A direção da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), que representa os cabos e soldados da Brigada Militar, comunicou na tarde desta quinta-feira (22) que aceitou a proposta salarial do governo do Estado. Havia uma resistência da direção da associação que queria proposta igual também para os tenentes, sargentos e subtenentes, porque negociava em conjunto com a associação que representa estas categorias (Asstbm). Entretanto, a maioria das assembleias regionais da Abamf aceitou a proposta do governo. Também nesta quinta (22), à noite, o presidente da Asstbm, Aparecido Santellano, comunicou ao governo que a entidade rejeitou a proposta, que era de 18,5% para sargentos e de 10,5% para os primeiros tenentes. As categorias intermediárias receberiam reajustes proporcionais.
O presidente da Asstbm explicou que a categoria rejeitou, em assembleia geral, a proposta de reajuste apresentada pelo governo, porque só aceitaria reajuste linear para todas as categorias. ”Foi aprovado por unanimidade a rejeição da proposta. Só aceitaríamos se a proposta fosse linear, ou seja, índice igual para todos os servidores de nível médio. Assim, não sendo, preferimos não receber nada”, disse.
Abamf aceita por decisão da maioria dos servidores
“A decisão soberana da maioria dos servidores de nível médio da Brigada Militar, representados pela Abamf, foi pela aceitação da proposta salarial”, explicou o presidente da associação, Leonel Lucas. O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, comemorou o acordo. “O governo tem ciência de que os salários dos servidores gaúchos da segurança pública são baixos, mas é inegável o avanço que tivemos nesses oito meses de gestão. Jamais, governo algum ofereceu um percentual tão significativo de uma vez só como estamos fazendo”, afirmou.
Pestana informou que o projeto de lei para o reajuste da Brigada Militar será protocolado na Assembleia Legislativa em regime de urgência. Assim, o projeto terá, no máximo, trinta dias para tramitar. O reajuste sobre o vencimento básico dos soldados e cabos será dividido em duas parcelas. Em outubro deste ano e em abril do ano que vem. Pestana indicou que o governo não tem mais como negociar com a Asstbm. “Não é possível, em 2011, avançar na proposta. Estamos abertos à discussão salarial para os próximos anos”, afirmou.
Com informações do site do Governo do Estado e
sul 21
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