mudou?
Dom Luizito

terça-feira, 23 de agosto de 2011




Simon compara Sarney ao Papa e diz que senador está "acima do bem e do mal"
Senador comentou denúncia de reportagem da Folha de S. Paulo

O senador Pedro Simon (PMDB-RS), um dos líderes da frente parlamentar suprapartidária de combate à corrupção, comparou nesta segunda-feira o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) ao Papa, afirmando, em tom de ironia, que ele está "acima do bem e do mal". Simon fez a crítica ao comentar a denúncia de que Sarney usou um helicóptero da Polícia Militar do Maranhão — governado por sua filha, Roseana Sarney (PMDB) — para passear em sua ilha particular.

— O Sarney é uma figura institucional, ele é que nem o Papa, se usou, usou bem. Não sei nem de quem foi, nem por que foi, usou e pronto. Não precisa explicar nada pra ninguém — criticou o gaúcho.

Reportagem da Folha de S. Paulo desta segunda-feira denunciou que, numa das viagens no helicóptero, o desembarque das bagagens de Sarney teria atrasado o atendimento de um homem com traumatismo craniano e clavícula quebrada que fora socorrido pela PM. "Mas não era hora desse cidadão ficar doente, esperasse o Sarney fazer o passeio", ironizou Simon. "O Sarney está acima do bem e do mal", concluiu.

Sarney diz que tem direito a transporte

Em resposta às acusações da reportagem, Sarney disse nesta segunda-feira que usou o helicóptero do governo do Maranhão quando esteve em viagem particular ao estado porque tem prerrogativas de chefe do Poder Legislativo.

— Eu tenho direito a transporte e segurança em todo o país, de representação. Quando se fala em direito de representação não é em serviço. Porque o presidente que é chefe do Poder, onde ele vai tem direito a transporte e segurança — justificou Sarney.
AGÊNCIA ESTADO




ELE NÃO LARGA O OSSO
Crédito: Pelicano
Impressionante como algumas figuras públicas brasileiras, mesmo demonstrando incompetência, falta de caráter e descaso com o povo, conseguem se manter no poder a vida inteira. Seja por ignorância e comodismo dos eleitores, seja pela alta influência, seja pelo rabo preso com as pessoas certas, figurinhas como Ricardo Teixeira, Paulo Maluf, Fernando Collor e tantos outros sempre estão aí, enchendo nosso saco.
Hoje, dedico meu espaço a uma figura que desprezo completamente, o Sr. José Sarney. Ele que já foi presidente da república, e um dos imortais de nossa amada Academia Brasileira de Letras. julga-se acima de tudo e de todos .... Acorda povo brasileiro....

segunda-feira, 22 de agosto de 2011



Corrupção: uma ameaça à competitividade do Brasil

“Há 68 países menos corruptos do que o Brasil. Não se trata, definitivamente, de algo compatível com uma economia que já figura entre as maiores”

Neste momento em que a economia nacional começa a sentir os impactos negativos da desindustrialização, provocada pelo câmbio sobrevalorizado, juros e impostos muito elevados e a concorrência desigual de países como a China, é muito importante ficarmos atentos para outro grave problema que reduz a competitividade do país: a corrupção. São muito preocupantes as denúncias recentes, escancaradas pela mídia, relativas a fraudes de licitação na Petrobrás, cuja estrutura produtiva afeta toda a cadeia da indústria do plástico, majoração aparentemente anormal de obras públicas em São Paulo e escândalo no Ministério dos Transportes.

É preciso entender que notícias como essas e a efetiva e lamentável prática da improbidade no setor público têm duplo efeito nocivo no grau de competitividade de um país. A primeira consequência refere-se, de modo direto, ao custo das obras e serviços, agravado pelo pagamento de propinas a agentes inescrupulosos dos distintos escalões da máquina governamental. Ou seja, faz-se menos com um orçamento que poderia resultar em muito mais. A segunda questão diz respeito à imagem negativa, que inibe investimentos e cria um ambiente cada vez menos propício à realização de negócios.

Não é sem razão, portanto, que as economias mais corruptas são também as menos competitivas,segundo estudos da Transparência Internacional. E, infelizmente, no ranking mais atual dessa instituição, referente a 2011, o Brasil continua ocupando posição bastante desconfortável, motivada, certamente, pela frequência de notícias como as dos “mensalões”, “anões do orçamento”, “vampiros da saúde”, “sanguessugas” e fatos recentes, como o da Petrobras e do Ministério dos Transportes.

Apenas para lembrar e manter governo e sociedade vigilantes, o relatório anual 2010 da Transparência Internacional indicava que a percepção de corrupção no setor público brasileiro havia se mantido inalterada desde 2009. A pontuação dada ao país foi de 3,7, numa escala de zero a dez. Nossa baixa nota, dentre 178 nações, nos coloca na 69ª posição. Isso significa que há 68 países menos corruptos do que o Brasil. Não se trata, definitivamente, de algo compatível com uma economia que já figura entre as maiores e dos anseios de 190 milhões de habitantes quanto ao crescimento sustentado e o desenvolvimento.

Os indicadores da Transparência Internacional, que nos colocam ao lado de Cuba, Montenegro e Romênia, são corroborados por percepções e pesquisas de distintos organismos de fomento do intercâmbio econômico, que coincidem em apontar que, dentre os principais inibidores de investimentos estrangeiros no Brasil, estão a corrupção e a burocracia exageradas. De fato, são duas ervas daninhas interligadas, pois faz parte do lamentável processo de improbidade a prática de criar dificuldades para vender facilidades.

O problema – somado aos demais algozes das empresas brasileiras, como os juros mais altos do mundo, o câmbio equivocado, os impostos extorsivos e a concorrência desleal de nações que não se pautam por condutas comerciais civilizadas – está causando grandes danos à competitividade do país. A presidente Dilma Rousseff, que agiu de modo correto no caso do Ministério dos Transportes, antecipando-se aos fatos, apontando sua estranheza com o aumento dos preços das obras e tomando as medidas saneadoras necessárias, tem todo o apoio da sociedade e dos setores produtivos para realizar uma cruzada nacional contra a corrupção. Vencer esse inimigo público da competitividade e do desenvolvimento é uma das prioridades nacionais.

Congresso em Foco
José Ricardo Roriz Coelho*

*Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast) e da Vitopel e diretor titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Zurros e uivos
“As CPIs, somente para ilustrar, são relvas apropriadas para que vários parlamentares, lobos ou burros, vistam os trajes de cordeiros e leões segundo a conveniência exigida para cada ocasião”



O burro que vestiu a pele de um leão
Um burro encontrou uma pele de leão que um caçador tinha deixado largada na floresta. Na mesma hora o burro vestiu a pele e inventou a brincadeira de se esconder numa moita e pular fora sempre que passasse algum animal. Todos fugiam correndo assim que o burro aparecia. O burro estava gostando tanto de ver a bicharada fugir dele correndo que começou a se sentir o rei leão em pessoa e não conseguiu segurar um belo zurro de satisfação. Ouvindo aquilo, uma raposa que ia fugindo com os outros parou, virou-se e se aproximou do burro rindo:
- Se você tivesse ficado quieto, talvez eu também tivesse levado um susto. Mas aquele zurro bobo estragou sua brincadeira!
Moral: Um tolo pode enganar os outros com o traje e a aparência,
mas suas palavras logo irão mostrar quem ele é de fato.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

Realmente, a conclusão de Esopo permanece atual, especialmente em um mundo que tem na beleza externa o seu maior sustentáculo, que atribui mais valor aos trajes e às aparências do que à beleza interior. Permanece mais atual ainda quando essa beleza é ressaltada por um marketing especializado em esconder a verdadeira faceta ou intenção do agente. No hoje, além da proteção do embrulho impenetrável do traje bem arrumado, o embusteiro treina o zurro para que não pareça bobo. E ainda continuando no mundo animal, nos tempos ditos modernos não faltam escolas especializadas em treinar lobos a vestirem peles de carneiros, assim como a berrar como se fossem carneirinhos desde o nascimento.

Osana bin Laden, escondido na capa da pureza religiosa, praticou intolerância, assassinou a paz, aterrorizou comunidades e se arvorou na concepção de que é ato santo matar a humanidade. O general Bush, o seu maior combatente, usou da pele de defensor da democracia, arrotou arrogância, invadiu países, torturou presos, criou prisões criminosas e se achou no direito de violentar o direito dos não-estadunidenses. Assim foi com Hitler e sua idéia da supremacia da raça ariana e com Mussolini e o seu sonho de restabelecer a grandeza italiana. E é assim com tantos outros que se utilizam dos disfarces de leão ou de cordeiros para camuflarem suas verdadeiras imagens e as crueldades de seus corações.

No Brasil, país conhecido por se gabar dos jeitinhos, os lobos e os burros também têm férteis campos para fazerem desfilar suas artimanhas. As Comissões Parlamentares de Inquérito, somente para ilustrar, são relvas apropriadas para que vários parlamentares, lobos ou burros, vistam os trajes de cordeiros e leões segundo a conveniência exigida para cada ocasião.

O traje de cordeiro, apropriado para os momentos em que se pretende assumir uma imagem humilde, mesmo sendo o parlamentar conhecido por sua arrogância e voracidade no devorar os parcos recursos públicos. O de leão, quando se quer mostrar valentia diante das antenas de TV, ainda que seja o valentão conhecido nos bastidores por ser cordato aos corruptores e lobistas que abundam na selva que habitam.
Talvez esteja nesse desfile de roupas trocadas a razão do descrédito de cada uma das CPIs instaladas no Congresso Nacional, não mais causando interesse ou impacto os escândalos revelados. Parece que o eleitor, convertido na pele da raposa ediponiana, está a enxergar o burro que se esconde na pele do leão, principalmente quando não consegue ele segurar o alegre zurro diante do arquivamento de cada pedido de abertura de uma CPI. Parece, também, que começa descobrir o rabo do lobo sob a capa da ovelha moralista, especialmente diante do fato de que apenas se pretende discursar e nada apurar.

Realmente, é muito burro vestido em pele de leão e lobo travestido em cordeiro espalhados pelo mundo. É muita gente, como canta Zélia Ducan, sendo “gentil com a beleza”, pondo-lhe a mesa, arrumando sua sala e exalando compreensão. É, nesta linha poética, muitos especialistas fazendo-nos esquecer que “a beleza pode esconder o mau, o feio e o desprezível”. É também, como conseqüência, o momento de ficarmos alertas aos zurros bobos e uivos gananciosos que pretendem nos enganar com palavras e aparências.

Cezar Britto
* Advogado, integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) e preside a Comissão de Relações Internacionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Foi presidente do Conselho Federal da OAB e da União dos Advogados de Língua Portuguesa (Ualp). Mantém perfil no Twitter no endereço @cezar_britto.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011



Santana do Livramento seus vereadores estão se mobilizando. Para discutir com a "população" o aumento do numero de vereadores, dos atuais 10 para 17


Somente quem tem interesse em se candidatar a vereador ou quem tem interesse pessoal pode ser a favor do aumento do numero de vereadores em Livramento.
Repasse continua o mesmo mas as moeda em troca(negociatas entre eles para aprovar projetos etc) aumenta com números de vereadores
Mais cargos para os partidos de assessores.. cabide de emprego para os seus..

Pense povo santanense... ISSO QUE DÁ AUMENTAREM 07 VAGAS NA CAMARA


NÃO PRECISAMOS DE MAIS VEREADORES

A história do aumento da cota de vereadores para as nossas cidades, infelizmente legal, mas imoral, pois quanto mais políticos, mais corrupção – mais despesas, mais gastos desnecessários do dinheiro público, mais “desvios”.
Aumentar o número de vereadores significa aumentar o número de “políticos”. E não precisamos de mais políticos como a maioria desses que aí estão, protagonizando um escândalo de corrupção atrás do outro. Chega de corrupção e impunidade.
Aumentar o número de vereadores não garante, absolutamente, que os “representantes” do povo na administração pública deem mais atenção aos seus munícipes, que defendam o interesse dos eleitores de maneira melhor do que está sendo feito até aqui.


ACORDA SANTANA DO LIVRAMENTO



terça-feira, 16 de agosto de 2011


DO LIMÃO...UMA ENGANAÇÃO!





É claro que pensei em escrever "do limão... uma limonada!", porém desisti porque a limonada é algo tão bom , e algo tão bom vindo do governo não seria para o povo.
Para nós sempre foi o limão e a enganação.
Mas, não estou brava não, longe disso, estou até muito feliz, porque finalmente percebo uma corrente super compromissada com a Nação, uma corrente anti -corrupção. Querem limpar o país! E não é trocadilho não. Limpar de...moralizar. Que bom!
Que legal, o país precisa disso mesmo, se livrar de tanto limão.
Então, aproveitando-se da avalanche dos últimos acontecimentos escandalosos que todo mundo viu, agora nossa gestora maior diz que está faxinando o país.
Super poderosas em ação contra a corrupção. uma super oportunidade que ninguém poderia perder, a de inverter a situação.
Engraçado, antes dessa corrente da faxina eu cheguei a pensar que as coisas por aqui estariam ruins por demais, algo como corrupção sem solução. Algo nunca dantes visto no país!
Mas percebo que me enganei. Afinal esta turma que lesa o país está por aí...ah, sei lá há quanto tempo, deve ser coisa nova senão todo mundo já teria visto.
Como não viram, é melhor cortar o mal tão novo pela raiz. A presidente Dilma está certa. Há que se profissionalizar os cargos...banir os corruptos e daí quem sabe o país emplaca...
Com a telinha fazendo campanha da faxina, então, agora sim eu acredito que a coisa é séria.
Tão séria quanto a novela das nove...cujo enredo insensato o povo decide.
Por aqui, o povo só não decide pelo país que quer ter. Sensatez então...saiu do dicionário.
Afinal...decidir para quê? se há tantos a decidirem e a faxinarem por nós...
Eu já até dispensei a minha vassoura, tamanha é a sujeira, ops, a limpeza por aqui. Se eu pudesse varrer...
Então...vamos brindar? plim, plim!
Guela abaixo mais uma porção de limonada amarga.
Que a engula quem ainda puder.

Nota: O Jânio deve estar se remexendo com tanta vassoura nova querendo varrer...os pedaços...


MAVI
São Paulo/SP - Brasil

Dilma veta aumento real já acertado para aposentados

presidente Dilma Rousseff sancionou com um recorde de mais de 30 vetos a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2012, aprovada pelo Congresso Nacional . A medida foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira. A LDO tem o objetivo de estabelecer as diretrizes, as prioridades de gastos e as normas e parâmetros que devem orientar a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual que o Poder Executivo encaminha ao Congresso Nacional até 31 de agosto. Numa surpresa, Dilma vetou o artigo que assegurava recursos orçamentários necessários ao atendimento da política de ganhos reais para as aposentadorias e pensões acima do salário mínimo. Segundo a explicação do governo, publicada no DO, "não há como dimensionar previamente o montante de recursos a serem incluídos no Projeto da Lei Orçamentária Anual de 2012, conforme determina o caput do art. 48, uma vez que, até o seu envio, a política em questão poderá ainda não ter sido definida." A emenda fora apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), afirmando que o Orçamento de 2012 garantiria recursos "para o atendimento de ganhos reais aplicável às aposentadorias e pensões do INSS". Na prática, a emenda tinha a intenção de garantir ganhos aos aposentados que recebem acima do piso previdenciário, já que a maioria recebe o piso, que tem o mesmo reajuste do salário mínimo.
A expectativa dos aliados é de que Dilma não vetaria a proposta por ser genérica. Mas a presidente não quis arriscar ter que aumentar gastos, quando a ordem é de arrocho nas despesas em 2012. O veto diz que "não há como dimensionar previamente o montante de recursos a serem incluídos no Orçamento de 2012, uma vez que até o seu envio (ao Congresso) a política em questão pode não ter sido definida". Na prática, o governo, dentro do arrocho esperado para 2012, não quer dar reajuste real, apenas a inflação, como determina a lei atual.
Na área econômica, Dilma vetou as duas propostas do DEM que criavam travas para as despesas. O mais importante, como esperado e antecipado pelo GLOBO , foi o veto da meta para o déficit nominal (resultado negativo entre despesas e receitas) em 0,87% do PIB em 2012. Apesar de ter previsto essa mesma meta apenas como um indicativo num anexo da LDO, o governo diz ser impossível tornar essa meta obrigatória, porque isso significaria que o governo teria que apertar o cinto ainda mais, fazendo um superávit primário (economia para pagamento de juros) acima dos 3,1% do PIB fixados. O governo já terá dificuldades de cumprir essa meta. Para o governo, as duas metas são incompatíveis.
Também foi vetado artigo que previa que as despesas não cresçam acima dos investimentos. O argumento foi de que amarrava muito o orçamento do governo.
Em nota, o Planejamento justificou o veto sob o argumento de que a meta nominal "limitaria o campo de atuação desta (política monetária) para fins de cumprimento da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional."
O artigo que obrigava a inclusão na lei orçamentária de todas as emissões de títulos da dívida pública pelo Tesouro Nacional também foi vetado, conforme a equipe econômica já havia alertado. A emenda, do senador Aécio Neves, tinha o objetivo de controlar as frequentes emissões de títulos usados para capitalizar o BNDES.

Planejamento defende veto a aumento real para aposentados que ganham acima do mínimo

O Ministério do Planejamento divulgou nota em seu site sobre o veto à emenda do senador Paulo Paim (PT-RS), que garantia aumento real aos aposentados que recebem acima do salário mínimo. O Planejamento argumenta que quem recebe o piso previdenciário ganha o mesmo reajuste dado ao salário mínimo. Aos demais, que têm faixas de aposentadoria acima do piso, é aplicada lei que garante a reposição da inflação (INPC). Para o Planejamento, qualquer "regra diferente das mencionadas teria que ser quantificada e discutida previamente para que seus efeitos pudessem ser estimados e seus recursos, garantidos".
Vaja a íntegra da nota do Planejamento:
"O Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão esclarece que o reajuste de aposentadorias e pensões da Previdência Social, daqueles que ganham um salário mínimo, será equivalente ao crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) mais a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), conforme a Lei nº 12.382, de 2011. Para os demais benefícios, aplica-se a Lei nº 8.213, de 1991, que determina um reajuste em razão da variação do INPC. Dessa forma, o veto ao § 3º do artigo 48 da Lei de Diretrizes Orçamentárias 2012 diz respeito à inadequação de sua alocação nesta LDO porque regra diferente das mencionadas teria que ser quantificada e discutida previamente para que seus efeitos pudessem ser estimados e seus recursos, garantidos".

sul21 15/08/11 10:50
Compartilhe Movimentos promovem ato contra o Plano Nacional de Banda Larga
Da Redação


Com o objetivo de criticar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) convocou um ato nesta segunda-feira (15) no Sindicato dos Engenheiros, em São Paulo. Os organizadores da manifestação avaliam que o PNBL não garante a universalização da internet e denunciam os temos do acordo. Este ato é apoiado pela campanha “Banda Larga é um direito seu!,” que também reivindica alterações no marco regulatório.

Leia mais:
– Para Alvarez, críticas à banda larga popular são fruto de “desinformação”

No final de junho, o governo federal estabeleceu um acordo com as empresas de telecomunicações para garantir banda larga de 1 Mbps a R$ 35 em todos os municípios do país até 2015. “O que à primeira vista pode soar como um avanço, é na verdade um pacote limitado e diferenciado, cheio de restrições escritas em letras miúdas, que está longe de garantir a universalização do serviço”, informa nota do movimento Intervozes, uma das entidades organizadoras do ato.

Além de criticar o PNBL, as entidades propõe que o governo retome o projeto de garantir a banda larga como serviço público (prestado em regime público), volte a investir na Telebrás como instrumento de políticas públicas e retome o diálogo com as entidades do campo popular para pensar um projeto estratégico para o setor.

De acordo com os organizadores do evento, os termos de compromisso assinados são bons para as teles e insuficientes para os usuários. “O plano cria um serviço limitado e diferenciado, que tem franquia de download, promove venda casada com a telefonia fixa e não garante o serviço para todos os cidadãos”, indica a nota.

Na úlitma terça, a CMS e a “Campanha Banda Larga é um direito Seu!” organizaram uma ação na rede social do twitter para a divulgação do ato desta segunda. A hashtag #minhainternetcaiu chegou ao 3º lugar nos Trending Topics Brasil, sendo um dos assuntos mais comentados do Twitter. A ação foi mais uma forma de mobilizar a sociedade contra o acordo entre o governo e as empresas de telecomunicações.

Com informações do Intervozes

sábado, 13 de agosto de 2011


Parabéns ao jornal correio do pampa.
por divulgar a reivindicação dos moradores do bairro wilsom com os buracos da Avenida Don Pedro II, esta placa foi colocada a oitenta dias ate agora ninguém tomou providencia vocês foram os primeiros a divulgar ou tentar saber sobre a situação nem o órgão responsável passando quase todos os dias não se interessaram a saber .O mesmo com o outro jornal de nossa cidade que passou varias vezes mas não quis divulgar nada ,mas os buracos não são só nesta rua hoje andei pela Rua Silveira Martins e fim da Andradas e um caos de buracos .Dizendo quase toda a cidade esta assim esburacada centro e nos bairros. Nos temos vocês deste jornal e os Blogs que divulgam algumas coisas de nossa cidade onde eu já tinha falado em meu blog sobre a Avenida Don Pedro II com o titulo IMPOSTO SEM RETORNO no dia 18/06/2011 http://nikyin.blogspot.com/2011/07/santana-do-livramento-impostos-sem.htmlque
Venho em meu blog agradecer o jornal Correio do Pampa por defender o interesse do povo divulgando nossas reivindicações .

OS REFÉNS E OS SEQUESTRADORES.
por Arthurius Maximus.

Nesse artigo da minha coluna no Blog Perspectiva Política, falo das condições de governabilidade e da situação quase vexaminosa em que a presidente Dilma se encontra
atualmente. Praticamente uma refém do PMDB tem de se sujeitar a todos os caprichos e desmandos dos caciques da legenda e é ameaçada até mesmo pela cúpula de seu próprio partido.

Aliás, isso já era previsto desde o seu lançamento como candidata. Sem prestígio e sem qualquer cacife político, Dilma foi escolhida por Lula simplesmente para “tapar o buraco” deixado pela destruição que o escândalo do Mensalão fez na lista de candidatáveis do PT.

Infelizmente, um governo fraco é um perigo em um país como o nosso. Os altos índices de corrupção e os políticos preocupados apenas em enriquecer suas oligarquias familiares e seus aliados fazem a festa quando não há uma contenção adequada dos seus ataques.
http://www.visaopanoramica.com/

OS RÉFENS,OS SEQUESTRADORES E ABLINDAGEM DA VERGONHA NA CARA

Quem vem acompanhando o noticiário político das últimas semanas sabe que o governo federal anda às voltas com um dos maiores escândalos de corrupção desde o episódio do Mensalão. Tudo começou no Ministério dos Transportes e foi seguindo para o Ministério do Turismo, a Agência Nacional do Petróleo, o Ministério da Agricultura e falam de esquemas em todos os ministérios e em todas as empresas estatais.

Denúncias gravíssimas; provas “a dar com pau”; testemunhas das mais diversas classes sociais, cargos e patentes; laranjas das mais variadas safras e um enorme esquema de propinas e superfaturamento exposto pelo Tribunal de Contas da União, pela Controladoria Geral e pela imprensa.

O governo corre o mais rápido que pode para barrar todas as tentativas de investigar e expor os esquemas de forma mais veemente e demonstra – com as atitudes desesperadas e com os sapos que vem engolindo – sua plena condição de refém dos partidos políticos que formam a tal “Base Aliada”. Até porque demite os envolvidos, como forma de tirá-los do noticiário, e não pune ninguém “de verdade”.

Já mostrei em outros artigos, publicados anteriormente, como a fraqueza do governo Dilma e a ingerência criminosa de Lula – em favor dos corruptos apanhados com a boca na botija – estão contribuindo para que uma corja de ladrões roube sistematicamente todo o suado dinheiro que enviamos para Brasília e que deveria custear o bem-estar e a segurança da nação.

Agora, como se não bastasse a cara-de-pau dos corruptos em desdizerem Dilma, desautorizarem suas ordens de demissão e praticamente a humilharem no episódio do Dnit, os caciques do PMDB obrigam o governo – na pessoa de Dilma – a emitir uma nota de apoio ao ministro da Agricultura.

Sendo “a bola da vez” e repetindo-se a mesma interminável ladainha de testemunhas, fotos e declarações de diversas vítimas da rapinagem que vem acontecendo no Ministério da Agricultura, esse escândalo faz com que Dilma se veja obrigada a engolir outro sapo do PMDB e aceitar calada toda a sorte de mamatas e maracutaias. Caso ouse fazer algo se verá em maus lençóis com a bancada peemedebista e com seus caciques vorazes.

Duvida? Então te dou mais uma informação valiosa. Em uma mansão de Brasília supostamente reúne-se, às segundas-feiras à noite, a cúpula do PMDB para fumar um charuto e beber um “scotch”. Até aí, tudo bem. O detalhe é: diante do problema causado pela pressão da mídia e pelas provas irrefutáveis da corrupção no Ministério dos Transportes, um pedido de CPI estava “correndo” no Senado para investigar o caso.

Como velhas aves de rapina, resolveram fazer uso “proveitoso” disso. A “cúpula do charuto” decidiu que mandaria um recado claro a Dilma: ou ela liberaria mais verbas para “a base” e garantiria apoio irrestrito ao Ministro da Agricultura, o peemedebista Wagner Rossi, ou eles apoiariam a realização da CPI (cujo pedido tramitava) e a direcionariam para investigar apenas o PR e elementos ligados ao PT, como o ex-chefe do Ministério do Planejamento, apontado pelo ex-diretor do Dnit como a pessoa responsável pelas autorizações de mudanças nos contratos. Assim, essa seria a única forma de evitar a avalanche de lama e o clarão dos holofotes sobre os negócios nada éticos do PT no governo.

Coincidência ou não, no “apagar das luzes” vários políticos retiraram suas assinaturas da CPI (curiosamente até um da oposição que é amigo de um investigado), milhões de reais em verbas retidas foram liberadas para parlamentares do PMDB e, neste final de semana, Dilma solta nota de apoio “irrestrito” ao ministro da Agricultura.

Nessa história sórdida, se você ainda duvida quem é o refém e quem são os sequestradores é problema seu. Contudo, uma coisa você não pode negar:

Quem anda precisando de blindagem mesmo no governo Dilma é a vergonha na cara.

*Arthurius Maximus, é colunista do Perspectiva Política

http://perspectivapolitica.com.br/2011/08/08/coluna-do-dia-os-refens-os-sequestradores-e-a-blindagem-da-vergonha-na-cara/

NIKY
Espero uma faxina na política mudança geral não da mais para agüentar esta corrupção.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

JUIZA MORTA HUMILHAVA OS RÉUS

O deputado estadual Flávio Bolsonaro, afirmou na manhã desta sexta-feira, em sua página no Twitter, que a juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo tinha o costume de "humilhar gratuitamente réus". Para o deputado, a magistrada colecionava muitos inimigos, "não pelo exercício da profissão", mas por suas supostas atitudes de humilhação. "Cansei de receber em meu gabinete policiais e familiares, (...) acusando-a de chamá-los de "vagabundo" e "marginal" nas oitivas. Orientava sempre que deveriam formalizar denúncia no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra ela, por abuso de autoridade, nunca para tomar atitude violenta contra ela", disse. Confira a entrevista.
O senhor esperava tanta repercussão em relação a seu comentário?

Flávio Bolsonaro - O que eu coloquei no meu Twitter não é novidade, principalmente, para quem é do meio policial. Acho inadimissível a morte de uma juíza, da forma como ela foi assassinada. Agora, o que eu quis mostrar é que ela tinha muitos inimigos não pelo fato de ela exercer o seu trabalho. Acredito que ela tinha muitos inimigos pela forma como ela se portava dentro da vara criminal. Eu recebia no meu gabinete inúmeras queixas e reclamações especificamente desta juíza no tocante a essa forma como ela tratava principalmente policiais que sentavam no banco dos réus. Ela humilhava os policiais, botava o dedo na cara deles, falavam que eram bandidos, marginais. Neste nível. Não só os policiais, como os familiares deles cansavam de ir ao meu gabinete para fazer reclamações. Eu sempre orientava que eles gravassem essas ameaças e botassem no papel, representasassem contra a magistrada no Conselho Nacional de Justiça. Não sei se eles chegavam ao ponto de fazer isso, mas era uma magistrada que agia com preconcento com relação a policiais e a seus julgamentos.Se você começar a observar as conversas nas redes sociais, já tem jornalistas que trabalham na área criminal, dizendo que ela tinha a fama de ser muito justo, mas quem está perto diz que ela era justa com os inimigos, para os quais ela aplicava a lei. Agora, para os amigos era muito frouxa.

O senhor, inclusive, colocou isso no seu Twitter. Mas o senhor não acha inapropriado fazer esse tipo de comentário em relação a uma pessoa que não pode se defender? Não pensou também que, pelo fato de a juiza ter morrido nas circunstâncias em que morreu, seria inapropriado aquele comentário?

Não acho. Não estou fazendo acusações contra ela. Só estou repercutindo uma das razões que acredito que fizeram ela ter muitos inimigos. Se eu tivesse feito um comentário como esses "defensores dos direitos humanos" colocam a favor dela, eu seria elogiado. Agora, como fiz comentários de fatos concretos... Eu recebi ligação já de um defensor público e dois promotores de Justiça que tiveram oportunidade de trabalhar com ela. Eles disseram: "Deputado, parabéns. Não é porque ela foi morta que a gente tem que canonizar". O que não pode ser confundido é rigor na aplicação da lei com abuso de autoridade. Com a forma desrespeitosa com que ela tratava as pessoas lá dentro. Então, é por essa razão que acho que ela angariou muitos inimigos.

O senhor fala em agressões gratuitas, humilhação. Ela investigava policiais acusados de participação em milícias, grupos de extermínio. A impressão que dá é que o senhor está mais preocupado com a humilhação a esses policiais do que com os fatos em si.

Na boa. É porque o Bolsonaro está falando que já partem para essa linha. Não estou passando a mão na cabeça do mau policial, que tem que apodrecer na cadeia. Estou falando que muitas dessas pessoas que ela tratava dessa forma, ela absolvia depois. Eram inocentes. Um polcial facilmente senta no banco dos réus. Ele está na ponta da linha. Até os que sentavam como testemunhas eram tratados dessa forma.Até que prove o contrário, todo mundo é inocente. Mas essa máxima não valia para policiais.

O senhor usou o termo a "patrulha do politicamente correto" e os "pré-conceituosos", alegando que essas pessoas estavam colocando palavras na sua boca. Mas este não é um rótulo que comumente colam no discurso dos Bolsonaro.


Esse preconceito de que falo é que as pessoas ficam contra muitas vezes não contra a situação, mas contra o Bolsonaro. Se você pegar as pessoas agora que estão criticando o meu posicionamento, vai ver que são praticamente as mesmas que estavam contra o posicionamento dos Bolsonaros com relação à denúncia que fizemos sobre a distribuição do "kit gay" nas escolas do Brasil. Começam a misturar com homofobia os comentários que fiz em relação à juiza.

O senhor acha que essa reação toda foi pelo fato de o senhor ser um Bolsonaro?

Acho que contribui. Assumo os ônus e os bônus das posições polêmicas que tomamos. Agora, não vou mudar por causa dos politicamente corretos. Vou continuar sendo um parlamentar independente, falando o que eu penso.

JORNAL DO BRASIL
http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/08/12/apos-comentario-sobre-juiza-deputado-diz-sofrer-preconceito-por-ser-bolsonaro/
Humor na política








Tendências e Debates
Humor na política: censurado!
Lei muda como humoristas lidam com política e pode diminuir liberdade de expressão.
Por Carla Delecrode e Layse Ventura
13/08/2010

Os políticos não podem mais ser motivo de piada na TV. Programas humorísticos – como “Custe o que Custar” (CQC), da Band, e “Casseta & Planeta Urgente!”, da TV Globo – não poderão usar candidatos, partidos e coligações para fazer o público rir. Pelo menos, durante o período eleitoral. A regra já existe desde 1997 (Lei 9504/97), mas punições propostas não aconteciam, como multas às emissoras de televisão – que podem chegar a R$ 106.410.

A norma é mencionada pela resolução 23.191/09 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sendo válida para as eleições 2010. De acordo com o texto, é proibido “usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido político ou coligação, bem como produzir ou veicular programa com esse efeito”. A medida atinge diretamente os programas humorísticos.

Personalidades e artistas já se pronunciaram contra a medida e avaliaram a regra como uma maneira de limitar a liberdade de expressão. Ulisses Mattos, jornalista e humorista, que vai lançar o livro “Na Kombi”– homônimo de seu projeto no Twitter – disse ao Opinião e Notícia que a restrição afeta o direito das pessoas de se manifestarem sobre um tema. “Acho que não cabe a ninguém impor limites. Os humoristas devem ter bom senso e testar os limites da sociedade. Quando errarem a mão e causarem danos, podem ser julgados e, eventualmente, punidos. O problema é já fazer a censura prévia.”

Para Mattos, o humor pode ser uma forma de fazer críticas e um meio de promover a consciência política do eleitorado. Ele defende que o papel de denúncia atribuído ao humor também fica comprometido com as restrições que devem ser seguidas pelas emissoras de televisão durante o período eleitoral. “Isso nunca aconteceria nos EUA, por exemplo, onde há liberdade para fazer humor de todas as formas, impiedosamente, até de formas que eu mesmo não faria.”

O jornalista e humorista Marcelo Tas, apresentador do programa CQC afirmou que ficou “assombrado com essa falta de liberdade”. “Fico envergonhado como cidadão”, confessa Tas em entrevista ao site Congresso em Foco.

Ele explicou que, para atender às exigências da Justiça Eleitoral, os cartunistas do programa de TV não estão trabalhando no material de campanha eleitoral. Além disso, o apresentador afirmou que o setor jurídico da Band está dando todo suporte para avaliar o conteúdo que será exibido.

Assim como eles, as piadas e as imitações no “Casseta e Planeta Urgente!”, da TV Globo, também sofreram adaptações. Devido à resolução, foram abolidas qualquer referência aos presidenciáveis e aos demais candidatos no programa.

A polêmica é um equívoco, diz TSE

Procurado pelo Opinião e Notícia, o TSE apontou, porém, que não houve mudança significativa na legislação. “É um grande equívoco. A legislação não mudou e é a mesma desde 1997. Não existe lei nova e nem proibição. A única mudança foi a especificação do termo trucagem e montagem.” O órgão explicou que, para haver julgamento e multa das emissoras, é preciso que o candidato se sinta ofendido e peça a intervenção do TSE.

O incômodo gerado chegou às ruas. No Rio de Janeiro, acontecerá a “passeata pelo humor sem censura”, que deve ocorrer no próximo dia 22, às 15h na praia de Copacabana, segundo o Blog de La Peña, de Hélio de La Peña – um dos apresentadores do “Casseta e Planeta Urgente!”.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ate que em fim luz




Após ligar para secretária de obras comunicando que a luz do poste da av don Pedro II perto do n° 2439 estava queimada resposta que eu tive não temos material se quiser ligue para o prefeito fiquei indignado e coloquei uma placa no poste e em meu blog avisando que a lâmpada estava queimada e acidade não tinha prefeito após 75 dias hoje consertaram a luz MUITOS DIAS DE ESPERA para ocontribuinte ,não venho agradecer o órgão público por que e obrigação dos mesmo mas perante os que viram em meu blog a minha reivindicação venho dizer que fiz minha parte como cidadão .
placa de revindicação no poste



Mas os buracos da Avenida Don Pedro II continuam e minha placa de reclamação também ate quando não sei .


11/08/2011 10:08
PEC cria fundo para pagar aumento salarial de PMs e bombeiros


Prado diz que muitos estados pagam salários incompatíveis.Tramita na Câmara a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 63/11, do deputado Mendonça Prado (DEM-SE), que busca recursos para pagar o aumento salarial dos policiais e bombeiros militares decorrente da criação de um piso salarial nacional, previsto nas PECs 300/08 e 446/09.

A proposta cria o Fundo Nacional de Valorização do Profissional de Segurança Pública, com 5% da arrecadação de dois impostos federais: Imposto de Renda (IR) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Os recursos serão repassados aos estados, para o financiamento da segurança e para a remuneração dos profissionais da área.

Mendonça Prado, que atualmente é o presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, afirma que é preciso repensar o modelo de pagamento dos trabalhadores de segurança pública.

Inadmissível
“Estados pequenos, como Sergipe, pagam salários altos e dignos aos policiais, bombeiros e outros servidores de segurança, enquanto estados ricos, como o Rio de Janeiro, pagam pouco mais de R$ 1 mil brutos. É inadmissível que profissionais que dedicam suas vidas para salvar as nossas recebam salários que não são compatíveis com suas atribuições”, diz.

“Por isso, uma forma de diminuir as desigualdades e permitir que os estados remunerem de forma adequada seus profissionais será a transferência de recursos da União diretamente para o Fundo Nacional de Valorização do Profissional de Segurança Pública”, acrescenta.

O deputado afirma que a arrecadação, no ano passado, foi superior a R$ 805 bilhões. “Ao obrigar a União a contribuir com o Fundo Nacional de Valorização do Profissional de Segurança Pública, com apenas 5% da arrecadação anual, equivalente a pouco mais de R$ 40 bilhões, será possível aparelhar melhor as polícias e pagar salários melhores para os profissionais que dão suas vidas para resguardar as nossas”, conclui o deputado.

Tramitação
A PEC será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania quanto à admissibilidade. Se aprovada, será analisada por uma comissão especial a ser criada especificamente para esse fim. Depois, seguirá para o Plenário, onde precisará ser votada em dois turnos.

Saiba mais sobre a tramitação de PECs

Íntegra da proposta:
PEC-63/2011
Da Redação/WS

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

10/08/2011 13:29
PMs defendem criação de fundo constitucional para financiar aumento salarial

Rodolfo Stuckert

Marco Maia recebe representantes do movimento pela aprovação da PEC 300.Líderes do movimento em defesa das PECs 300/08 e 446/09 se reuniram nesta quarta-feira com o presidente da Câmara, Marco Maia, e defenderam a criação de um fundo constitucional com recursos federais para custear o aumento salarial dos policiais e bombeiros militares. Conforme a proposta, esse fundo será formado com 5% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e 5% da arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Os policiais e bombeiros que acamparam no auditório Nereu Ramos, na Câmara, estão se dirigindo para o Palácio do Planalto neste momento e pretendem apresentar a proposta para a presidente Dilma Rousseff. Eles esperam contar com o apoio dos líderes partidários da Câmara, após a reunião do Colégio de Líderes, prevista para as 15 horas.

O Fundo Nacional de Valorização do Profissional de Segurança Pública está previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 63/11, apresentada na terça-feira (9) pelo presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deputado Mendonça Prado (DEM-SE).

O cabo Daciolo Benvenuto da Silva, um dos líderes do movimento, disse que a criação do fundo soluciona o principal problema apontado pelo governo em relação à PEC 300, que é criar despesa sem indicar a origem dos recursos para seu custeio. "Existe o fundo da saúde, existe o fundo da educação, mas não existe o fundo da segurança. Sendo criado o fundo da segurança com desconto de 5% do IPI e 5% do imposto de renda, nós estamos falando de R$ 40 bilhões anuais", estimou Silva.

Ele disse que Dilma não está recebendo as informações corretas a respeito da PEC 300. “O governo federal e os governadores alegam não ter recursos, mas já existe a solução”, argumentou.

Quanto à reunião com Marco Maia, ele disse que não poderia ter sido melhor. “Todos os parlamentares presentes acharam excelente a ideia”, disse.

Íntegra da proposta:
PEC-300/2008
PEC-446/2009
PEC-61/2011
Reportagem – Verônica Lima /Rádio Câmara
Edição - Wilson Silveira

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de N

10/08/2011 10:55
Marco Maia diz que PEC 300 não será aprovada na marra

Rodolfo Stuckert

Marco Maia recebeu líderes dos bombeiros e policiais militares nesta quarta.O presidente da Câmara, Marco Maia, afirmou nesta quarta-feira que está havendo uma pressão exagerada por parte de alguns defensores do piso salarial nacional dos policiais e bombeiros militares (PECs 300/08 e 446/09). “Não dá para resolver as coisas na marra, não vamos tolerar esse tipo de atitude”, disse ele.

Marco Maia recebeu representantes do movimento em defesa da PEC 300. Ele pediu que, na próxima vez que vierem a Brasília, consigam antes um lugar para dormir. Ele disse ter permitido que policiais e bombeiros dormissem no auditório Nereu Ramos na noite passada em caráter excepcional, porque eles argumentaram que não tinham onde ficar.

“A pressão é justa, legítima e democrática, mas há limites. Imagine se todos os trabalhadores que tenham demanda vierem para cá, seria incontrolável”, disse o presidente.

Governadores
Marco Maia reafirmou que não há condições de votar a PEC 300 nas próximas semanas. Ele disse que recebeu ontem pedido de todos os governadores para que o assunto seja analisado com cuidado, assim como outras propostas que criam despesas para os estados.

“A crise financeira internacional exige cuidado e paciência, pois não permite gastos extras que comprometam a estabilidade econômica e fiscal do País”, disse.

Marco Maia explicou aos líderes do movimento que uma comissão especial está tentando encontrar formas de viabilizar o aumento de salário dos policiais e bombeiros. “É preciso encontrar fonte de financiamento”, repetiu.

Sobre os deputados que deixaram essa comissão por estarem insatisfeitos com a demora para a votação da proposta, afirmou: “Os deputados que não se sentirem à vontade para ficar na comissão serão substituídos”.

* Matéria atualizada às 14h09

Reportagem – Verônica Lima /Rádio Câmara
Edição - Wilson Silveira

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terça-feira, 9 de agosto de 2011

09/08/2011 21:24
Policiais e bombeiros acampam em auditório da Câmara em defesa da PEC 300

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Newton Araújo

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Os bombeiros e policiais esperam uma solução para a aprovação do piso salarial da categoria.A manifestação desta terça-feira de policiais e bombeiros, na Câmara, em favor da aprovação de um piso salarial para a categoria, virou vigília. Os agentes de segurança decidiram elevar o tom das ações e permanecer no Auditório Nereu Ramos até que seja definida a votação, em segundo turno, do piso salarial de policiais e bombeiros (PECs 300/08 e 446/09). “Esse já é um espaço ocupado. Só saímos daqui com a votação”, enfatizou um dos líderes do movimento, o cabo Benevenuto Daciolo, bombeiro do Rio de Janeiro.

A reunião chegou a ter momentos tensos, com ameaças de invasão ao Plenário e ao Salão Verde, mas essas iniciativas foram desfeitas com a intervenção do presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Mendonça Prado (DEM-SE), e dos demais deputados, que conseguiram uma reunião entre os manifestantes e o presidente da Câmara, Marco Maia, para a manhã desta quarta-feira.

Daciolo anunciou ainda que os bombeiros cariocas vão iniciar um regime de aquartelamento, manifestação em que a categoria ficará recolhida nos quartéis. Segundo ele, outros estados também aderiram à manobra, que ele espera se tornar um movimento nacional.

Estratégias
Ao invés de apenas pressionar os líderes partidários para a inclusão da proposta em pauta, como faziam nas últimas reuniões, os bombeiros do Rio de Janeiro pediram a renúncia dos deputados que compõem a comissão especial de segurança publica, criada para analisar todas as propostas do setor, inclusive a PEC 300.

Seis deputados decidiram abrir mão da vaga da comissão, composta de 26 titulares e 26 suplentes: Otoniel Lima (PRB-SP), Lincoln Portela (PR-MG), Delegado Protógenes (PCdoB-SP), Andre Moura (PSC-SE) , Lourival Mendes (PTdoB-MA) e João Campos (PSDB-GO). “Essa é uma comissão que obstrui a PEC 300 e nós vamos fazer que cada parlamentar renuncie hoje a sua cadeira no colegiado”, disse o cabo Daciolo.



Os policiais e bombeiros ameaçam paralisar obras da Copa, caso não tenham reivindicações atendidas.Por outro lado, os policiais civis ameaçam paralisar as obras de um dos estádios da Copa do Mundo de 2014, proposta recebida pelos manifestantes aos gritos de “sem PEC, sem Copa”. “Vou mandar um recado aos governantes, de que vamos paralisar as obras da Copa com carros de som e com o apoio de sindicatos da construção civil. E a capital de manifestação já foi escolhida”, avisou o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Bosco Gandra.

O líder do PR, Lincoln Portela, avaliou que o clima de enfrentamento de policiais e bombeiros é apenas uma reação à inércia da Câmara sobre a proposta. “A PEC já foi aprovada e nada impede que ela seja votada”, disse o líder.

Oposição do PT
Já o deputado Mendonça Prado disse que está “frustrado” com a oposição feita pela liderança do PT, único partido que não assinou o documento pedindo a inclusão da proposta em pauta. “Não é possível que, numa democracia, a maioria de deputados representados por todos os líderes que assinaram o documento fiquem reféns de um único partido. Se o governo não queria votar, não votasse o texto em primeiro turno antes da eleição para, depois, engavetá-lo”, disse o deputado.

Segundo ele, assinaram o documento os líderes Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN); Ana Arraes (Bloco PSB/PCdoB/PTB); Lincoln Portela (Bloco PR, PTdoB, PRTB, PRP, PHS, PTC, PSL; Ratinho Júnior (PSC-PR); Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA); Nelson Meurer (PP-PR); Giovanni Queiroz (PDT-PA); Sarney Filho (PV e PPS); Chico Alencar (PSOL-RJ); Lourival Mendes (PTdoB); e Duarte Nogueira (PSDB-SP).

O líder do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), disse que precisa conversar com os governadores antes de tomar qualquer decisão. A maior oposição ao texto é dos governos estaduais, preocupados com o impacto financeiro da proposta, apesar de o texto aprovado não mencionar valores. Enquanto os estados com os maiores salários pagam R$ 4 e R$ 3 mil para policiais em início de carreira, muitos estados remuneram o setor com pouco mais de R$ 1 mil e não gostariam de ver o valor nivelado por cima.

Para tentar atacar esse setor, Mendonça Prado, com o apoio da Comissão de Segurança Pública, apresentou uma proposta que cria o Fundo Nacional de Valorização do Profissional de Segurança Pública (PEC 63/11), que será composto por 5% do Imposto de Renda e 5% do Imposto sobre Produtos Industrializados. “São R$ 40 bilhões para financiar um salário digno”, defendeu.


Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Newton Araújo

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'


09/08/2011 19:15
PEC 300: bombeiros e policiais tentam encontro hoje com Marco Maia

Um grupo de bombeiros, policiais e deputados vai tentar, neste momento, uma reunião com o presidente da Câmara, Marco Maia, para tentar um acordo sobre a votação do piso nacional para os profissionais da segurança pública (PECs 300/08 e 446/09).

A assessoria de imprensa da Presidência já havia confirmado, no entanto, que o presidente receberá parlamentares e manifestantes amanhã (10), às 11 horas. A reunião foi marcada após encontro de Maia com o presidente da Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado, Mendonça Prado (DEM-SE), nesta tarde.
Protestos
Após realizarem manifestação durante toda a tarde no auditório Nereu Ramos, os bombeiros e policiais decidiram passar a noite no local, até que haja uma definição sobre a votação.

Líder dos bombeiros do Rio de Janeiro, o cabo Benevenuto Daciolo disse que a categoria decidiu ficar aquartelada (só sair do quartel para atender casos graves), para pressionar pela aprovação da proposta.
Continue acompanhando esta cobertura.
Matéria atualizada às 19h26.

09/08/2011 18:29
Mais quatro deputados desistem de comissão especial da PEC 300

Os deputados Átila Lins (PMDB-AM), Andre Moura (PSC-SE), João Campos (PSDB-GO) e Lourival Mendes (PTdoB-MA) também decidiram deixar a comissão especial criada para analisar as Propostas de Emendas à Constituição (PECs) relacionadas à segurança pública, entre elas a de piso salarial para policiais e bombeiros (PECs 300/08 e 446/09).

Já são sete desistências na comissão: os outros são Otoniel Lima (PRB-SP), Lincoln Portela (PR-MG) e Delegado Protógenes (PCdoB-SP). O colegiado é composto de 26 titulares e igual número de suplentes.

O esvaziamento da comissão especial é defendido pelos bombeiros do Rio de Janeiro como estratégia para pressionar pela votação da PEC 300 no Plenário, em segundo turno.

Mais cedo, o deputado Lourival Mendes chegou a questionar o esvaziamento da comissão. "A vaga não é individual, os partidos podem indicar substitutos. Queria pedir calma e prudência para não perdermos os nossos aliados dentro dessa comissão", disse o deputado, que depois decidiu deixar o colegiado.

Continue acompanhando esta cobertura.

09/08/2011 18:05
PEC 300: deputados sugerem reunião entre policiais e presidente da Câmara

Diante da ameaça de invasão do Plenário e do acirramento dos ânimos entre policiais e bombeiros que protestam no auditório Nereu Ramos, pela votação do piso salarial das categorias (PECs 300/08 e 446/09), o presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Mendonça Prado (DEM-SE), e outros deputados agendaram um encontro entre uma comissão de policiais e bombeiros e o presidente da Câmara, Marco Maia, para a manhã desta quarta-feira (10).

A proposta de diálogo foi recebida aos gritos de “é hoje, é hoje” dos manifestantes. Mendonça Prado pediu ponderação dos defensores da proposta. “Acho prudente ouvir o presidente da Câmara, mas quem decide são vocês”, disse.

O líder dos bombeiros do Rio de Janeiro, cabo Benevenuto Daciolo, também pediu cautela, mas ressaltou que o auditório Nereu Ramos já é “território conquistado”. “Agora vamos ganhar os outros territórios, mantendo a calma”, disse.
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09/08/2011 17:22
Policiais e bombeiros querem ocupar galerias do Plenário

Liderados pelo cabo Benevenuto Daciolo, líder dos bombeiros do Rio de Janeiro, manifestantes em defesa da aprovação do piso salarial para policiais e bombeiros (PECs 300/08 e 446/09) querem ocupar as galerias do Plenário. Eles participam neste momento de manifestação no auditório Nereu Ramos.
O clima chegou a ficar tenso, com a ameaça de invasão, mas os apelos do presidente da Comissão de Segurança, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), acalmaram os ânimos. Ficou acertado que os parlamentares vão buscar as senhas para que os manifestantes participem da sessão.
A Polícia Legislativa bloqueou a saída do auditório que leva ao Plenário. Só está liberada a saída que leva diretamente para fora do prédio da Câmara.
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09/08/2011 17:15
Três deputados decidem deixar comissão especial da PEC 300
Os deputados Otoniel Lima (PRB-SP), Lincoln Portela (PR-MG) e Delegado Protógenes (PCdoB-SP) anunciaram que vão deixar a comissão especial criada para analisar Propostas de Emendas à Constituição (PECs) relacionadas à segurança pública, entre elas a do piso salarial de policiais e bombeiros (PECs 300/08 e 446/09).
A comissão, criada no fim de junho, é vista pela categoria como uma tentativa de protelar a votação das propostas. Elas já foram aprovadas em primeiro turno no Plenário da Câmara.
A estratégia dos bombeiros do Rio de Janeiro para pressionar a votação da PEC 300 é esvaziar a comissão especial. Eles cobram a saída de todos os parlamentares que compõe o colegiado.
“Essa é uma comissão que obstrui a PEC 300 e nós vamos fazer com que cada parlamentar renuncie hoje à sua cadeira no colegiado”, disse o cabo Daciolo, um dos líderes do movimento, que participam de manifestação nesta tarde no auditório Nereu Ramos, na Câmara.
Em discurso inflamado, Daciolo disse que “o auditório Nereu Ramos já está tomado e, junto com os deputados, vamos tomar o Salão Verde de forma pacífica”. Ele disse ainda que os bombeiros do Rio de Janeiro, que compõem a maioria dos manifestantes, não vieram ao Congresso a passeio. “Viemos em busca da nossa dignidade”.
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09/08/2011 16:46
Policiais ameaçam parar obra da Copa em protesto por piso salarial

“Sem PEC, sem Copa” é o novo grito de ordem dos policiais e bombeiros em defesa do piso salarial para a categoria (PECs 300/08 e 446/09). As associações ameaçam parar a obra de um dos estádios da Copa por pelo menos 24 horas para tentar chamar a atenção do País para o tema.
“Vou mandar um recado aos governantes de que vamos paralisar as obras da Copa com carros de som e com o apoio de sindicatos da construção civil. E a capital de manifestação já foi escolhida”, avisou o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Bosco Gandra.
Ele afirma que a intenção é chamar a atenção da opinião pública e da imprensa para a causa e, assim, aumentar a pressão pela votação da proposta. Gandra diz que já não conta com o apoio dos líderes partidários na Câmara.

09/08/2011 16:16
Deputados, policiais e bombeiros vão à liderança do PT buscar apoio à PEC 300

Um grupo de deputados, policiais e bombeiros acaba de sair da manifestação em defesa do piso nacional de policiais e bombeiros (PECs 300/08 e 446/09), no auditório Nereu Ramos, para ir até a liderança do PT buscar o apoio do líder do partido, Paulo Teixeira (SP), às propostas. O grupo é liderado pelo deputado João Campos (PSDB-GO).
Dentre os líderes partidários, apenas Teixeira não assinou um documento que pede a inclusão das PECs na pauta do Plenário. Policiais e bombeiros coletam essas assinaturas desde o dia 6 de julho, após o presidente da Câmara, Marco Maia, afirmar que dependia do apoio de todos os líderes para votar as propostas em segundo turno.
Assinaram o documento, os líderes: Henrique Eduardo Alves (PMDB); Ana Arraes (bloco PSB, PCdoB, PTB); Lincoln Portela (Bloco PR, PTdoB, PRTB, PRP, PHS, PTC, PSL); Ratinho Júnior (PSC); Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM); Nelson Meurer (PP); Giovanni Queiroz (PDT); Sarney Filho (PV e PPS); Chico Alencar (PSOL); Lourival Mendes (PTdoB) e Duarte Nogueira (PSDB).
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09/08/2011 15:51
Mudança na PEC 300 gera discussão entre policiais

O idealizador da proposta de piso nacional para profissionais da segurança pública (PECs 300/08 e 446/09), subtenente Clóvis de Oliveira, da Polícia Militar de São Paulo, reclamou há pouco da retirada dos inativos e dos pensionistas do texto aprovado em primeiro turno na Câmara.
Oliveira responsabilizou o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Bosco Gandra, por acordar essa mudança. Houve bate-boca entre os dois, que participam neste momento de protesto em favor da PEC, no auditório Nereu Ramos, na Câmara.
“Enxugaram tanto a proposta que, das duas folhas, hoje ela cabe no rótulo de uma caixa de fósforos. E eu que idealizei o texto não vou usufruir dele porque, por má fé, retiraram os inativos”, reclamou o subtenente.

O presidente da Cobrapol reagiu: “Não foi retirado nenhum direito de aposentado. O que for para o policial que exerce atividade de risco, é garantido pela Constituição também para o aposentado.”
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09/08/2011 15:32
Presidente da Comissão de Segurança cobra apoio de líder do PT à PEC 300
O presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), que coordena a manifestação pelo piso nacional de policiais e bombeiros (PECs 300/08 e 446/09), no auditório Nereu Ramos, disse há pouco que a estratégia desta terça-feira (9) é conseguir a assinatura do líder do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), ao documento em apoio à inclusão da proposta na pauta do Plenário.

“Temos a necessidade de uma única assinatura, do PT. Se ele não assinar, ele que dê a justificativa dele”, disse Mendonça Prado. Segundo ele, todos os demais líderes assinaram e o líder petista não foi encontrado. Uma comissão de policiais e bombeiros se organiza para tentar um encontro com Teixeira.
O documento foi criado após o presidente da Câmara, Marco Maia, afirmar que depende do aval de todos os líderes partidários para incluir a PEC 300 em pauta.
No auditório Nereu Ramos, alguns manifestantes gritam palavras de ordem cobrando a votação da PEC ainda hoje ou o encerramento da comissão especial criada para analisar novamente as propostas de piso salarial e demais PECs da área de segurança.

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09/08/2011 15:25
Policiais e bombeiros protestam na Câmara por votação da PEC 300
Começou há pouco, no auditório Nereu Ramos, da Câmara, a manifestação de policiais e bombeiros em defesa do piso salarial nacional para as categorias (PECs 300/08 e 446/09). Eles cobram a votação da proposta em segundo turno.

O evento é apoiado pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e conta com a presença de diversas entidades como a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol); e a Associação de Ativos, Inativos e Pensionistas das Polícias Militares, Brigadas Militares e Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Assinap).
Também estão presentes bombeiros do Rio de Janeiro, que pressionam pela aprovação da anistia criminal aos envolvidos em manifestações no início do ano, e de policiais e bombeiros da Paraíba, Minas Gerais e São Paulo, entre outros estados.

Embora tenha sido aprovada em primeiro turno no ano passado, a votação da PEC que prevê o piso salarial nacional para policiais e bombeiros não foi concluída por conta do impacto orçamentário previsto pelos governadores.
A versão aprovada pela Câmara não prevê valores, mas as categorias pressionam por um piso de pelo menos R$ 3 mil para trabalhadores de nível médio e R$ 7 mil para os de nível superior. Nas últimas semanas, o grupo tem reunido assinaturas de líderes partidários na tentativa de garantir a inclusão do texto na pauta do Plenário.

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A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'


PEC 300 GRANDE MANIFESTAÇÃO EM BRASÍLIA-DF



Nesta terça-feira, 09 de agosto, milhares de policiais e bombeiros brasileiros estarão em Brasília-DF numa manifestação em prol da Proposta de Emenda Constitucional de número 300, a PEC 300, que define o Piso Salarial Nacional para as categorias policiais brasileiras. Como já informamos aqui, apenas o Partido dos Trabalhadores não aderiu ao acordo que se compromete com a votação da proposta, que já foi aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados.

Desta vez, o argumento utilizado pelo Governo Federal para não votar a PEC 300 é a crise que acomete os Estados Unidos e alguns outros países, como informou o Blog do Noblat:


A presidente Dilma pediu aos presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que não coloquem em votação a PEC 300, a Emenda 29 nem o reajuste salarial do Judiciário. Argumentou que, pelo impacto fiscal, isso seria extremamente negativo em meio à crise econômica internacional. Dilma também pediu pressa na votação de medidas para enfrentar a crise e sustentou que ela ainda não atingiu o pico.


Leia no Blog do Noblat

Mesmo com esta resistência, cabe às lideranças do movimento em prol da PEC o entendimento de que o Poder Legislativo, em tese, possui independência do Executivo, e nem mesmo o Presidente da Câmara arriscará sua popularidade caso seus pares no Congresso Nacional se mostrarem alheios à não votação da medida.

Isso significa que os olhos dos policiais e bombeiros brasileiros devem estar voltados para Brasília nesta terça, emails devem ser enviados aos deputados, manifestações nas redes sociais em prol da PEC devem ocorrer – isso, claro, para quem não puder estar presente nas manifestações na capital federal. Além das dezenas de ônibus de todo o Brasil que se deslocarão a Brasília nesta terça, a mobilização local é fundamental. Como diz o bordão: “Juntos somos fortes!”.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011


CHARUTOS,WHISKY E VELHOS DEMÔNIOS


copiado do Blog Visão Panorâmica por Arthurius Maximus

O enredo é meio batido: um grupo de mafiosos se reúne, para conversar e armar seus novos golpes, no salão da mansão de um deles. Muitos charutos e goles de whisky depois; o ambiente enfumaçado, e repleto do odor forte dos charutos e de bebida, recende a contentamento. Mais um novo plano foi traçado para fazer “o dinheiro trocar de mãos” e “para transformar meninos em homens”.

Mesmo assim, o mais puro estilo “Cosa Nostra” cai muito bem sobre as reuniões que a elite peemedebista realiza – todas as segundas-feiras à noite – em Brasília. Lá, como nos filmes, é “tutti buona genti” e as reuniões são sempre compostas por elementos acima de qualquer suspeita.

Mesmo que o odor dos charutos seja forte e o perfume do whisky seja da melhor qualidade, fica difícil disfarçar o fedor dos velhos demônios das oligarquias familiares que dominam a política nacional e colocam contra a parede o governo fraco e totalmente refém desse pessoal.

Curiosamente foi o próprio PT – que dizia abominar e querer destruir essas oligarquias – quem trouxe vida nova, deu força e potencializou o poder dessa gente até que ele se tornasse esmagador. Ao agarrar-se a eles no episódio do Mensalão e aceitar entregar as chaves dos cofres públicos em troca de sua manutenção no poder, Lula deu à figura vampiresca do vice-presidente da república (que parece ter acabado de sair de um filme de terror de baixo orçamento) os meios para ser hoje, junto com seu grupo de aliados, a força que governa a nação e dela usufrui como se seus donos fossem.

Os recentes episódios de corrupção em vários ministérios e as informações de que absolutamente todas as instâncias da máquina estatal estão infestados com as mesmas vorazes pragas, que devoraram bilhões no Ministério dos Transportes, e à luz das denúncias correram rapidamente para outros cantos escuros ou para baixo dos tapetes mais próximos; acabaram levando ao esclarecimento da verdadeira força que governa o nosso país: “
A Cúpula do Charuto”.


Maior prova disso foi o triste desenrolar do episódio da CPI que iria investigar as denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes e acabou “dando n’água”.

Diante das graves denúncias e da perspectiva de ter suas bases arrecadadoras – em outros ministérios e em estatais – fuçadas e ameaçadas com o mesmo furor que o PR sentiu por causa da pressão da mídia; a cúpula peemedebista bolou um engenhoso plano para mostrar a Dilma quem manda e passar pela tempestade o mais incólume possível.

E foi numa dessas reuniões, regadas a talagadas de scotch e a baforadas em caros charutos, que as novas regras foram ditadas e a música que faria Dilma dançar foi composta. Um emissário levou a seguinte mensagem à cúpula do PT: Apoiaremos a CPI e a direcionaremos para que investigue apenas o PR e os petistas envolvidos nas denúncias (como o caso do Ministro do Planejamento). A repercussão foi imediata. Afinal de contas, uma CPI que realmente fuçasse na lama que escorre das rampas de Brasília poderia revelar horrores talvez piores do que os do Mensalão.

As condições para que isso não acontecesse eram: liberar mais verbas de parlamentares do PMDB que estavam contingenciadas e emitir uma nota de apoio ao Ministro da Agricultura com a finalidade de blindá-lo das acusações e de tentar descolar dele as provas do mais novo escândalo.

Mesmo que você ache isso fantasioso; é estranho o fato de que vários parlamentares que assinaram o pedido de CPI eram da base aliada e, notadamente, do PMDB. Também é estranho que pouco antes do final do prazo para que o requerimento fosse lido em plenário e a CPI se instalasse, esses mesmos parlamentares retirassem suas assinaturas e inviabilizassem a CPI.

Se, mesmo assim, você é daqueles que bate pezinho e não acredita em nada disso, creditando a “coincidências”. Que tal saber que, um dia depois da CPI “ir pro vinagre”, várias emendas de parlamentares da base que estavam bloqueadas tiveram seus valores liberados “magicamente”?

Não acredita nessa “teoria da conspiração”? Tudo bem; é um direito seu. Mas, o que dizer da nota de apoio irrestrito ao Ministro da Agricultura emitida por Dilma exatamente como os caciques peemedebistas ordenaram? Olha, que a tal nota foi emitida mesmo tendo os assessores diretos do ministro sido flagrados com um lobista conhecido como “O Homem da Mala” e tendo testemunhas apontando o pedido e o pagamento de propinas.

Infelizmente, uma única verdade pode ser extraída de toda essa podridão.

No meio dos charutos e do whisky, os velhos demônios continuam comprando e vendendo almas como nunca antes na história “dessepaís”.

Pense nisso.

sábado, 6 de agosto de 2011

TELHADO DE VIDRO


"Todos os partidos têm telhado de vidro". Peça-chave do escândalo do mensalão, o presidente do PTB diz que os políticos já perderam a cautela na busca por financiadores de campanha - por Claudio Dantas Sequeira e Octávio Costa - REVISTA ISTO É, N° Edição: 2178 05.Ago.11 - 21:00 Atualizado em 06.Ago.11 - 11:05

Desde que surgiu como um personagem central do escândalo do mensalão, em 2005, o ex-deputado federal Roberto Jefferson tornou-se uma espécie de especialista em esquemas de corrupção em Brasília. Agora, mesmo sem mandato parlamentar, o presidente nacional do PTB está acompanhando de perto as denúncias sobre partidos da base aliada no governo Dilma Rousseff. Com o know-how e a desenvoltura de quem já pontificou num escândalo histórico, ele diz não ver semelhança entre esses casos recentes e o mensalão. Em entrevista à ISTOÉ, Jefferson afirma que o PT “rompeu limites éticos”, sendo o primeiro partido a usar a máquina pública para captar recursos. “Hoje todos os partidos têm telhado de vidro”, acredita. Para ele, que considera normal o “loteamento político”, está fazendo falta uma certa etiqueta: “Não pode é pôr o partido dentro do ministério para captar.” O ex-deputado faz elogios à ação de limpeza da presidente Dilma, mas garante que o PTB não quer nada em troca. “Vamos aju­dá-la a atravessar essa tempestade, sem pedir contrapartida.” Se demonstra boa vontade com a presidente, Jefferson fica exaltado ao falar sobre o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no STF. Tem certeza de que Barbosa pedirá sua condenação. E desde já sai atirando: “O Joaquim Barbosa não é um homem do Tribunal, ele quer aplauso em botequim.” Apesar do ataque ao relator, o ex-deputado reconhece que cometeu delito eleitoral de caixa 2. Mas não aceita a acusação de corrupção e lavagem de dinheiro.

ISTOÉ - O sr. acredita que essas denúncias que derrubaram a cúpula do Ministério dos Transportes são sinais de um novo mensalão?

ROBERTO JEFFERSON - Não. Aquele esquema que o PT montou para comprar apoio parlamentar morreu. Como o PT não queria dividir o poder com ninguém, preferia pagar para ter apoio nas votações. Com o PTB e os outros partidos a conversa era de aluguel mesmo. Já outra coisa era o João Paulo Cunha, que, sendo do PT, não precisava receber dinheiro para votar com o governo. Ele sacou do esquema do Marcos Valério para quitar dívidas de campanha. Hoje em dia a sociedade está mais atenta. No caso do PR, o mais provável é que o partido estava fazendo caixa.

ISTOÉ - Para quê?

ROBERTO JEFFERSON - Pagando dívidas de campanha ou fazendo caixa para as eleições, pois não se ganha eleição neste país sem estrutura.

ISTOÉ - E isso não é corrupção?

ROBERTO JEFFERSON - Não quero usar uma expressão tão violenta. É uma atitude mais pragmática. A Dilma já deixou claro que não compactua com esse tipo de ação política. Já o Lula era mais tolerante e o PT, mais condescendente. Dilma é diferente. Ela não suja a sacristia.

ISTOÉ - Todo partido que ocupa um ministério faz o mesmo?

ROBERTO JEFFERSON - Bem, não posso dizer que todos fazem, mas a maioria faz. E sem cautela. É preciso entender que a relação de partidos com empreiteiras e outros agentes que compõem interesses do governo é algo natural. É assim que funciona o mundo. A questão é ter equilíbrio. Não pode é o deputado despachar de dentro do ministério. Isso é um equívoco absoluto.

ISTOÉ - Se há loteamento político dos ministérios e estatais, qual é o limite dos partidos?

ROBERTO JEFFERSON - Se o empresário quer ajudar o partido, tudo bem, vai lá e faz a doação. Não pode é botar o partido dentro do ministério para captar. Há um limite ético que foi rompido lá atrás pelo PT. Hoje todos os partidos têm telhado de vidro. O PR errou porque perdeu a cautela. A presença do presidente de honra do partido, o deputado Valdemar Costa Neto, dentro do ministério presidindo licitação é uma burrice sem tamanho.

ISTOÉ - A presidente Dilma Rousseff tem optado pela nomeação de técnicos para evitar o uso da máquina por partidos e políticos. O sr. concorda?

ROBERTO JEFFERSON - Vejo que a presidente Dilma quer acertar. Ela repete um pouco o que fazia o Fernando Henrique Cardoso: “Eu nomeio o ministro de vocês, mas se surgir qualquer problema ele será demitido!” Despolitizar os ministérios não é a melhor solução, pois o político é muito mais sensível à crítica da imprensa do que o burocrata. O político, quando encaminha uma emenda para alguma obra, faz isso de forma pública. O técnico, não.

ISTOÉ - Profissionalizar a gestão não é o ideal?

ROBERTO JEFFERSON - Claro que sim, mas sem tirar a política disso. Eu temo o discurso que a mídia está fazendo de só colocar técnico. Já foi assim na ditadura. Acontece que os burocratas também se corrompem e, às vezes, denunciam os políticos porque têm interesse no conflito.

ISTOÉ - O financiamento público de campanha ajudaria a evitar esses esquemas de corrupção?

ROBERTO JEFFERSON - Financiamento público é um escândalo. Sou contra. Defendo é que se pare de bater no financiador privado, que hoje é visto como bandido. O doador privado tem presunção de culpa. É preciso entender que não existe almoço grátis, nem na relação entre marido e mulher. Manda a mulher negar amor ao marido durante um mês para ver se ele paga as contas dela!

ISTOÉ - O sr. impôs uma quarentena ao PTB?

ROBERTO JEFFERSON - Tivemos um desentendimento grande com o PT. Tem que passar um tempo para as coisas se restabelecerem. Está muito cedo ainda. Mesmo de fora, acredito que podemos ajudar Dilma, que tem tido uma conduta irrepreensível. Ela tem moral e dignidade, merece nosso apoio. Vamos ajudá-la a atravessar essa tempestade, sem pedir contrapartida.

ISTOÉ - A tempestade a que o sr. se refere é o risco de retaliação e um eventual racha na base aliada?

ROBERTO JEFFERSON - Ela pode receber esse troco. Lógico que ninguém vai passar recibo público, bater boca por causa da perda de cargo. Mas ela pode sofrer um revés em alguma questão delicada que vá a plenário.

ISTOÉ - O PTB apoiaria uma CPI dos Transportes?

ROBERTO JEFFERSON - Nunca! Tenho horror a CPI. Só serve para politizar o fato. A CPI vai paralisar o governo da Dilma, vai fraturar a base de apoio, gerar ressentimentos e torná-la refém do PT. Ela precisa de apoio para governar, ou vai ficar nas mãos do PT.

ISTOÉ - Mas, se a Polícia Federal não abre um inquérito, a CPI não seria uma saída para esclarecer as denúncias?

ROBERTO JEFFERSON - A PF não abre inquérito porque não tem elementos para isso. A própria Dilma já reconheceu que nem todos os demitidos são culpados. É preciso um fato jurídico relevante para que a PF investigue. Além disso, a Dilma não vai a lugar nenhum com um governo policial. O que ela precisa é de um novo articulador. Ela perdeu o Antônio Palocci, e nem a Gleisi Hoffmann ou a Ideli Salvatti são habilitadas para essa função. Falta um algodão entre cristais.

ISTOÉ - Recentemente, a Procuradoria-Geral da República apresentou seu parecer final sobre o mensalão, pedindo a condenação de 26 réus. O sr. acredita no julgamento?

ROBERTO JEFFERSON - Penso que o processo está indo bem, apesar de o ministro-relator Joaquim Barbosa ter faltado muito e atrasado os trabalhos. Ele era o presidente do inquérito, mas faltava, faltava e faltava. Tanto que o STF se reuniu e falou para ele: “Volta a trabalhar ou fica no botequim.” Ele faltava com dor de coluna, mas aparecia no botequim. E depois botava a culpa no processo democrático da defesa. Mas acho que agora está chegando a bom termo. O procurador-geral Roberto Gurgel apresentou suas alegações finais e as defesas estão agora fazendo as suas. Vai ter muita gente condenada.

ISTOÉ - O sr. teme ser condenado?

ROBERTO JEFFERSON - Me preocupo por causa do Zé Dirceu, pois fui cassado para satisfazer um acordo entre o PSDB e o PT. Eles precisavam dar uma cabeça de cada lado. Cometi um delito eleitoral ao fazer caixa 2? Sim, e nunca neguei isso. Mas me acusar de corrupção e lavagem de dinheiro não tem fundamento. O problema é que a condenação criminal é moral, e isso não aceito. Até porque eu avisei os ministros do Lula um ano antes. Falei com o Miro Teixeira, o Ciro Gomes, o Aldo Rebelo...

ISTOÉ - O sr. não deveria ter levado o caso ao Ministério Público, antes de levar ao governo?

ROBERTO JEFFERSON - Tenho aversão ao Ministério Público. São uns burocratas que se acham mais do que os outros. É a turma do decoreba que quer botar o dedo no nariz do povo do Brasil. Há um sentimento hoje no MP de denunciar qualquer notícia, de destruir reputações. Todo promotor quer pendurar a cabeça de um político na sua coleção de troféus. Ajudei muito a construir esse modelo de Ministério Público que está aí, e me arrependo profundamente. Fizemos uma casa de fascistas.

ISTOÉ - Voltando ao caso do mensalão. O sr. espera um julgamento técnico no Supremo?

ROBERTO JEFFERSON - Ah, espero sim. O problema é que tenho uma visão muito particular sobre o relator. Penso que ele não sentencia para o direito, mas joga para a galera. O Joaquim Barbosa não é um homem do Tribunal, ele quer aplauso em botequim. Ele se coloca acima dos demais ministros, como se fosse corregedor. Mas não acho que seja um grande jurista. Tenho para mim que foi para o STF na cota racial e não por notório saber jurídico. Quer ser político, atravesse a rua, inscreva-se num partido e vá disputar uma eleição. Fazer demagogia com sentença é golpe baixo.

ISTOÉ - O sr. acha que o Lula sai candidato em 2014?

ROBERTO JEFFERSON - Penso que sim. E acho que a Dilma devia assumir isso. Dizer que não é candidata à reeleição e que seu compromisso é com a reforma eleitoral e a reforma tributária. Era uma maneira de ela se liberar dessas pressões pequenas, sem se render ao toma lá da cá da política.

copiado do blog voto zero de Jorge Bengochea