terça-feira, 16 de agosto de 2011

sul21 15/08/11 10:50
Compartilhe Movimentos promovem ato contra o Plano Nacional de Banda Larga
Da Redação


Com o objetivo de criticar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) convocou um ato nesta segunda-feira (15) no Sindicato dos Engenheiros, em São Paulo. Os organizadores da manifestação avaliam que o PNBL não garante a universalização da internet e denunciam os temos do acordo. Este ato é apoiado pela campanha “Banda Larga é um direito seu!,” que também reivindica alterações no marco regulatório.

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No final de junho, o governo federal estabeleceu um acordo com as empresas de telecomunicações para garantir banda larga de 1 Mbps a R$ 35 em todos os municípios do país até 2015. “O que à primeira vista pode soar como um avanço, é na verdade um pacote limitado e diferenciado, cheio de restrições escritas em letras miúdas, que está longe de garantir a universalização do serviço”, informa nota do movimento Intervozes, uma das entidades organizadoras do ato.

Além de criticar o PNBL, as entidades propõe que o governo retome o projeto de garantir a banda larga como serviço público (prestado em regime público), volte a investir na Telebrás como instrumento de políticas públicas e retome o diálogo com as entidades do campo popular para pensar um projeto estratégico para o setor.

De acordo com os organizadores do evento, os termos de compromisso assinados são bons para as teles e insuficientes para os usuários. “O plano cria um serviço limitado e diferenciado, que tem franquia de download, promove venda casada com a telefonia fixa e não garante o serviço para todos os cidadãos”, indica a nota.

Na úlitma terça, a CMS e a “Campanha Banda Larga é um direito Seu!” organizaram uma ação na rede social do twitter para a divulgação do ato desta segunda. A hashtag #minhainternetcaiu chegou ao 3º lugar nos Trending Topics Brasil, sendo um dos assuntos mais comentados do Twitter. A ação foi mais uma forma de mobilizar a sociedade contra o acordo entre o governo e as empresas de telecomunicações.

Com informações do Intervozes

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