sábado, 28 de janeiro de 2012


BEATRIZ FAGUNDES, O SUL
Porto Alegre, Sábado, 28 de Janeiro de 2012.

Ineditismo será demonstrado no dia em que estes grupos de direitos humanos, avançarem na defesa dos direitos, atuando com tamanha força e determinação na defesa das vítimas

Podem me prender! Podem me bater! Mas, eu não mudo de opinião! Nada produz mais adrenalina e indignação neste meu corpo, que já, entre outras coisas, gestou e ofereceu a humanidade dois novos seres humanos para garantir a continuidade da raça na terra, do que fatos como o veiculado ontem a tarde sobre a consideração de um suposto proprietário dos "direitos humanos" no RS, o presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos no Estado, Jair Kriscke, que acompanhou o lamentável, porém não surpreendente episódio de racismo na nossa mui leal e valorosa Porto Alegre, capital do Estado mais racista da federação.

Alguém será capaz de negar? Antes de referir a lamentável trapalhada racista, produzida por uma policial militar, que certamente deverá passar por uma reciclagem, na qual poderá compreender que o fato de ser negro não confere imediata condição de suspeito ou criminoso, exíguo, com o mesmo direito dos ditos representantes dos autodenominados Defensores dos Direitos Humanos, quando e em que circunstâncias eles foram prestar solidariedade e apoio à família do sargento Silvestre, que na Restinga, foi de forma violenta, covarde e sem qualquer possibilidade de defesa assassinado com um tiro certeiro na cabeça, após ter sido reconhecido como integrante (era aposentado) da Brigada Militar?

Ao reconhecer um erro de abordagem, o comando da BM (Brigada Militar) surpreendeu ao abrir o quartel e pedir desculpas públicas aos dois estudantes africanos envolvidos em um suposto caso de racismo, na Capital. A Brigada Militar tem que lamentar um fato desses. "Fazemos questão de recebê-los e pedir desculpas. Se foi como eles relataram, foi lamentável", disse o coronel Altair de Freitas Cunha, subcomandante da BM, no exercício do comando. Tibulle Sossou, 22 anos, e Sagesse Kalla, 21 anos, ouviram as desculpas do coronel Cunha. O racismo no RS é uma praga difícil de ser abolida pela simples razão de que não reconhecemos o problema

Para o presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos no Estado, Jair Kriscke, a iniciativa é pioneira, única e histórica: "Isso é inédito. Um pedido de desculpas. Um exemplo para o Brasil", considerou Jair. Ineditismo mesmo será demonstrado no dia em que estes grupos de direitos humanos, que nasceram no período em que tínhamos presos políticos nas cadeias deste Brasil, portanto, cumprindo com um papel fundamental na defesa da democracia, avançarem na defesa dos direitos, atuando com tamanha força e determinação na defesa das vítimas.

Poderia destacar outros crimes. Fico apenas com a execução sumária, com um tiro implacável e certeiro na cabeça, do sargento Silvestre, aposentado da Brigada Militar, desferido no último domingo em uma padaria no bairro Restinga, que resultou em morte, horas depois, no Hospital de Pronto Socorro. Por acaso o Senhor Jair Krishke foi, em nome dos direitos humanos, ao menos visitar a família, para saber se precisavam de algum apoio? Não! Então, com todo respeito, dispenso como forma de pressão ao Estado, ou mesmo à Brigada Militar a presença dos tais representantes dos direitos humanos, questionando uma lamentável trapalhada produzida por um, ou mais de seus membros nas ruas de nossa Capital.

Quem elegeu essas pessoas como representantes dos Direitos Humanos no Rio Grande do Sul? Quando e onde esta eleição aconteceu, para que eles falem em nosso nome? Por que eles não visitam as vítimas de estupradores, assassinos, sequestradores? Qual o motivo para estarem a postos para defender a integridade física de qualquer preso - mesmo o mais violento - quando a atuação é nula em defesa das vítimas? Uma mulher pode ser estuprada, assassinada, mas seu estuprador e assassino não pode levar nenhum tapa? Até quando teremos que conviver com esta palhaçada? Porque não visitaram a família do sargento Silvestre, que foi executado por marginais na Restinga? Por quê? Tem uma expressão gaudéria que define: "Não me faz te pegar nojo"!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Santana do Livramento cidade diferente


Santana do Livramento cidade diferente na av Don Pedro II 2478 a lampada e diferente ilumina para ceú tentando, creio eu contatos com ET
Nos humanos mortais pagadores de nossos impostos e taxas não temos direito a iluminação.
Minha taxa de iluminação publica varia de R$ 5,80 que sou obrigado a pagar sei que e aplicada para tentar contato com etaterestre ou esta sinalizando para algum avião.

Depois de 30 dias que a lâmpada alumia para cima resolvi ir fazer contato com órgão responsável secretarias dos serviços urbanos no dia 03/01/2012 onde me deram um numero 0485 dizendo ser protocolo que logo seria arrumada,
Ate hoje nada foi feito continua a iluminar para o céu tentando contato com os ET.
Mas o que mais indigna que esta administração do Prefeito Wainer Machado PSB não estão nem ai com as reclamações dos contribuintes
Não esqueçam que vem ai às eleições que alguém do PSB e coligação me aparecem em minha casa pedindo voto .

Pior administração que já passou por Livramento
A coligação Mudança para Todos (PSB, PSDB, PDT, DEM, PR e PMN)

Postei neste blog dia 18 julho 2011 sobre buracos da rua
Santana do Livramento Impostos sem Retorno Av D° PedroII
http://nikyin.blogspot.com/2011/07/santana-do-livramento-impostos-sem.html

ate hoje os buracos continuam pasaram 06 meses e nada da adimistração tomar providencias para ver comos somos tratados pelo adiministrador do municipio de Santana do Livramento
continua buracos na Av Don Pedro II .

RUA JOVENAL CAPILHEIRA que liga BR 158 e Dom Pedro II esta intransitavel.
Livramento tornou-se capital do buracos, cidade sem prefeitto.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

PODER DA POLITICA ,

Vitória da truculência. O jornal JÁ fechou
Por Luiz Cláudio Cunha

O ex-governador gaúcho Germano Rigotto e sua família, enfim, conseguiram: o JÁ, um bravo e pequeno mensário de 5 mil exemplares e 26 anos de vida em Porto Alegre (RS), fechou as portas. Sucumbiu aos dez anos de uma longa, pertinaz perseguição judicial movida pelos Rigotto, que asfixiaram financeiramente um jornal de resistência que chegou a ter 22 profissionais numa redação que hoje se resume a dois jornalistas.

A nota de falecimento do jornal foi dada por seu editor, Elmar Bones da Costa, em amarga entrevista concedida (em 16/1) aos repórteres Felipe Prestes e Samir Oliveira, do site Sul21 (ver aqui). “O caminho natural seria que eu tivesse feito um acordo. Teria resolvido isso e até voltado ao mercado. Mas, eu não tinha feito nada de errado. Fazer um acordo com Rigotto seria trair os próprios princípios do jornal”, explicou Bones, sempre altivo aos 67 anos, com passagens por grandes órgãos da imprensa brasileira (Veja, IstoÉ, O Estado de S.Paulo e Gazeta Mercantil) e pelo comando do CooJornal, o heroico mensário da pioneira Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre. Na ditadura, Bones enfrentou o cerco implacável da censura e dos militares ao jornal alternativo que incomodava o regime. Na democracia, Bones não resistiu ao assédio sufocante das ações judiciais de Rigotto incomodado pelo bom jornalismo.

Generais e políticos, nos governos de exceção ou nos Estados de Direito, são exatamente iguais quando confrontados com as verdades incômodas que sustentam e justificam a boa imprensa. O JÁ ousou fazer isso, em plena democracia, contando a história da maior fraude com dinheiro público na história do Rio Grande do Sul, que carregava nos ombros o sobrenome ilustre de Germano Rigotto. O seu irmão mais esperto, Lindomar, é o principal implicado entre as 22 pessoas e as 11 empresas denunciadas pelo Ministério Público e arroladas em 1995 pela CPI da Assembleia Legislativa gaúcha que investigou uma falcatrua na construção de 11 subestações da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).

O choque de Dilma

Na época, foi um rombo de US$ 65 milhões, que em valores corrigidos correspondem hoje a R$ 840 milhões – mais de 15 vezes o valor do mensalão do governo Lula, o triplo dos desvios atribuídos ao clã Maluf em São Paulo, 21 vezes maior do que o escândalo do Detran que triscou a governadora Yeda Crusius com uma ameaça de impeachment. Em março de 1987, Lindomar Rigotto ganhou na estatal o posto de “assistente da diretoria financeira”, um cargo especialmente criado para acomodar o irmão de Germano. “Era um pleito político da base do PMDB em Caxias do Sul”, confessou na CPI o secretário de Minas e Energia da época, Alcides Saldanha. O líder do governo de Pedro Simon na Assembleia e chefe da base serrana era o deputado caxiense Germano Rigotto.Mais explícito, um assessor de Saldanha reforçou a paternidade ao jornal de Bones: “Houve resistência ao seu nome [Lindomar], mas o irmão [Germano] exigiu”.

Treze pessoas ouvidas pela CPI apontaram Lindomar como “o verdadeiro gerente das negociações” com os dois consórcios, agilizando em apenas oito dias a burocracia que se arrastava havia meses. Uma investigação da área técnica da CEEE percebeu que havia problemas na papelada – documentos adulterados, folhas numeradas a lápis, licitação sem laudo técnico provando a necessidade da obra. Em fins de 1989, Lindomar decidiu sair para cuidar da “iniciativa privada”, comandando com o irmão Julius a trepidante Ibiza Club, uma rede de quatro casas noturnas no Rio Grande e Santa Catarina. A sindicância interna na CEEE recomendou a revisão dos contratos, mas nada foi feito.

A recomendação chegou ao governo seguinte, o de Alceu Collares, e à sucessora de Saldanha na secretaria de Minas e Energia, uma economista chamada Dilma Rousseff. “Eu nunca tinha visto nada igual”, diria Dilma, eletrificada com o que leu, pouco depois de botar o dedo na tomada e pedir uma nova investigação. Ela não falou mais no assunto porque, em nome da santa governabilidade, o PDT de Collares precisava dos votos do PMDB de Rigotto para aprovar seus pleitos na Assembleia. Mesmo assim, antes de deixar a secretaria, em dezembro de 1994, Dilma Rousseff teve o cuidado de encaminhar o resultado da sindicância para a Contadoria e Auditoria Geral do Estado (CAGE), que passou a rastrear as fagulhas da CEEE com auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Ministério Público.

O primo sem perdão

O então deputado estadual Vieira da Cunha, do PDT do governador Collares e da secretária Dilma, hoje deputado federal e forte candidato a ministro do Trabalho da presidente Dilma, propôs em 1995 a CPI que jogaria mais luzes sobre a fraude na CEEE. Vinte e cinco auditores quebraram sigilos bancários, fiscais e patrimoniais dos envolvidos. Em 13 depoimentos, Lindomar Rigotto foi apontado como a figura central do esquema, acusação reforçada pelo chefe dele na CEEE, o diretor-financeiro Silvino Marcon. A CPI constatou que os vencedores, gerenciados por Rigotto, apresentaram propostas “em combinação e, talvez, até ao mesmo tempo e pelas mesmas pessoas”.

A quebra do sigilo bancário de Lindomar revelou um crédito em sua conta de R$ 1,17 milhão, de fonte não esclarecida. O relatório final da CPI caiu nas mãos de outro caxiense, que não poupou ninguém, apesar do parentesco. O petista Pepe Vargas, que foi prefeito de Caxias do Sul e hoje é deputado federal pelo PT, é primo de Lindomar e Germano Vargas Rigotto. “De tudo o que se apurou, tem-se como comprovada a prática de corrupção passiva e enriquecimento ilícito de Lindomar Vargas Rigotto”, escreveu o primo Pepe no relatório final sobre o mano de Germano.

Pela primeira vez, entre as 139 CPIs criadas no Rio Grande do Sul desde 1947, eram apontados os corruptos e os corruptores. Além de Lindomar Rigotto e outras 12 pessoas, a Assembleia gaúcha aprovou o indiciamento pela CPI de 11 empresas, sem poupar nomes poderosos como os da Alstom, Camargo Corrêa, Brown Boveri, Coemsa, Sultepa e Lorenzetti. As 260 caixas de papelão da CPI foram remetidas no final de 1996 ao Ministério Público, transformando-se no processo n° 011960058232 da 2ª Vara Cível da Fazenda Pública em Porto Alegre. Os autos somam 100 volumes e 80 anexos e envolvem 41 réus – 12 empresas e 29 pessoas físicas. E tudo isso corre ainda hoje num inacreditável “segredo de Justiça”. Em fevereiro próximo, o Rio Grande do Sul poderá comemorar os 16 anos de completo sigilo sobre a maior fraude de sua história – até o dia em que um magistrado com a coragem da corregedora Eliana Calmon apareça para acabar com este desatino.

A queda e o tiro

Duas mortes tornaram ainda mais turbulenta a biografia de Lindomar. A primeira morta foi uma garota de programa, Andréa Viviane Catarina, 24 anos, que despencou nua em setembro de 1998 do 14º andar de um prédio no centro de Porto Alegre, a duas quadras do Palácio Piratini, sede do governo estadual, que Germano Rigotto ocuparia cinco anos mais tarde. O dono do apartamento era Lindomar, que ali estava na hora do incidente. Ele contou à polícia que a garota tinha bebido uísque e ingerido cocaína. Os exames de laboratório, porém, não encontraram vestígios de álcool ou droga no sangue da jovem. A autópsia indicou que a vítima apresentava três lesões – duas nas costas, uma no rosto – sem ligação com a queda, indicando que ela estava ferida antes de cair. Três meses depois, Rigotto foi denunciado à Justiça por homicídio culposo e omissão de socorro. No relatório, o delegado Cláudio Barbedo achou relevante citar o depoimento de uma testemunha descrevendo o réu Lindomar como “usuário e traficante de cocaína”.

A segunda morte é a do próprio Lindomar, aos 47 anos, baleado no olho em fevereiro de 1999, quando perseguia o carro dos assaltantes que levaram a renda do baile de carnaval de sua boate, na praia de Atlântida. A bala certeira arquivou o processo pela morte da garota de programa e engavetou para sempre o seu indiciamento na CPI da CEEE. Ficou no ar o mistério de duas mortes que levantaram mais perguntas do que respostas, terreno fértil para o bom jornalismo. O JÁ contou esta intrigante história, sem adjetivos, baseado apenas no inquérito da polícia e nas atas da CPI, compondo uma densa reportagem de quatro páginas retumbantes que ocupou a capa da edição de maio de 2001 sob um título envolvente: “O Caso Rigotto – Um golpe de US$ 65 milhões e duas mortes não esclarecidas”.

O resultado foi tão bom que ganhou os dois principais prêmios jornalísticos daquele ano no sul: o Esso Regional e o ARI, da Associação Riograndense de Imprensa. Todo mundo gostou, menos a família Rigotto. O político ilustre da família, Germano, preparava seu voo como candidato do PMDB ao Piratini e aquele tipo de reportagem, com certeza, não trazia bons ventos. Mas, quem entrou na Justiça contra Bones e o JÁ foi dona Julieta Rigotto, hoje com 90 anos, a mãe do futuro governador e do finado réu da CEEE. Uma ação de calúnia e difamação atribuía a Bones o que era uma conclusão do delegado Barbedo: o envolvimento de Lindomar com o tráfico de drogas. Outra ação, contra o jornal, pedia indenização por dano moral.

Coisa da mamãe

Bones ganhou todas as ações contra ele, em todas as instâncias. Até o promotor Ubaldo Alexandre Licks Flores rebateu o pedido de dona Julieta, em novembro de 2002: “[não houve] qualquer intenção de ofensa à honra do falecido Lindomar Rigotto. Por outro lado é indiscutível que os três temas [a CEEE e as duas mortes] estavam e ainda estão impregnados de interesse público”. Duas semanas depois, a juíza Isabel de Borba Luca, da 9ª Vara Criminal de Porto Alegre, deu a sentença que absolvia Bones: “(…) analisando os três tópicos da reportagem conclui-se pela inexistência de dolo (…) em nenhum momento tem por intenção ofender (…) não se afastou da linha narrativa (…) teve por finalidade o interesse público”. Em agosto de 2003, por unanimidade dos sete votos, os desembargadores do Tribunal de Justiça negaram o recurso da bravíssima dona Julieta. E o caso foi encerrado na área criminal.

Na área cível, contudo, dona Julieta nunca mais perdeu, a partir de 2003, quando Rigotto já era governador. Bones foi condenado em 2003 a indenizar a matriarca em R$ 17 mil. Ele reagiu e, em 2005, a Justiça ordenou a penhora dos bens da empresa. Em 2009, quando a pena já estava em R$ 55 mil, um perito foi nomeado para bloquear 20% da receita bruta de um jornal comunitário quase moribundo. Cinco meses depois o perito foi embora, sem um tostão, penalizado com a visível indigência financeira do jornal. Em 2010, os advogados de Rigotto conseguiram na justiça o bloqueio das contas pessoais de Bones e seu sócio, o jornalista Kenny Braga.

Antes disso, em novembro de 2009, a família Rigotto fizera uma proposta indecente a Bones. Um acordo para pagar os R$ 55 mil em módicas 100 (cem) prestações mensais, a retirada das bancas da edição do JÁ que contava a história de suas desventuras e a publicação de uma nota fundada em duas premissas: “Dona Julieta nunca teve intenção de fechar o jornal” e “a ação não é da família, mas apenas de dona Julieta”. Germano Rigotto, o filho inocente, não aceitava a paternidade do processo. “Isso é coisa da minha mãe”, repetia ele, indignado, replicando o mesmo que dizia José Sarney quando questionado sobre a ação de censura que impede o jornal O Estado de S.Paulo há dois anos e meio de noticiar supostas traficâncias de Fernando Sarney no submundo das verbas federais: “Isso é coisa do meu filho”, repetia Sarney, injuriado, replicando o mesmo que dizia Germano Rigotto…

A censura do bolso

Essa cansativa lenga-lenga jurídica esvaiu a energia que restava do jornal. “A condenação por dano moral é uma coisa completamente absurda”, lembrou Bones na entrevista ao Sul21. “A reportagem que gerou a condenação produziu uma outra sentença, na área criminal do mesmo tribunal, dizendo que a reportagem era correta, de interesse social e não ofendia ninguém. Mas, ao se arrastar, o processo foi gerando efeitos colaterais políticos. Quando começou, em 2002, o Rigotto era candidato ao governo do Estado. Quando houve a decisão, em 2003, ele já era governador. E aí as coisas mudam de figura, porque o jornal foi condenado em função de uma ação movida pela mãe do governador, uma senhora [então] octogenária”.

Bones conta: “Ninguém queria saber os detalhes. Pensavam: ‘o jornal foi condenado, gerou dano moral à mãe do governador, é um jornal desaforado’. Quando fui à audiência, a juíza me tratou como o editor de um pasquim qualquer. Ela nem tinha lido a matéria. Levei os papéis, expliquei, e ela então mudou de postura. Assim, esse efeito se propagou no meio jornalístico e publicitário. No governo, automaticamente, o jornal e a editora foram banidos. Como o governo é o principal anunciante do Estado, estar mal com ele é estar mal com todas as maiores agências de publicidade. Sentimos isso pesadamente. Isso foi somado a um conjunto de fatores conjunturais que nos levou a uma situação de insolvência”.

Bones pega no osso da questão quando lembra o efeito de intimidação generalizada que um processo cível provoca sobre a pauta das redações, um efeito perverso sentido cada vez mais na imprensa brasileira, sufocada pelo que ela chama de “censura pecuniária” de quem recorre cada vez mais aos tribunais para calar eventuais denúncias que contrariam interesses de agentes, políticos e governantes desonestos. “Inicialmente, o objetivo [de Rigotto] era ter uma sentença favorável para poder desqualificar o conteúdo da reportagem e tentar regular a produção de outras… Resolvi entrar com recursos e até hoje não paguei nada. E hoje o jornal não tem mais chão nenhum para negociar”, conta Bones, que tinha conseguido refinanciar suas dívidas pelo Refis da Receita Federal.

“Estava pagando normalmente. Mas aí, com os apertos financeiros em decorrência do processo da família Rigotto, houve atraso no pagamento de algumas parcelas e fomos excluídos do Refis. Entramos na Justiça, ganhamos em primeira e em segunda instância e voltamos para o Refis. Mas houve um recurso da União ao STJ, passados mais de dois anos, e uma outra sentença nos excluiu do Refis. Toda a dívida renegociada venceu e o que voltou para ser quitado, mesmo após cinco anos de pagamentos, com juros, correção monetária e multas, aumentou em dez vezes o valor”.

Uma pauta maldita

Somando e multiplicando tudo, o resultado final dessa conta é o fechamento do JÁ, vítima talvez da mais longa ação judicial contra a liberdade de expressão no Brasil da democracia. Todo esse drama do JÁ e de Elmar Bones, como a roubalheira da CEEE, ainda está envolto num espantoso “sigilo de imprensa”. Ninguém fala, ninguém comenta os detalhes e os antecedentes suspeitos e criminosos que levaram à maior fraude da história do Rio Grande do Sul e à incrível punição de quem a denunciou, não de quem a praticou.

O processo da CEEE se arrasta há 16 anos sob um manto de segredo incompatível com a transparência, a rapidez e a lisura que se exige da Justiça.

Estranhamente, esta é uma pauta que ninguém abraça na imprensa gaúcha e brasileira. Curiosamente, o desfecho final da saga de Elmar Bones e do JÁ não mereceram uma única nota de apoio, mero desconforto ou formal solidariedade de jornais, jornalistas, blogueiros ou entidades antes vigilantes na defesa da liberdade de expressão como ANJ, Abert, ABI, Fenaj, Abraji, ARI, sindicatos e assemelhados.

O que aconteceu com Bones e o JÁ, pelo jeito, não lhes diz respeito. Ou jamais acontecerá com eles.

O que aconteceu com Germano Rigotto, o filho inocente de dona Julieta, todos sabem. Sobreviveu a duas recentes, retumbantes derrotas na sua declinante carreira política.

Em 2006, quando tentava a reeleição como governador, ficou num surpreendente terceiro lugar, perdendo por míseros 16.342 votos a vaga no segundo turno para a noviça tucana Yeda Crusius, que acabaria vencendo o petista Olívio Dutra por 300 mil votos de vantagem.

Em 2010, Rigotto sofreu um baque ainda maior. Disputando uma das duas vagas ao Senado como favorito, acabou ultrapassado por outra novata em política, a jornalista Ana Amélia Lemos, do PP, eleita com 3,4 milhões de votos, um milhão a mais do que Rigotto. O senador mais votado, com quase 4 milhões, foi Paulo Paim, do PT.

Germano Rigotto ainda não informou se tentará algum cargo municipal nas eleições de 2012.

[Luiz Cláudio Cunha é jornalista]
Sul21
http://sul21.com.br/jornal/2012/01/vitoria-da-truculencia-o-jornal-ja-fechou/

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O País dos partidos políticos

Nosso País é realmente um país dos partidos políticos, pena que é uma piada que não tem nada de engraçada, pois não temos educação de qualidade; a saúde dispensa comentários.
A insegurança é responsável pelo alto índice de violência; a pobreza e a miséria, mesmo que o governo procure esconder, sabemos que é gritante em nosso País. Sê nas grandes cidades podemos observar a falta de saneamento básico, imagina nas medias e pequenas cidade como deve ser a falta de saneamento? e por aí afora... Por fim, tudo que precisamos, se desejarmos ter uma qualidade melhor é preciso pagar duas vezes, ou seja, pagamos para o governo através dos impostos e também para as empresas privadas E quando o governo é avaliado estatisticamente possui quase 60% de aprovação. Aí a pergunta que fica é: quem são os responsáveis? Os políticos ou a sociedade como um todo?

Hoje, quem mantém este País funcionando é a classe média (empresários e população) e a classe pobre, pois são elas que pagam impostos em tudo que compram e produzem. São as taxas e os impostos de forma indireta que os governos (partidos políticos) de todas as esferas criam.
É a industria da multa que tem cada vez mais se expandido em todas as atividades e profissões.

Como coloquei acima, são as classes médias e as pobres que mantém os cofres públicos abarrotados de dinheiro, para que sejam divididas grandes partes destes recursos entre amigos, por meio da corrupção. Nos poderes legislativo, executivo e judiciário.
Pois os médios e pequenos empresários pagam os impostos pelos grandes empresários, grandes latifundiários e produtores agrícolas que sabem estrategicamente burlar o governo e não pagam impostos, como também muitas vezes, não pagam nem suas dividas com o Estado.

Amigos dos poderes, burlam nossas leis que já são feitas para beneficiar os grandes empresários financiadores dos partidos políticos.

Não temos mais partidos com interesse do bem comum.

Hoje o interesse dos nossos políticos e:
Colher verba para seu partido, Levar vantagem própria para si e seus parentes (beneficiar alguma empresa que financia sua campanha, empregar mulher, filhos, amigos em outras secretaria para burlar nepotismo etc)
criar suas contas fora do Brasil.
mandar seus filhos estudar fora do Brasil.etc

Nos povo que se explodi....só pagamos. Taxas e mais taxas. Impostos e mais impostos para manter essa corja ate quando não sei que o povo vai agüentar.
Somos a maioria, falta lideres voltado para o povo.
Acorde.

OBS: POLITICO NÃO E LADRÃO.Pegar dinheiro publico não e roubo.. E DISFIO DE VERBA
há há há piada político enrola e não vai preso(prescreve leva 10 anos)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PM assassinado durante serviço em MT revelou 'medo da morte' em carta







O Policial Militar Alex Oliveira Suzarte era um policial militar do estado do Mato Grosso, casado, com três filhos. Após um assalto a uma lanchonete no município de Poconé-MT, em que dois suspeitos fugiram em uma moto, Alex e sua guarnição realizou uma perseguição aos criminosos, que acabaram caindo da motocicleta, e atiraram contra os policiais, acertando Alex no olho. Alex não resistiu, morreu no local.

Por si só, a história é trágica, lamentável, injustificável – como a morte de qualquer agente público que defende direitos expondo sua vida. Mas algo fez a morte de Alex se tornar ainda mais dolorosa e até épica: o soldado deixou uma carta-poema nas mãos de sua esposa dias antes de morrer em serviço. No final do texto, ele diz: “Esse texto eu dedico a todos os policiais que, como eu, só desejam voltar para casa vivos”.


Leiam a íntegra

Enquanto todos dormem, eu estou em lugares inimagináveis, matagais intransponíveis, bueiros fétidos, casas abandonadas, entre outros lugares a que alguém normal se recusaria ir;

Enquanto todos dormem, eu estou em alerta máximo, tentando não apenas defender pessoas que nunca vi, nem mesmo conheço, mas também tentando sobreviver;

Enquanto todos dormem no aconchego de suas casas debaixo dos cobertores, eu estou nas ruas debaixo da forte chuva, com frio e cansado madrugada adentro;

Enquanto todos dormem, eu estou travestido de herói e mesmo não tendo superpoderes estou pronto para enfrentar o perigo, para desafiar a morte e, ‘quiçá, sobreviver’;

Enquanto todos dormem, eu estou dividido entre o medo da morte e a árdua missão de fazer segurança pública;

Enquanto todos dormem, eu sonho acordado com um futuro melhor, com o devido respeito, com um justo salário, com dias de paz, mas principalmente com o momento de voltar para casa e de olhar minha esposa e meus filhos e dizer-lhes que foi difícil sobreviver a noite anterior, que foi cansativo e até frustrante, mas que estou de volta e que tenho por eles o maior amor do mundo.

Esse texto eu dedico a todos os policiais que, como eu, só desejam voltar para casa vivos.

Alex Oliveira Suzarte

O pai de Alex, embora sofra com a perda, deu a seguinte declaração sobre o homem que matou seu filho: “Esse desalmado ainda não está preso. Eu não quero saber quem é, mas já o perdoei. Até porque a raiva não vai trazer meu filho de volta”.

Triste fim.

reportagem completa:


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Controladoria Geral da União nos municípios? Que tal?




Na Carta aberta 001 do dia 17 sugeri a mudança do nome da Câmara de Vereadores para Secretaria Parlamentar de Assistência Social. Alguns leitores, companheiros do PT, acharam que era uma brincadeira. Na verdade, uma proposta como esta caberia na reforma política que está sendo discutida no Congresso Nacional. As Câmaras de vereadores, na maioria dos municípios, brasileiros agem de forma semelhante à de Águas Lindas. Não faria falta nenhuma se fossem extintas, ou acabassem com a função fiscalizadora dos vereadores, já que não fiscalizam mesmo.
Pensem comigo: ... A maior parte do dinheiro que entra nos cofres das prefeituras vem do FPM , Fundo de Participação dos Municípios. A aplicação deste fundo "deveria" ser fiscalizado pela CGU, Controladoria Geral da União. Pois bem ... Tirando esse poder fiscalizador dos vereadores sobraria verba para se convocar concurso público e instalar um órgão fiscalizador subordinado à CGU em todos os Municípios. Poderia até continuar existindo vereadores, com salários bem menores que os atuais e a economia feita poderia ser investida na contratação de assistentes sociais, profissionais preparadas para fazer o que os vereadores fazem mal feito, só para ganhar voto.




A CGU nos municípios poderia funcionar como um parlamento, ou seguindo o modelo dos tribunais, com juízes , fiscais ou promotores, todos concursados, reunidos em sessão pública, para abrir , julgar ou dar início a processos. Se a reforma política fizer algo parecido, é bom lembrar que os membros deste órgão não poderia ser eleitos, mas concursados, igual juiz. Desta forma, com o povo tendo acesso aos debates, julgamentos e
encaminhamento das denúncias para a justiça poderíamos diminuir grande parte da corrupção no Brasil.

Que tal um órgão permanente da CGU - Controladoria Geral da União nos Municípios?

RESUMO
Proponho transformar as Câmaras de vereadores em Secretarias Parlamentares de Assistência Social. Esta proposta caberia na reforma política que está sendo discutida no Congresso Nacional.




Muita câmara de vereadores, não fariam falta se fossem extintas. Que tal se acabarmos com a função fiscalizadora dos vereadores, já que não fiscalizam e delegar esta função para um órgão da CGU a ser instalado nos municípios?


Código do texto: T3455926
Marcos Barbosa
Águas Lindas de Goiás/GO - Brasil, 55 anos




OBS:charges ilustrativa da internet.

domingo, 22 de janeiro de 2012

ORÇAMENTO: DELES PARA ELES PRÓPRIOS


DELES PARA ELES PRÓPRIOS. OPINIÃO, O Estado de S.Paulo - 22/01/2012

Orçamento de governo é como cobertor curto. Se puxa para cima falta em baixo e vice-versa. Nunca há recursos suficientes para atender a todas as demandas, inclusive algumas prioritárias. O Palácio do Planalto já anunciou que o orçamento deste ano deverá sofrer um corte de cerca de R$ 60 bilhões. Mas toda regra tem exceção e no Brasil existe uma demanda por dinheiro público que jamais deixa de ser atendida: a dos partidos políticos. Um conchavo parlamentar acaba de garantir a dotação, no Orçamento de 2012, de mais R$ 100 milhões - isto é, de mais 44,5% do total originalmente previsto - para o Fundo Partidário. Assim, os contribuintes desembolsarão este ano um total de R$ 324,7 milhões para pagar as contas dos quase 30 partidos políticos oficialmente reconhecidos.

Esse privilégio orçamentário reservado aos partidos políticos se explica, primeiro, pelo fato de que se trata de uma questão na qual os políticos se julgam no direito de decidir em benefício próprio. Este escandaloso aumento de mais de 45% na dotação do Fundo Partidário foi articulado, com a discrição conveniente, entre lideranças partidárias do governo e da oposição no Congresso. É claro que o Poder Executivo, que não hesita em passar a tesoura em verbas previstas até para investimentos prioritários, poderia vetar, pelo menos parcialmente, esse verdadeiro abuso. Houve até rumores de que a presidente Dilma Rousseff não teria ficado satisfeita com mais essa lambança com o dinheiro público. Mas já foi persuadida de que não vale a pena mexer nisso. Afinal, é ano eleitoral e o melhor é deixar o barco correr e garantir o maciço apoio partidário de que o governo desfruta nas duas Casas do Parlamento. Essa, aliás, tem sido a atitude de Dilma em todas as ocasiões em que há a possibilidade de conflito com a base aliada.

O Fundo Partidário Nacional foi criado pela Constituição de 1988 com o propósito de evitar ingerência do poder econômico nas decisões partidárias. Mas ficou aberta a possibilidade de os partidos arrecadarem recursos de corporações privadas para as campanhas eleitorais. Ou seja, o poder econômico não pode dar dinheiro para a manutenção dos partidos, mas tem toda a liberdade de cacifar as candidaturas de sua preferência para cargos executivos e legislativos. Teria sido mais "cidadã" a Carta Magna, se os constituintes tivessem tido o discernimento e a coragem de ir mais fundo na questão, estabelecendo que os partidos políticos, entidades privadas de direito público, devem ser mantidos, inclusive no que diz respeito à realização de campanhas eleitorais, exclusivamente pela contribuição individual dos cidadãos, pessoas físicas a eles filiados ou seus simpatizantes. Partido político não pode depender dos interesses econômicos de empresários nem deve se nutrir nos úberes fartos do Estado.

É claro que, habituados ao exercício de privilégios e regalias historicamente conquistados no exercício de uma mentalidade autoritária e patrimonialista, os políticos brasileiros - esses mesmos que acabam de se conceder um presentinho adicional de R$ 100 milhões - dificilmente admitirão a hipótese de exercer sua nobre missão com austeridade. No limite, alegam que agem dentro da lei - a lei feita por eles próprios e, frequentemente, para eles próprios -, mesmo quando agridem os mais elementares princípios do bom senso e da ética.

Infelizmente, nem com o Poder Judiciário o País tem podido contar plenamente para conter os abusos da política partidária.

O Congresso Nacional definiu, em 1995, um critério de proporcionalidade para o acesso dos partidos políticos aos recursos do Fundo, estabelecendo a chamada cláusula de barreira destinada a limitar - com base na representatividade expressa nos votos recebidos por legenda - o número de partidos com direito a usufruir desse benefício. Não seriam, então, mais do que meia dúzia.
Mas o STF decidiu que a cláusula de barreira era inconstitucional.

Em consequência, hoje quase 30 partidos oficialmente reconhecidos são subsidiados por recursos públicos. E pelo menos outros 30 estão na fila para obter a mesma regalia.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Pedágios - A matemática está errada?


publicado por sul 21 Por Gilberto Beltrame

Vou fazer uma pequena análise da questão dos pedágios que esta sendo debatido agora pelo governador Tarso Genro.

O PT foi contra esse sistema de pedágio desde a sua implantação pelo governo Brito.
Quem não lembra a campanha de 1998, onde Olívio é o caminho e Brito é o pedágio .
Nas notícias até agora temos a seguinte equação matemática: há muito tempo que as praças de pedágios estão cobrando R$ 6,00, agora as concessionárias dizem que podem permanecer com as praças se o governo der a prorrogação pelo valor de R$ 4,40 e ainda oferecem milhões de reais de investimento. Com isso temos a seguinte conclusão, quando dinheiro essas concessionárias saquearam do povo gaucho nesses últimos 15 anos se agora, para permanecer com a “boquinha”, oferecem a diminuição da tarifa e propõem investimentos maiores que os já postos até aqui, e mesmo assim continuarão com lucro, pois obviamente essas empresas extremamente capitalistas continuarão a ter seus lucros, ou achamos que daqui pra frente elas vão trabalhar no prejuízo?

Essa diferença de R$ 1,60 é o lucro muito além do lucro, pois agora elas podem abrir mão dessa parcela excessiva já que estão ameaçadas de perder as concessões, e para não perder tudo, abrem mão de 27% do valor total da tarifa, que deve ser 100% do seu lucro aproximadamente.

Nesses 15 anos quanto bilhões o povo gaucho pagou a essas empresas, que poderiam ter ficado no bolso do contribuinte e gerado mais consumo em setores essenciais da vida humana, isso sem contar que o contribuinte ainda paga outras vezes, pois cada vez que compra o pão na padaria, no preço do mesmo esta incluído o valor do pedágio das matérias primas e assim numa lógica que não tem fim.

Como militante petista não posso aceitar mais essa do governo Tarso, onde tudo que fomos contra, agora podemos relativizar, isso é nos dizeres da oposição e um “calote eleitoral”.

Gilberto Beltrame é advogado.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Carta ao Supremo Tribunal Federal

Escrito por Félix Maier | 19 Janeiro 2012

Prezados Ministros do STF,


Todos os brasileiros não comprometidos com a roubalheira petista esperam que cada um dos senhores ministros do Supremo cumpra com sua obrigação constitucional, no sentido de evitar que o dito processo do mensalão atrase de tal forma que os crimes dos malfeitores sejam prescritos.

A maioria dos senhores já decepcionou os brasileiros de bem, dos que realmente trabalham pela grandeza da Pátria, quando do nefasto desfecho sobre a TI Raposa Serra do Sol, um verdadeiro crime de lesa-pátria - para não dizer um crime racista, já que índios e não-índios não podem mais conviver no mesmo território onde há séculos havia uma miscigenação que só fazia engrandecer o Brasil, como modelo de convívio entre "raças" para o mundo.

Parabéns aos ministros César Peluso e Ayres Brito, por se posicionarem contra as artimanhas do ministro Lewandowsky, responsável pela revisão do processo, o qual deu a entender que deseja levar o mesmo em banho-maria até 2013 (disse que levaria todo o ano de 2012 para ler o extenso processo), de modo a beneficiar os réus, com os quais mantém ligações ideológicas (Lewandowsky foi o único ministro do STF a votar contra o recebimento da denúncia de formação de quadrilha contra José Dirceu).

Confiamos, todos nós brasileiros, que o STF conclua o mais rápido possível esse processo de rapinagem federal e coloque na cadeia todos os culpados por um longo período de tempo.

Infelizmente, o procurador-geral da República não encaminhou ao STF o nome do chefão da quadrilha dos "40 ladrões", que atende pela alcunha de "Lula", o verdadeiro responsável pela roubalheira, ainda que sempre tenha repetido - como o trio de macacos que tampam os olhos, os ouvidos e a boca -, dizendo que nada sabia, nada poderia dizer sobre o que nunca ouvira falar.

A imprensa, que não é golpista, mas adestrada, nada disse sobre o chefão do mensalão, quando este enviou mais de 12 milhões de cartas a aposentados e pensionistas de todo o Brasil, oferecendo, a juros baixos, empréstimos consignados via Banco BMG, o Banco Mensalão do Governo, origem de toda a maracutaia mensaleira. De banquinho de fundo de quintal, o BMG cresceu rapidamente e ostentou o distintivo petralha em 17 clubes de futebol em 2011. Quanto o PT arrecadou junto ao trio Marcos Valério-BMG-Banco Rural?

Enfim, está na hora de o STF colocar gente graúda na cadeia. A chance é essa. Não decepcionem, senhores ministros, a população brasileira ordeira, que espera que o Supremo Tribunal Federal se paute pela ética e pelos bons constumes, não pelo compadrismo ideológico que temos visto nos últimos anos, passando a mão na cabeça de malfeitores.


Atenciosamente,

Félix Maier

Brasília, DF, 17 de janeiro de 2012.

http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/12749-carta-ao-supremo-tribunal-federal.html

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Polícia recolhe mais de 800 embalagens com validade vencida em supermercado da Capital

A Polícia Civil apreendeu 11 carrinhos cheios com produtos vencidos no Supermercado Nacional da avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, no bairro Cidade Baixa, na tarde desta terça-feira, na Capital.
A Delegacia de Proteção aos Direitos do Consumidor (Decon) chegou ao estabelecimento seguindo a denúncia de um cliente que postou na rede social Facebook a foto de uma carne com data de fabricação do dia posterior ao da venda no balcão.

Os internautas ironizaram, batizando a mercadoria de "carne do futuro". Conforme o titular da delegacia, Fernando Soares, o gerente e os diretores responderão por venda de produto impróprio para o consumo. Os policiais foram disfarçados ao estabelecimento e apreenderam em torno de 845 embalagens, incluindo cerca de 40 pacotes de amendoins vencidos desde agosto do ano passado. Entre os produtos recolhidos, iogurtes, massas, farinha e arroz.

No primeiro fim de semana de janeiro, uma fiscalização do Procon RS autuou os quatro estabelecimentos da Rede Walmart no litoral Norte também pela mesma irregularidade. Produtos como requeijão, linguiça, mortadela e margarina foram recolhidos com prazo de validade vencido.

fonte radio guaiba

comentário niky

quando Van fiscalizar em Santana do livramento RS.
OBS:esta precisando tem que ser fiscais de fora. ha ha ha
venha alguém da saúde do estado não local.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Postes no meio da estrada



silvana mabnabosco moreira

No começo do mês de dezembro de 2011, as obras de asfaltamento que ligam o Bairro São Caetano até a Igreja de São Marcos da Linha Feijó, realizadas através do PAI (Programa de Asfaltamento do Interior), foram aparentemente concluídas, visto que até a sinalização foi pintada no chão, conforme mostram as fotos que estou enviando. Mas ainda não ocorreu a solenidade de entrega do asfalto para a referida comunidade.

Acontece, no entanto, um fato que se não fosse extremamente perigoso, seria no mínimo curioso:

O que está no lugar errado, a estrada ou o poste de luz?

E de quem é a responsabilidade de ter feito a estrada deixando o poste de luz bem no meio dela?

E se acontecer algum acidente, de quem é a responsabilidade?

Sabemos que temos nevoeiro e neblina em Caxias do Sul, desta maneira a visibilidade é péssima!

Conto com a sua ajuda para agilizar a solução deste grande problema que infelizmente só poderá acarretar graves acidentes.

A nós moradores da localidade, por enquanto, só resta torcer para que que não aconteça nenhum acidente, antes que as devidas providências sejam tomadas.

Certa de que posso contar com a ajuda deste importante jornal, veículo da mais elevada importancia para a comunidade caxiense e da região, ficarei aguardando uma solução.

Contraponto

Por meio da assessoria de imprensa, o secretário de Planejamento Paulo Dahmer envia resposta:

"A obra de pavimentação da estrada municipal São Caetano a São Marcos da Linha Feijó teve ordem de início em 06 de maio de 2011, com prazo de conclusão em 06 de fevereiro de 2012. A empresa contratada para a execução desta obra é a Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (CODECA), e é a empresa que responde pela obra durante a sua execução. O contrato em execução prevê o deslocamento de postes ao longo desta estrada municipal. No entanto, para tal deslocamento, há a necessidade de aprovação de projeto pertinente junto a concessionária de energia elétrica da região, e a devida liberação para o serviço, sem os quais não é possível esta movimentação. O pedido de aprovação de projeto e a liberação para a execução de deslocamento dos postes é de 15 de setembro de 2011 (protocolo EI 21047/11). A efetiva aprovação do projeto é de 09 de janeiro de 2012. O pedido de liberação para o deslocamento dos postes se dá através do site da concessionária de energia elétrica da região, e ainda não está disponível para agendamento para desligamento da rede elétrica. Quanto a questão da segurança da via durante a execução, a empresa CODECA foi notificada a reforçar a sinalização vertical, para informar o usuário desta via. A Secretaria do Planejamento é encarregada de fiscalizar a obra."

http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/jsp/home.jsp?&secao=detalhe&localizador=Pioneiro/Pioneiro/Leitor-Reporter/12140&uf=1&local=1§ion=Leitor-Reporter&mode=

Estes são os nossos representantes.-Deveriam ser exemplo para população

Deputado federal gaúcho do PT é flagrado com CNH suspensa no Alto Jacuí–17.1.2012

O deputado federal Dionilso Marcon (PT-RS) foi detido, na noite desta segunda-feira, por conduzir com habilitação suspensa. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Cruz Alta, no Alto Jacuí, o parlamentar foi parado depois de realizar uma ultrapassagem em local proibido no km 196 da BR-158, em perímetro urbano.
O legislador, que cumpriu mandato de 12 anos na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e está na sua primeira legislatura no Congresso da República, foi encaminhado para a Delegacia de Polícia para o registro do flagrante. Marcon teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida.
No sistema, os agentes da PRF e da Civil descobriram que o petista possui 101 infrações, de vários tipos.
O parlamentar foi liberado.

A reportagem da Rádio Guaíba procurou o político que não atendeu o seu celular.

Fonte: Jerônimo Pires/Rádio Guaíba



Vereador é preso após jogar cerveja em viatura da BM em Cacequi

Policiais foram confrontados pelo político ao abordar carro de som que perturbava a população durante a madrugada
O vereador de Cacequi Dionizio Prates de Oliveira (PTB) foi preso por desacato, desobediência e resistência à Brigada Militar, na madrugada desta segunda-feira, no Centro do Estado. O político, de 61 anos, atirou cerveja no banco da viatura dos policiais e investiu contra os agentes, arrancando botões da farda de um deles.

A situação ocorreu depois que a polícia foi acionada na rua Duque de Caxias, Centro da cidade, por denúncias contra um carro de som que perturbava os moradores no meio da madrugada. Ao abordarem o motorista do veiculo, Oliveira confrontou os brigadianos e atirou o copo na viatura.
O vereador foi levado à Delegacia de Polícia para prestar depoimento.

Fonte: Renato Oliveira/Rádio Guaíba
correio do povo

sábado, 14 de janeiro de 2012

O espantoso silêncio sobre Nem

13 de janeiro de 2012 por João Bosco Leal


comentário » .João Bosco Leal

Dois meses atrás a imprensa brasileira divulgou, com muitas manchetes, a prisão do traficante Antonio Bonfim Lopes, conhecido como Nem, ocorrida em 10 de Novembro de 2011.

Quando tentava fugir do cerco policial à Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, onde era o chefe do tráfico de drogas, o carro onde o traficante era transportado foi interceptado e os dois homens que estavam no veículo se negaram a abrir o porta-malas do mesmo, onde estava Nem.

De acordo com as declarações dos policiais, os dois se apresentaram como um funcionário da embaixada do Congo e um advogado e que, diante na negativa em abrir o parta-malas, teriam decidido escoltá-los até uma delegacia.

Durante o trajeto, porém, os ocupantes do carro pararam na região da Lagoa e propuseram pagar entre R$ 20 e 30 mil reais para que os policiais os deixassem ir embora. Com a recusa, a proposta chegou a R$ 1 milhão de reais.

A Polícia Federal foi chamada, o porta-malas aberto, o traficante detido e com o apoio da Coordenadoria dos Recursos Especiais (Core) na ação, levado em comboio para a sede da Polícia Federal na Zona Portuária do Rio, com toda a imprensa acompanhando.

Tamanho aparato policial, a enorme divulgação e a posterior entrevista coletiva dada pelo secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, determinava a importância da prisão.

Declarações de que a espinha dorsal do tráfico havia sido quebrada, que o maior traficante do Rio estava preso e a importância de sua prisão para se chegar outras centenas de nomes envolvidas com o tráfico foram dadas para todos os veículos de comunicação.

Após sua prisão e também de sua mulher, Danúbia de Souza Rangel, ocorrida quinze dias depois, soube-se que o traficante movimentava R$ 100 milhões por mês e que metade desse movimento era destinado à corrupção policial.

Mesmo para o chefe do tráfico, é muito dinheiro para crermos que não existem pessoas muito mais poderosas por detrás dele, um homem com baixíssima instrução e que mesmo movimentando todo esse dinheiro, continuava vivendo na favela e usufruindo muito pouco desse volume de dinheiro, o que não condiz com o comportamento humano natural de melhorar seu padrão de vida a cada elevação nos ganhos.

Pessoas muito mais poderosas e influentes é que são os verdadeiros chefões, que dominam o mercado da droga no Rio de Janeiro e outros em outras partes do país, mas que não aparecem. Colocam os “Nem” como sendo os chefes parta que estes façam o serviço sujo por eles enquanto isso lhes interessar. Quando contrariados, esses chefões simplesmente “eliminam” o chefe, substituindo-o por outro que siga suas regras.

Em uma roda de amigos no fim do ano, um médico, analisando o poder e a influência das pessoas envolvidas tanto no tráfico como no consumo, lembrou de como um assunto dessa magnitude já estava totalmente abafado menos de dois meses depois, sem mais nenhum tipo de comentário por qualquer veículo de comunicação da imprensa brasileira.

Nem as declarações dadas pelo Secretário de Segurança Pública, de que agora saberiam mais sobre o tráfico, tiveram continuidade na imprensa. O que Nem disse? O que foi descoberto? Porque o silêncio? A podridão é tão grande que a população brasileira não pode saber? Onde está a democracia e a liberdade de imprensa? Ou ela também foi corrompida?

O silêncio sobre o assunto “traficante Nem” é uma prova inconteste, de que a podridão em nosso país atingiu níveis inconfessáveis

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Proposta assegura recursos para custeio de iluminação pública por prefeituras

03/01/2012 09:23
Arquivo/ Leonardo Prado





Leopoldo Meyer quer evitar repasse de custos para contas de energia.



A Câmara analisa o Projeto de Lei 2116/11, do deputado Leopoldo Meyer (PSB-PR), que destina pelo menos 15% dos recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) aos municípios para custeio da manutenção das redes de iluminação pública. A proposta altera a Lei 5.655/71, que trata da remuneração dos concessionários de serviços públicos de energia elétrica.


A RGR é uma espécie de fundo administrado pela Eletrobrás, constituído por valores decorrentes de quotas anuais de reversão, pagas pelas concessionárias. A finalidade é prover recursos para indenizar as concessionárias pela reversão dos bens em que investiram e que retornam ao patrimônio público após o decurso do prazo da concessão.
O autor do projeto lembra que parte dos recursos da RGR são provenientes de um encargo embutido nas contas de energia. "Ou seja, a RGR é indiretamente mantida pelos usuários de energia elétrica".


O deputado argumenta que os investimentos da Eletrobrás com recursos da RGR são inferiores ao valor do fundo, "o que, em verdade, acaba por agregar custos desnecessários aos usuários e evidencia uma manobra para reforçar o superávit primário da União". Assim, de acordo com Leopoldo Meyer, o objetivo do projeto é desonerar o contribuinte, evitando que ele seja duplamente tributado pela prestação dos mesmos serviços.


Transferência de responsabilidade Leopoldo Meyer ainda ressalta que resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – 414/10 – prevê a transferência, em setembro de 2012, da propriedade de toda a infraestrutura de iluminação pública das distribuidoras de energia elétrica para os municípios, que assim vão ficar com a responsabilidade pelos reparos e manutenção dos equipamentos. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) prevê um acréscimo de despesa anual dos municípios da ordem de 28%.Ele argumenta que a maioria dos municípios não terá condições financeiras ou técnicas para assumir a responsabilidade total pelos serviços de iluminação pública.



A consequência, segundo ele, será o repasse do custo para o bolso do contribuinte. Em razão disso, ele considera indispensável a implementação de um novo mecanismo de financiamento para minimizar os impactos no bolso do contribuinte.
TramitaçãoO projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Minas e Energia; Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania



PL 2116/2011 Inteiro teor Projeto de Lei
Situação: Aguardando Parecer na Comissão de Minas e Energia (CME)



O BANDIDO E O TEMPERINHO

WANDERLEY SOARES, REDE PAMPA, O SUL
Porto Alegre, Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2012.

Histórico de Papagaio aponta para novos desafios que ele, potencialmente, oferece

O assaltante profissional, especializado em agências bancárias, Cláudio Adriano Ribeiro, consagrado como Papagaio, não por seus voos para fora dos presídios, mas por seu nariz levemente adunco, está, desde ontem, em repouso seguro e passageiro na Penitenciária Modulada de Montenegro, no agradável Vale do Caí. Ele chegou ao RS escoltado por policiais de Santa Catarina. O bandido foi recapturado em Brusque, naquele Estado, na véspera de Natal, durante um churrasquinho que curtia com amigos. De Brusque, ele seguiu para uma cadeia de Florianópolis e por determinação da Justiça catarinense, contra a sua vontade, retornou ao Rio Grande, pois aqui ele cometeu seus crimes de maior gravidade. Nos planos de Papagaio, mesmo preso, ele passaria este verão em Floripa. Sigam-me

Temperinho

Há bandidos que se consagram em seu universo e diante da sociedade de cidadãos comuns simplesmente em consequência de seus delitos. Papagaio tem se destacado muito além disso. Conta em sua carreira com um rosário de assaltos, inclusive com assassinato. Adorna essa história com o trabalho plenamente legal de seus advogados, que conseguiram até mesmo a progressão para o regime semiaberto depois de ele, modestamente, na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, ter trabalhado na cozinha picando temperinho verde. Mais do que isso, ao fugir por seis vezes do sistema penitenciário, ganhou espaços amplos, generosos na mídia e prometeu até trabalhar e voltar a estudar.

Da minha torre, entendo que depois de uma carreira dessas é difícil alguém pretender e conseguir mudar de profissão. Condenado

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

- Sucateamento ou mal administração do DAE - Santana do Livramento adota racionamento de água

-Santana do Livramento adota racionamento de água

Medida atinge 46% dos consumidores da cidade
O Departamento de Água e Esgotos (DAE) de Santana do Livramento, na Fronteira Oeste, determinou nesta quarta-feira o racionamento de água em vários bairros da cidade. A medida atinge principalmente as áreas de abrangência do sistema Hidráulica (Centro) e em pontos mais altos do município. A estiagem já atinge mais de um milhão de pessoas em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, com 188 municípios em situação de emergência e outros 31 emitiram Notificação Preliminar de Desastre (Nopred).

Segundo o prefeito Wainer Machado, o consumo elevado neste período marcado por temperaturas altas provocou o esvaziamento dos reservatórios, motivando a decisão. "Não havia outra forma para contornar o problema, esperamos agora que a população também faça sua parte e ajude, economizando e evitando o desperdício", salientou.

O prefeito aconselha a população a evitar lavar pátios ou calçadas durante o verão. O racionamento abrange cerca 40% das 26 mil economias e vai permanecer até que as reservas do DAE sejam recarregadas. "Não queremos que os reservatórios fiquem vazios, por isso teremos que fechar os registros até que as reservas sejam mantidas e permitam abastecer a todos os bairros", disse o prefeito.

Estão incluídas no racionamento as comunidades dos bairros Wilson e Alexandrina, que ficarão sem água das 15h às 20h, centro e arredores (das 14h às 21h), Jardim Umbu (das 16h às 20h) e Zona Altíssima – Avenida Paul Harris (das 16h às 22h).

O DAE entrou nesta quarta-feira com pedido de licenciamento na Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) para construção emergencial de um novo poço artesiano nas imediações da Caixa D'água, no bairro Wilson. A obra avaliada em R$ 300 mil será custeada com recursos próprios do DAE e servirá para elevar a produção dos reservatórios que abastecem pontos altos daquela região. Livramento é abastecida por um conjunto de 38 poços artesianos.

A água extraída do Aquifero Guarani abastece os reservatórios que levam a água aos bairros. Nesta quarta, trabalhadores do DAE reativaram um poço artesiano na Hidráulica. A unidade de captação servirá para reforçar o abastecimento do reservatório que abastece a área central.



Fonte: Jango Medeiros / Correio do Povo com modificação






ONU DIZ QUE ACESSO À ÁGUA POTÁVEL É DIREITO HUMANO
Em: 28/07/2010


Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.


Resolução da Assembleia Geral recebeu 122 votos a favor, 41 abstenções e nenhum voto contra; quase 900 milhões de pessoas vivem sem água limpa em todo o mundo.



O acesso à água limpa e ao saneamento básico faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, uma agenda para erradicar ou reduzir males sociais até 2015.
 
Direito básico
Uma resolução das Nações Unidas, aprovada , declarou o acesso à água potável e ao saneamento básico um direito de todo ser humano. Segundo o documento votado pelos países-membros da ONU, na Assembleia Geral, é motivo de extrema preocupação o fato de 884 milhões de pessoas não terem acesso à água potável.





Prepare-se a lei da palmada é igual: mulher terá de indenizar filha de 13 anos após bater na menor"


Prepare-se a lei da palmada é igual: mulher terá de indenizar filha de 13 anos após bater na menor

Castellón/Espanha – A Justiça espanhola condenou uma mulher a indenizar a filha de 13 anos por maus tratos, segundo sentença anunciada nesta semana. A mãe espancou a garota, após esta se recusar a lavar os pés antes de colocá-los no sofá.
O juiz do tribunal da cidade de Castellón decidiu ainda que “a mulher não poderá se aproximar da garota a uma distância inferior a 200 metros pelo período de um ano, até mesmo na rua”.
A mãe, que foi denunciada por vizinhos, terá também de cumprir pena de 33 dias de trabalho comunitário. O caso, ocorrido em 2007, foi julgado no fim de 2010. A sentença, no entanto, foi anunciada na última segunda-feira (09).
O desfecho do caso ganhou repercussão na Espanha em meio a uma campanha do governo para a prevenção de agressão de menores. A campanha pede que a população intervenha quando assistir qualquer caso de violência a crianças.

ConflitoA Justiça estipulou a indenização em valor equivalente a R$ 500. Caso não cumpra a sentença, a mãe deverá passar três meses e 23 dias na prisão. Uma das testemunhas de acusação foi o avô da menor, que cuidará da neta durante o período em que ficará afastada da casa materna.
De acordo com o tribunal, o avô relatou que sempre houve conflito entre mãe e filha e que ambas chegaram a ser tratadas por um psicólogo. A situação, no entanto, nunca tinha chegado a agressões graves. O avô contou ainda que ele chegou a intervir diante de outras ameaças de espancamento feitas pela mãe.
Após a sentença, a mãe tentou agredir a filha outra vez, revoltada com a decisão da Justiça. A mulher condenada terá de pagar os gastos do processo e ficará proibida de ter acesso a qualquer tipo de arma durante o período de um ano. (http://routenews.com.br/index/?p=10021)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Pedágio urbano está autorizado



publicado-pioneiro 11-o1-2012 nº 11266

Lei da Mobilidade Urbana, sancionada agora pela presidente Dilma, entra em vigor em abril

Brasília – Os municípios poderão cobrar pedágio para diminuir o trânsito de automóveis em áreas urbanas, segundo a Lei de Mobilidade Urbana, sancionada semana passada pela presidente Dilma Rousseff. A lei entra em vigor em abril, 100 dias após a sanção, que foi no dia 4 de janeiro. Um dos principais objetivos é estimular o transporte coletivo e reduzir a emissão de poluentes.A nova lei autoriza a cobrança de tributos pelo uso da infraestrutura urbana com o objetivo de “desestimular o uso de determinados modos e serviços de mobilidade”. A receita gerada pelo pedágio ou outra forma de tributação deve ser destinada ao transporte coletivo, como a concessão de subsídio público à tarifa.

As novas regras de incentivo ao transporte coletivo podem não entrar em vigor antes da Copa do Mundo de 2014, porque os municípios têm prazo até 2015 para se adequarem a elas. As 1.663 cidades brasileiras com mais de 20 mil habitantes terão de elaborar planos de mobilidade urbana. E as cidades que não cumprirem o prazo de três anos podem ser punidas com a suspensão dos repasses de recursos federais ao setor.Hoje, apenas municípios com mais de 500 mil habitantes eram obrigados a ter planos de mobilidade e nem todas as 38 cidades com esse perfil têm políticas para o setor. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) alerta que “fazer a lei pegar” é um dos principais desafios.

Hoje, os municípios já são autorizados a subsidiar o transporte coletivo, mas o subsídio só vale na Região Metropolitana de São Paulo e metrôs, segundo o Ipea.– A lei também fornece meios para que a sociedade possa questionar investimentos associados ao incentivo do uso do automóvel – ressaltou o pesquisador do instituto, Alexandre Gomide.Ele cita investimentos em viadutos e pontes em lugar de melhorias diretas no transporte coletivo.


_O espírito da lei é tornar cada vez mais difícil a vida de quem usa automóvel de maneira excessiva – completou.


11/01/2012 N° 11266
OPINIÃO DA RBS

O desafio da mobilidade urbana
Vem aí mais uma polêmica relacionada ao trânsito das grandes e médias cidades. A presidente Dilma Rousseff acaba de sancionar a Lei de Mobilidade Urbana, que permite aos municípios cobrar pedágio para diminuir o tráfego de automóveis nas áreas mais movimentadas.

A receita do novo tributo pelo uso da infraestrutura urbana será aplicada no transporte coletivo, como subsídio público às tarifas. Embora os municípios tenham prazo para se adequar à nova legislação, que prevê também estímulo ao uso de bicicletas, já se percebe uma inversão de valores na proposta: antes de induzir os cidadãos a usar transporte público, por meio de restrições e penalizações a veículos particulares, é impositivo que os governantes ofereçam alternativas qualificadas para a mobilidade das populações.

O projeto da Lei de Mobilidade tramitou durante 17 anos no Congresso e, depois de tanto tempo de debate, foi aprovado sem que a maioria da população tenha clareza sobre seus reais benefícios.

Como proposta básica, a lei seria capaz de promover mudanças profundas no conceito de mobilidade, que abarca todas as formas de transporte. A princípio, parece uma ideia a ser saudada, pois estimularia o transporte coletivo, em detrimento do uso individual de automóveis. As grandes cidades, praticamente imobilizadas pelos congestionamentos, seriam, em tese, as maiores beneficiadas.

Estudos do Instituto de Pesquisa Aplicada indicam que a lei tem o poder de mudar, a partir da participação popular, todas as referências consagradas sobre mobilidade, para que prevaleçam os direitos da maioria de usuários de ônibus e metrô, e não mais os interesses de quem se movimenta muitas vezes sozinho dentro de um carro.
Em tese, e apenas em tese, a mudança proposta é tentadora. Mas está claro que a lei contém armadilhas, e a principal delas é a que permite a cobrança de pedágios nas cidades, como forma de desestimular o uso de automóveis.
Como a maioria das grandes e médias cidades brasileiras tem sistemas de transporte deficientes, e em alguns casos precários, como as prefeituras poderão, com a cobrança de taxas, empurrar a população para serviços que não dão conta das atuais demandas da população?

Será cômodo, diante da tentação de aumentar receitas, que administradores apressados sobrecarreguem ainda mais os contribuintes, com o pretexto politicamente correto de que estarão estimulando o uso de meios de transporte coletivos e sustentáveis.

As cidades têm prazo até 2015 para se adequarem à lei, que atinge todos os municípios com mais de 20 mil habitantes. Espera-se que, antes de elaborarem projetos de cobrança de pedágios, os prefeitos ouçam as comunidades para melhorar seus sistemas de transporte.

As Câmaras de Vereadores devem participar ativamente do debate, junto com instituições locais, para que as novas normas de mobilidade não favoreçam ações oportunistas. São exemplos disso os episódios recentes envolvendo pardais e controladores de velocidade, criados com o objetivo nobre de disciplinar o trânsito e salvar vidas e utilizados por administrações desonestas apenas para aumentar a arrecadação ou favorecer fornecedores dos equipamentos em conluio com servidores.

ZÉ PEDÁGIO, FRACOS, DILMA E O ROUBO SUPREMO.

Posted by Arthurius Maximus
Pois é caros amigos militantes petistas. Durante toda a campanha presidencial (que culminou com a eleição desastrosa de Dilma) vocês criticaram enormemente o realmente fraco candidato do PSDB – José Serra – pelo fato dele ter privatizado estradas em São Paulo e, por conseguinte, ter pedagiado todas elas.

O “amor” petista foi tanto que lhe deram até um apelido bonitinho: “Zé Pedágio”.

"Não que vocês estivessem errados. Pedágio é mesmo um “troço” chato. Afinal, pagamos altíssimos impostos para que o governo mantenha as estradas em bom estado e tanto o governo petista – quanto qualquer outro antes dele – adora roubar nosso dinheirinho suado e simplesmente não fazer nada para garantir a mínima conservação em nossas estradas

"Pois é. Mas, agora, o governo petista de Dilma mostrou que “Zé Pedágio” é para os fracos. Como tudo na administração petista, o roubo agora é muito maior e muito pior. Se o “Zé Pedágio” implantou pedágios a “torto e a direito” para cobrar por estradas “lisinhas”, serviços de assistência a acidentados e reboque para quem enguiça; Dilma, mostrando sensacional senso de “timing” ao aproveitar a “distração” do país assolado por mais um ano de desastres naturais (que sua equipe optou por ignorar); sancionou a “Lei de Mobilidade Urbana”.
Como tudo que cerca os petistas, o nome bonito sugere benefícios para o povo. Mas, a verdade por trás desta lei é simplesmente terrível. A “Lei de Mobilidade Urbana” trás, embutida em seu texto, um monstro perverso e insaciável que vai roubar ainda mais rapidamente (e vorazmente) o nosso suado dinheirinho.
O nome desse monstro, parafraseando nossos amigos militantes petistas, é o “DIL PEDÁGIO”.


Isso mesmo; o “Dil Pedágio” é voraz, perverso e sedento de sangue (leia-se dinheiro). A “Lei de Mobilidade Urbana” autoriza que prefeituras instalem pedágios em quaisquer áreas urbanas e cobrem o quanto quiserem pela circulação de veículos nessa determinada área. Isso sem uma única exigência de entregar ruas adequadamente cuidadas ou livres de enchentes. Pelo texto da lei, a receita gerada pelo pedágio ou “outra forma de tributação” deve ser destinada ao “transporte coletivo”, como a concessão de subsídio público à tarifa. O “uso de bicicletas” também precisa ser estimulado.
Tudo muito bom e tudo muito bem. O texto da lei é até “legal” (sic). Contudo, como todo tipo de lei semelhante já criada em nosso país (criação de impostos para financiar algo) o destino da arrecadação dos pedágios será mesmo os bolsos de empreiteiros, empresários amigos do poder e os próprios políticos.

"Teremos mais um tributo, sem qualquer contrapartida exigida, ou seremos proibidos de utilizar carros ou determinados meios de transporte (de acordo com o humor do prefeito da ocasião) sem qualquer chance de reclamar.

O “Dil Pedágio” , como você pode ver, é muito mais cruel e muito mais voraz. Afinal, aproveitou um momento crucial em que a imprensa e a opinião pública estão voltadas para o socorro das vítimas da própria incompetência petista e, na calada da noite, atira sobre nós mais um imposto sem a exigência de qualquer benefício dado ao cidadão em reciprocidade. Isso, sem falar na expectativa de dupla ou mesmo tripla tributação (ou você acha que a CIDE, o IPVA e outros impostos com a mesma finalidade vão ser encerrados?).

"A “pergunta que não quer calar” ou as perguntas que devem ser feitas agora são:
Onde estão os petistas irados e incansáveis que lutaram tanto contra o “Zé Pedágio”?
Onde estão as passeatas, os protestos, as carreatas, os gritos de indignação, os xingamentos e as “bolinhas de papel”?
Onde estão os “combatentes da liberdade” para impedir esse absurdo em um país com a mais alta carga de impostos do mundo?
Onde estão os “Blogueiro Progressistas” com seus textos ácidos e ferinos?
Onde está a UNE com sua “combatividade”?
Onde estão os sindicatos com seus protestos veementes?
Certamente estarão abafados e sufocados com verbas públicas e trazendo, bem no fundo do peito, coberto por aquela camiseta vermelha com a imagem do “Che” um grito amargurado e reprimido pela vergonha não declarada ou mesmo pela esperança de arrumar uma boquinha na roubalheira desenfreada que se instalou em nosso país.
E o povo?
Ora… O povo que seja entregue em sacrifício ao novo monstro insaciável petista; o “DIL PEDÁGIO”.
E você, o que pensa disso?

copiado :http://www.visaopanoramica.com/

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Máfia das multas está de volta e com ela o da ‘cervejinha’

---------------------------------------Foto: Reprodução
O Contran estabelece, de forma hipócrita e irresponsável, a volta do radar-pistola, uma fonte inesgotável de corrupção nas estradas

A julgar pelas decisões do governo, os acidentes de trânsito no Brasil ocorrem por culpa exclusiva do motorista, que dirige alcoolizado, em excesso de velocidade, avança sinais fechados e não cuida da manutenção do seu automóvel.

Claro que o motorista tem culpa no cartório, mas o governo quer tapar o sol com a peneira ao apontá-lo como grande vilão e responsável pela carnificina rodoviária que coloca o Brasil no podium das estatísticas de mortes no mundo. Se ele dirige alcoolizado é porque o governo não põe a polícia na rua e imagina que basta a Lei Seca para resolver o problema. Se circulam milhões de sucatas sobre rodas engarrafando o trânsito, colocando em risco a segurança e poluindo, é porque as autoridades de trânsito ainda não implantaram a inspeção veicular determinada pelo Código de Trânsito há 13 anos.

E tome cada vez mais radares, não para educar o motorista, mas para engordar os cofres públicos e os corruptos de plantão. O governo é suficientemente hipócrita para implantar controle de velocidade em estradas caóticas, mal construídas e sem conservação. Paga-se o quilômetro mais caro do mundo para se ter as piores rodovias do planeta. Tantos foram os bilhões faturados desonestamente por algumas empreiteiras que elas se capitalizaram a ponto de se tornarem sócias de poderosos empreendimentos em outros setores da economia.

E, como se não bastasse a corrupção no atacado, volta outra no varejo. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) mudou, no finalzinho de 2011, a legislação sobre o controle de velocidade. E mudou para pior, ao eliminar a exigência de placas indicativas de velocidade máxima nas ruas, avenidas e rodovias. A justificativa é uma aula de hipocrisia: “Não precisa, pois o motorista, ao estudar o código durante o curso de habilitação, fica consciente dos limites em cada artéria”.


Mas a Resolução 396 não se esqueceu da “cervejinha” para o policial corrupto, ao permitir o retorno do aparelho portátil, o chamado radar-pistola. Proibido pelo próprio Contran, no passado, para pôr fim a essa fonte imoral de corrupção, ele é operado manualmente pelo policial que o aponta para um automóvel vindo em sua direção. Aí, o motorista é cercado pelo guarda, que pede os documentos e exibe o painel com o registro eletrônico que comprova a infração. Mas de forma imprecisa, pois o aparelho não tem câmera fotográfica: o excesso de velocidade pode ter sido cometido por outro veículo que vinha ao lado, ou antes, ou depois.

Nem todos os policiais são corruptos, nem todos os motoristas são corruptores. Mas o radar portátil se encaixa como uma luva nessa maracutaia que volta a atacar o bolso do brasileiro.

Boris Feldman (UAI/Estado de Minas com adaptações)

Uma nova ameaça à vida




Sérgio Martins Pandolfo*

O Senado do Uruguai aprovou em sua última sessão do ano recém-findo (27/12/2011) projeto assaz preocupante que gerou polêmicas em diversos setores da sociedade uruguaia: a legalização do aborto nas primeiras 12 semanas de gestação. Vai agora à Assembleia de Deputados, e pesquisas efetuadas entre os congressistas apontam para a aprovação da Lei também naquela casa. O mais temerário disso é que sendo o Uruguai membro do Mercosul, a aprovação dessa abjeta Lei possa contaminar os pregoeiros da despenalização do aborto a proporem sua extensão ao Brasil.
Aborto é assassinato, é extermínio puro e simples de um ser vivo inocente, indefeso, qualquer que seja o momento evolutivo da prenhez. Assassinato cruento, cruel e covarde de um ser humano que não pediu para ser gerado, a gozo e deleite de seus conceptores. Que a suprema força da criação colocou em um claustro maternal para abrigá-lo e protegê-lo e que contra ele, desprimorosamente, se faz hostil.

Determinadas “teses” defendidas por “feministas”, ao pretextarem que a mulher deve ter direito integral sobre seu próprio corpo, para justificar a perpetração do aborto incorrem em erro grosseiro e insubsistente, de extrema debilidade, que não se sustém aos contra-argumentos mais simplórios da moral e da ética.
A mulher é sim dona de seu próprio corpo, mas não do outro que lhe ocupa as entranhas do albergue uterino, que tem vida própria e personalidade jurídica estabelecida em Lei. Ademais, o direito sobre seu próprio corpo não é ilimitado, absoluto, mas sim relativo, também sujeito às disposições legais que regem o assunto, tanto que à mulher é vedado, por exemplo, vender um rim, um pulmão, um olho, ou mesmo “alugar” seu útero mediante paga ou vender seu sangue a bancos que comerciam o produto, conquanto componham parte de seu patrimônio corpóreo, pois antiético, imoral, proscrito e a rigor punido.
No caso específico da gravidez, o novo ser que seu útero aninha não lhe pertence nem de fato nem de direito, eis que os tecidos que o compõem e conformam são sim propriedade do novo ser e, como tal, garantida sua integridade e preservação pela lei dos homens e pela lei maior, a da Natureza.
Proibir o aborto nada tem a ver com razões e/ou dogmas religiosos para que se invoque a mais-valia do Estado laico, mas sim, com a defesa da vida pelo Estado, a quem cabe zelar, inarredavelmente, pela proteção e sobrevivência do nascituro, pelo direito essencial à vida, o maior de todos os direitos. Por isso que as leis brasileiras vigentes em tão boa hora e extrema lucidez dos legisladores a tutelam e a garantem. E o ser que está em desenvolvimento, criatura humana desde as primícias gestacionais e igualmente amparado pelas leis de proteção à vida, é ente especialmente caro e necessário, posto que a ele dever-se-á a perpetuação da espécie. E, mais ignóbil ainda, prover a prática do aborto com dinheiro publico é querer impor tal ignomínia a todos, mesmo que contra seus princípios.
Alguns países que acataram o aborto como prática legal (conquanto imoral, pois quase sempre ditada por razões econômicas) admitem-no até, por exemplo, na 10ª semana de gestação. Perguntamos: que há de especial ou de atenuante até essa fase? Por que não na 9ª ou na 11ª? Que diferença faz? É crime igual. Só muda o tamanho do morto. O conglomerado celular embrionário é tecido vivo a enfeixar todas as células que formarão todos os tecidos do corpo e que irá se diferenciar ao longo do período gestacional. Ali estão, metaforicamente, o cimento, a areia, o tijolo, a pedra, o barro, o ferro, a madeira, a água etc. necess para a confecção de novo edifício biológico humano.
A vida é coisa sagrada que não pode ser subtraída por quem quer que seja, sob qualquer pretexto, inda mais pelo Estado, sob a égide da Lei, a mesma que condena e pune os matadores de seres humanos em fases mais avançadas da vida. Onde a coerência? Onde a razão? Isso é tão pura e simplesmente assassinato. Consentido, sancionado, estimulado, amesquinhado.

Nota: A imagem acima é a real de uma gestação de 10 semanas; vê-se que um ser humano perfeito está em crescimento e desenvolvimento. Como negar-lhe o direito à vida que é, ao mesmo tempo, sagrado e Legal?
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*Médico e escritor.
www.sergiopandolfo.com

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

cidade sem ............


Escuto muitos nossos políticos e imprensa falarem em turismo na minha cidade de Santana de livramento onde o turista desloca para o Uruguai fazer compras no fee shop e não tem atração em livramento para cativar estes turistas que por aqui passam em deslocamento ao Uruguai a ficarem em livramento,

Turista é um visitante que se desloca voluntariamente por período de tempo igual ou superior a vinte e quatro horas para local diferente da sua residência e do seu trabalho sem, este ter por motivação, a obtenção de lucro.

Nossa cidade não tem condições de ser uma acidade turística.
Falta muito para chegar lá,
Ruas esburacadas lixo jogado por todos lados calcadas cheias de buracos transito caos onde qual quer um coloca um cavalete ou cone para guardar vaga de estacionamento e nem falando ainda dos flanelinhas.
Nosso comercio ocupa as calçadas onde nem podemos transitar com placas e produtos em geral, ex-manequins, freezer, cadeiras cordas amarando toldos etc isto tudo nas principais ruas, como o turista vai se sentir se nem pode transitar pelas calcadas tomadas por obstáculos.
Pergunto onde esta o poder publico para fiscalizar.
Onde anda nosso prefeito será que ele não anda na sua cidade ou não vê.
Só falar não adianta tem que ter ação e muita conversa e pouco trabalho de nossos políticos.

Eu andava pela rua Rivadavia esquina Vasco Alves algumas fotos,,,,




Chacrinha está de volta com sua buzina

Chacrinha buzinava melhor.

Em meados de 2011 o Japão foi envolvido por um forte terremoto. Já em dezembro do mesmo ano mais de 90% das localidades afetadas tinham sido desobstruídas, limpas e reconstruídas. Processo conduzido por governantes que aplicam corretamente os impostos arrecadados. Como no mundo não existe “santo” nas esferas governamentais, podemos supor que uns 2,5% devem ser discretamente desviados.
Mas os meliantes são condenados quando apanhados.

Na região serrana do Rio (Friburgo, Petrópolis, Teresópolis e adjacências) em janeiro de 2011 aconteceram fortes chuvas que mataram quase 1500 pessoas (as estatísticas só registram 900) e destruíram casas e as estruturas em volta. Muito parecido com o que já havia acontecido antes em Santa Catarina e morro do Bumba em Niterói.

Em janeiro de 2012 novas chuvas voltam a castigar o RJ causando perigosos problemas similares (em menor escala) na região ainda não recuperada. Se ocorrerem muitas perdas de vidas, estamos prevendo que mais uma vez os governantes das 3 esferas voltem a desembarcar nos locais afetados (estradas obstruídas) chegando em seus reluzentes helicópteros e cercados pelas elegantes comitivas de mais de 90 “aspones” (somando tudo) desocupados para “aplaudir” (a imprensa comprometida também estará lá para montar as manchetes favoráveis do dia seguinte) com entusiasmo o manjado discurso similar ao que eu imagino abaixo:

“- Prezados eleitores trouxas, digo, moradores de casas frouxas: mais uma vez a Natureza (a eterna culpada) nos pegou desprevenidos(?) e nos trouxe o enorme pesar de perdermos dignos brasileirinhos dentre os valentes que ajudam a fazer este país crescer (esta é a única verdade que as ratazanas dizem)!

Mas nós estamos atentos e aparelhados e amanhã mesmo iniciaremos o processo de apoio aos desabrigados e feridos bem como a reconstrução desta aprazível região. Chegamos a suspender nossos compromissos oficiais para acompanhar de perto os trabalhos de cada área social. Já recebemos promessa de apoio logístico das 3 forças militares. Em menos de 4 meses os turistas não perceberão que uma tragédia aqui ocorreu!”.

Como o povo já está escaldado (mas não sabe reagir) em relação a estas baboseiras despejadas pelas bocas ávidas por grandes “contratos” com os patrocinadores das campanhas eleitorais, certamente menos de 10 flagelados estarão prestando atenção ao evento. Salvo os “palanqueiros” convidem algum pagodeiro para “alegrar” o encontro (terão coragem?).

Apesar da baixa presença de eleitores enganadas no momento do discurso, fico sonhando com um deles pedindo a palavra para apenas uma pergunta:

“- Senhor(a) discursante: observamos este mesmo discurso nas últimas 15 tragédias em diversos pontos do país. De diferente apenas alguns sinônimos. “Desprevenidos” foi trocado por “de surpresa”. “Apoio” no lugar de “ajuda”. Efetivamente nem 10% do necessário básico foi realizado. Apenas instalaram umas 25 cornetas que devem custar perto de R$ 100,00 mas o Estado deve ter sido “licitado” por quase R$ 2.000,00 para apitar (se não faltar energia e se a previsão do tempo funcionar 30 minutos antes da água cair) para nos avisar que devemos sair correndo e que cada um se abrigue debaixo de alguma ponte que ainda não tenha desmoronado.

Então eu pergunto: vocês pedirão nosso voto nas próximas eleições?”

Haroldo P. Barboza
Autor do livro: Brinque e cresça feliz

Impunidade sem fim .Nemhum dos ministros demitidos do governo chegou a ser punido

A perda do cargo foi, até agora, a única punição sofrida pelos ministros demitidos por suspeita de corrupção em 2011.

A incômoda marca do primeiro ano do governo Dilma Rousseff é de uma queda na Esplanada dos Ministérios a cada dois meses.

Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Pedro Novais (Turismo), Orlando Silva (Esporte) e Carlos Lupi (Trabalho) voltaram a ter rotina normal enquanto aguardam a conclusão de inquéritos e outras investigações preliminares.

Nenhum dos ministros demitidos chegou a ser processado por corrupção ou improbidade administrativa.