O escândalo nosso de cada dia
Vanderson Freizer – Grupo UN grupoun@folha.com.br
“Se o político vem do povo e é corrupto, logo todo o povo é conivente com a corrupção”
Sábias palavras para um povo que aprovou com mais de 87% um governo envolto em escândalos de corrupção, cujo o maior deles foi o Mensalão. Estou falando dos 8 anos de mandato de Luiz Inácio da Silva, o home do PT, que vedo povo e pouco fez por sua gente.
De lá pra cá, outra situação, assumiu Dilma Rousseff, a primeira presidenta do Brasil, também do PT, está sendo conivente com a corrupção, demite um ou outro funcionário “ladrão” para mostra a sociedade que pratica um governo sério e honesto. Tudo bobagem, os corruptos somos nós. Em tantos anos de democracia, o rico ficou cada vez mais rio e o pobre, na grande maioria morre nas filas de hospitais, tem que trabalhar duro para manter a boa vida dos políticos e uma grande parte, vêem seus filhos sendo seduzidos pelo mundo das drogas.
Culpa nossa, estamos assistindo de camarote à roubalheira no Ministério dos Transportes e o máximo que nossa classe política faz é lutar para arrumar um sucessor que seja do Partido da Roubalheira (República), unicamente com a intenção de não perder apoio para aprovar projetos que não dão em nada.
Enquanto nossos deputados e senadores custam centenas de milhões todos os meses, nossa saúde e educação vão para o buraco. Estamos vendo a União Nacional dos Estudantes (UNE), se abraçando com o Fernando Haddad a troco de uns poucos mil e um ou outro cargo de confiança.
Ninguém diz nada, o povo engole José Sarney, que é um tremendo de um bandido, Renan Calheiros, outro ladrão sem escrúpulos e um STF (Superior Tribunal de Justiça) que rasga um projeto chamado “Ficha Limpa”, sabe lá por quantos mil. No Brasil, que é um dos piores da América Latina em saúde e educação, impera a lei do mais forte. E o mais forte por aqui, sempre é o dinheiro.
A culpa é nossa, é do povo que vende seu voto por R$ 50 reais. É da sociedade que nunca reage contra nada e que dia-a-dia e assassinada por bandidos que chamamos de representantes públicos.
Vanderson Freizer
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