quarta-feira, 20 de julho de 2011

Policiais tomam saguão do Palácio Piratini e exigem audiência com Tarso
Categoria reivindica mudança na matriz salarial e definição de calendário de pagamentos
Cerca de 100 policiais civis e militares tomaram o saguão do Palácio Piratini, na tarde desta quarta-feira, e exigiram uma audiência com o governador Tarso Genro. Os manifestantes, todos diretores - na Capital e no interior -, do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Policia do Rio Grande do Sul (Ugeirm), da Associação dos Sargentos Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSTBM) e da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), que congrega cabos e soldados , queriam uma resposta quanto à questão salarial.

Os diretores das três entidades foram recebidos pelo assessor de gabinete de Tarso, Celso Alberici. Ficou acertado, de acordo com o presidente da Ugeirm, Isaac Ortiz, que nesta quinta-feira as entidades receberão a resposta quanto a data de uma audiência com o governador. “Dependendo da resposta, o bicho vai pegar”, afirmou Ortiz.

Os policiais se concentraram no hall do Palácio. Segundo os manifestantes, houve invasão do local. O Piratini afirma que os sindicalistas apenas entraram na sede do Executivo gaúcho, pois “não haveria necessidade de uma invasão, uma vez que sempre são recebidos pelo governador”. As entidades já têm um calendário de mobilização no interior do Estado, que culminará com uma passeata em Porto Alegre.

No início da tarde, houve uma reunião dos conselhos das associações de classe – da qual participaram apenas os diretores –, no plenarinho da Assembleia. A discussão foi sobre o piso das duas entidades, que em 2014 chegaria a R$ 3,5 mil. “Reivindicamos aumento de 25% ainda este ano e retroativo a março passado”, disse o presidente da ASSTBM, Alex Caiel. “Também queremos mudança na matriz salarial e definição de um calendário de pagamento dos aumentos, até atingir os R$ 3,5 mil”, ressaltou Caiel. É reivindicado também aposentadoria especial e a criação de novas vagas para promoções.


Fonte: Paulo Roberto Tavares / Correio do Povo

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