sexta-feira, 2 de março de 2012

IPE E PREVIMPA, DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS GAÚCHOS, FINANCIANDO AS OBRAS DO BEIRA-RIO?

O jornalista Políbio Braga postou no seu site (www.polibiobraga.com.br) na manhã desta quinta-feira uma informação absolutamente estarrecedora, a de que a Andrade Gutierrez apresentou para o Banrisul como "garantidores" (fiadores) de seu empréstimo de 200 milhões de reais, para reformas do estádio Beira Rio, os nomes dos seus parceiros PREVIMPA (Fundo de Previmpa dos Funcionários Municipais de Porto Alegre) e IPE (Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul, dos funcionários públicos gaúchos.


Diz a matéria do jornalista Políbio Braga: "Revelações demonstram que o governo estadual foi longe demais neste caso da Andrade Gutierrez e Banrisul - São cada vez mais escabrosos e estarrecedores os dados que emergem no noticiário sobre o impasse entre a Andrade Gutierrez e o Banrisul por força do contrato de financiamento para as obras de revitalização do Beira Rio, orçadas em cravados R$ 330 milhões, R$ 205 dos quais valor alcançado pelo BNDES com intermediação do banco do Rio Grande do Sul. É que a empreiteira quer fazer tudo com dinheiro público: R$ 205 milhões do BNDES, R$ 4 milhões do Previmpa, R$ 10,9 milhões do Banrisul e R$ 51 milhões do Banrisul. O governo estadual não conseguiu explicar direito como é que vai enfiar dinheiro do IPE no negócio. Até esta quinta-feira, ninguém sabia que o governo estadual tinha concordado em enfiar dinheiro do IPE, já que não consegue pagar precatórios das velhinhas que recebem pensões do próprio IPE. Ontem, o Piratini chegou a proibir um gestor do IPE, Cassius Rosa, de falar com qualquer jornalista sobre o assunto. Está na hora da Assembléia Legislativa, Ministério Público Estadual e o Dr. Da Camino (procurador geral do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado), pedirem explicações sobre esses tortuosos negócios. O dinheiro do IPE, Previmpa (fundo de pensão municipal) e do Banrisul representa investimento direto – não se trata de empréstimo. Pior ainda: a Andrade Gutierrez quer que IPE, Previmpa e Banrisul sejam garantidores do empréstimo de R$ 205 milhões tomado junto ao BNDES, através do banco. A opinião pública desconhecia tudo isto. O caso entornou de vez nesta quarta-feira a tarde, quando a presidente Dilma Rousseff resolveu intervir no negócio da empreiteira de Minas, enchendo-a de desaforos e ameaças: "É o meu clube, é o meu Estado. Não há hipótese nenhuma da empresa sair que nem cachorro e deixar todo mundo de pincel na mão". Na linguagem pouco cifrada de Dilma Rousseff, o que ela quer dizer, como já fez também o governador Tarso Genro nos primeiros dias da semana, é a seguinte: O poder do Estado será usado contra vocês, caso esse negócio estritamente privado, não seja feito do jeito que nós queremos. Ninguém consegue explicar por que razão a Dilma, Tarso, a CBF e a Fifa, não largam de mão este negócio meloso, obscuro, inaceitável, mudando o mando de campo para a Arena do Grêmio, que já resolveu os seus problemas e terá o seu novo estádio pronto até mesmo para a Copa das Confederações.

copiado blog vide versus

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