A CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃ PÚBLICA AGORA É ORGANIZADA,QUASE PARTIDARIZADA.UMA BARBARIDADE INACEITÁVEL. OS POLÍTICOS NÃO CONHECEM NEM O ÓDIO, NEM O AMOR. SÃO CONDUZIDOS PELO INTERESSES E NÃO PELO SENTIMENTO.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Mudança nos critérios de promoção da BM deve ser votada hoje
Samir Oliveira- sul21
Governo do Estado quer alterar critérios de promoções na Brigada Militar
A Assembleia Legislativa deve votar nesta terça-feira (28) um projeto do governo do Estado que altera alguns mecanismos de promoção de oficiais da Brigada Militar (BM). O PL 448/2011, protocolado em regime de urgência, já teve o prazo de tramitação encerrado e passará a trancar a pauta do Parlamento gaúcho.
A proposta altera a pontuação para a promoção de oficiais em alguns critérios. No âmbito objetivo de avaliação, que leva em consideração aspectos como formação, obras publicadas, medalhas recebidas e atuação em serviço, o projeto propõe que o critério de risco em ações policiais passe a valer três pontos, e não apenas um, como rege a lei atualmente. O Palácio Piratini sustenta que a mudança valoriza os oficiais que se arriscam na linha de frente das operações.
A polêmica está nas mudanças efetuadas nos aspectos subjetivos de avaliação, que são determinados pela Subcomissão de Promoções e Mérito de Oficiais. Esse órgão, cujos titulares são nomeado pelo comando da Brigada Militar – que é nomeado pelo governador do Estado – tem o poder de aumentar a pontuação dos candidatos a uma promoção.
Pelas regras atuais, os conceitos auferidos pela subcomissão são: excelente (quatro pontos), muito bom (três pontos), bom (dois pontos), regular (um ponto) e insuficiente (meio ponto). Com as mudanças propostas pelo governo, o conceito “excelente” passa a valer seis pontos e pode, junto com todos os outros, ter seu valor multiplicado por três.
Na manhã desta terça-feira ocorre uma audiência pública para debater o projeto na Assembleia Legislativa. No final da manhã os lideres das bancadas se reúnem e definem a pauta de votação da semana. Durante este encontro, o líder do governo, Valdeci Oliveira (PT), defenderá a votação da proposta ainda nesta terça-feira.
- Confira aqui a íntegra do projeto do governo.
- Confira aqui a íntegra da lei original que rege as promoções.
“Em vez de ser uma força de Estado, a Brigada Militar será uma milícia do governo”, critica presidente da Associação dos Oficiais
Não são poucas as críticas ao projeto do Executivo estadual que altera alguns mecanismos de promoção de oficiais da Brigada Militar. O presidente da Associação dos Oficiais, tenente-coronel da reserva José Carlos Riccardi Guimarães, não economiza adjetivos ao falar sobre o tema. Para ele, as mudanças abrem a possibilidade de promoção de policiais politicamente ligados ao Palácio Piratini.
“Em vez de ser uma força de Estado, a Brigada Militar será uma milícia do governo”, dispara Guimarães, que tem percorrido os gabinetes da Assembleia Legislativa em busca de apoio para que a medida não seja aprovada em plenário.
O presidente da Associação dos Oficiais alega que a mudança nas regras irá gerar indisciplina entre os quadros da BM. “O projeto subverte a hierarquia e a disciplina. Com a mudança no valor dos pontos, quem foi meu comandado poderá ser meu superior. A autoridade, a força e o controle irão se perder”, lamenta Guimarães, acrescentando que o objetivo da medida é “promover um ou dois tenentes-coronéis que estão próximos do governador”.
O oficial diz que o projeto não foi discutido com a categoria e se diz surpreso com a conduta do governador Tarso Genro (PT), que considerou que estava tendo uma boa relação com a alta cúpula da BM. “O governador está pisando na bola nesse momento. Não tenho partido político e não sou direitista. Se o governador Tarso Genro tratar a Brigada Militar com respeito, serei tarsista desde criança”, comenta.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Triste história de um Professor. Porto Alegre (RS
" A MINHA ÚNICA INTENÇÃO É CHAMAR A ATENÇÃO DAQUELES QUE LUTAM POR UM BRASIL MELHOR, NA VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO,SAÚDE, SEGURANÇA PÚBLICA, UMA JUSTIÇA MAIS LIMPA E SEM CORRUPÇÃO, SEM RETÓRICAS MENTIROSAS E SINGULARES ..."
Triste história de um Professor. Porto Alegre (RS)16 de julho de 2011
Caro Juremir (CORREIO DO POVO/POA/RS)
Meu nome é Maurício Girardi. Sou Físico. Pela manhã sou vice-diretor no Colégio Estadual Piratini, em Porto Alegre , onde à noite leciono a disciplina de Física para os três anos do Ensino Médio. Pois bem, olha só o que me aconteceu: estou eu dando aula para uma turma de segundo ano. Era 21/06/11 e, talvez, ?pela entrada do inverno?, resolveu também ir à aula uma daquelas ?alunas-turistas? que aparece uma que outra vez para ?fazer uma social?. Para rever os conhecidos. Por três vezes tive que pedir licença para a mocinha para poder explicar o conteúdo que abordávamos.
Parece que estão fazendo um favor em nos permitir um espaço de fala. Eis que após insistentes pedidos, estando eu no meio de uma explicação que necessitava de bastante atenção de todos, toca o celular da menina, interrompendo todo um processo de desenvolvimento de uma idéia e prejudicando o andamento da aula. Mudei o tom do pedido e aconselhei aquela menina que, se objetivo dela não era o de estudar, então que procurasse outro local, que fizesse um curso à distância ou coisa do gênero, pois ali naquela sala estavam pessoas que queriam aprender' e que o Colégio é um local aonde se vai para estudar. Então, a ?estudante? quis argumentar, quando falei que não discutiria mais com ela.
Neste momento tocou o sinal e fui para a troca de turma. A menina resolveu ir embora e desceu as escadas chorando por ter sido repreendida na frente de colegas. De casa, a mãe da menina ligou para a Escola e falou com o vice-diretor da noite, relatando que tinha conhecidos influentes em Porto Alegre e que aquilo não iria ficar assim. Em nenhum momento procurou escutar a minha versão nem mesmo para dizer, se fosse o caso, que minha postura teria sido errada. Tampouco procurou a diretora da Escola.
Qual passo dado pela mãe? Polícia Civil!... Isso mesmo!... tive que comparecer no dia 13/07/11, na 8.ª (oitava Delegacia de Polícia de Porto Alegre) para prestar esclarecimentos por ter constrangido (???) uma adolescente (17 anos), que muito pouco frequenta as aulas e quando o faz é para importunar, atrapalhar seus colegas e professores'. A que ponto que chegamos? Isso é um desabafo!... Tenho 39 anos e resolvi ser professor porque sempre gostei de ensinar, de ver alguém se apropriar do conhecimento e crescer. Mas te confesso, está cada vez mais difícil.
Sinceramente, acho que é mais um professor que o Estado perde. Tenho outras opções no mercado. Em situações como essa, enxergamos a nossa fragilidade frente ao sistema. Como leitor da tua coluna, e sabendo que abordas com frequência temas relacionados à educação, ''te peço, encarecidamente, que dediques umas linhas a respeito da violência que é perpetrada contra os professores neste país''.
Fica cristalina a visão de que, neste país:
Ø NÃO PRECISAMOS DE PROFESSORES
Ø NÃO PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO
Ø AFINAL, PARA QUE SER UM PAÍS DE 1° MUNDO SE ESTA BOM ASSIM
Ronaldinho Gaúcho: R$ 1.400.000,00 por mês. "Homenageado na Academia Brasileira de Letras"... LETRADO ELE, heim?!...
Tiririca: R$ 36.000,00 por mês, fora os auxílios e mordomias; "Membro da Comissão de Educação e Cultura do Congresso"...
COMO DIZEM OS GAUCHOS: ?TCHÊ... QUE TAL?...?
TRADUZINDO, SÓ O SALÁRIO DO PALHAÇO, PAGA 30 PROFESSORES. PARA AQUELES QUE ACHAM QUE EDUCAÇÃO NÃO É IMPORTANTE, CONTRATA O TIRIRICA PARA DAR AULA PARA SEU FILHO.
Um funcionário da empresa Sadia (nada contra) ganha hoje o mesmo salário de um ?ACT? ou um professor iniciante, levando em consideração que, para trabalhar na empresa você precisa ter o fundamental, ou seja, de que adianta estudar, fazer pós e mestrado? Piso Nacional dos professores: R$ 1.187,00? Moral da história:
Os professores ganham pouco, porque ?só servem para nos ensinar coisas inúteis? como: ler, escrever, pensar,formar cidadãos produtivos, etc., etc., etc....
SUGESTÃO:
Mudar a grade curricular das escolas, que passaria a ter as seguintes matérias:
Ø Educação Física: Futebol;
Ø Música: Sertaneja, Pagode, Axé;
Ø História: Grandes Personagens da Corrupção Brasileira; Biografia dos Heróis do Big Brother; Evolução do Pensamento das "Celebridades"
Ø História da Arte: De Carla Perez a Faustão;
Ø Matemática: Multiplicação Fraudulenta do Dinheiro de Campanha; Cálculo Percentual de Comissões e Propinas;
Ø Português e Literatura: ?... Para quê ?...
Ø Biologia, Física e Química: Excluídas por excesso de complexidade.
Está bom assim?!... eu quero mais!... ESSE É O NOSSO BRASIL!...
Vejam o absurdo no Rio de Janeiro (o que não é difere do resto do Brasil)
Ø BOPE - R$ 2.260,00........................ para Arriscar a vida;
Ø Bombeiro - R$ 960,00.....................para Salvar vidas;
Ø Professor - R$ 728,00.....................para Preparar para a vida;
Ø Médico - R$ 1.260,00.......................para Manter a vida;
E o Deputado Federal gente?!... R$ 26.700,00 (fora as mordomias e gratificações e viagens internacional, etc., etc., etc., para FERRAR com a vida de todo mundo, encher o bolso de dinheiro e ainda gratificar os seus ?bajuladores? apaniguados naque manobrinha conhecida do ?por fora vazenildo!?.
IMPORTANTE:
Faça parte dessa ?corrente patriótica? um instrumento de conscientização e de sensibilização dos nossos representantes eleitos para as Câmaras Municipais, Assembleias Estaduais e Congresso Nacional e, principalmente, para despertar desse ?sono egoísta? as autoridades que governam este nosso maravilhoso país, pois eles estão inertes, confortavelmente sentados em suas ?fofas? poltronas, de seus luxuosos gabinetes climatizados, nem aí para esse povo brasileiro.
Acorda Brasília, acorda Brasil!...
P.S.: Divulgue logo esta carta para todos os seus contatos. Infelizmente é o mínimo que, no momento, podemos fazer, mas já é o bastante para o brasil conhecer essa "pouca vergonha".
As próximas eleições estão chegando!!!
O alto custo de manter o automóvel
por Sueli Gutierrez, no Mulheres da Vez
A falta de transporte público de qualidade no Brasil continua sendo ótimo negócio para as empresas automobilísticas estrangeiras. Os lucros delas começaram por volta dos anos 50 com o lobby organizado pela Ford, Volkswagem, Mercedes Benz e Fiat, pressionando o governo a construir estradas pavimentadas no lugar de estradas de ferro. Verdade seja dita, o governo de Juscelino Kubitscheck promoveu o desenvolvimento do Brasil, no entanto esqueceu dos trilhos. A partir de então os governos negligenciaram o transporte em comum.
Em pleno século 21, no país que vai sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas, o transporte é precário: poucas linhas de metrô em grandes capitais e nenhuma em outras; sistema de transporte fluvial medíocre e ônibus imundos em várias cidades do Brasil, com atrasos insuportáveis e superlotados que deixam qualquer um com os nervos em frangalhos.
Na Europa, o transporte público funciona perfeitamente, com metrôs, ônibus e principalmente trens, muito utilizados por serem menos poluentes, rápidos, econômicos e não sofrem engarrafamentos. Eles se entrelaçam nas cidades e entre elas de forma a alcançar passageiros mais distantes. As viagens entre os países fronteiriços também podem ser feitas em TGV (Trem de Grande Velocidade). Até a classe média-alta faz uso deles.
Custos
No Brasil, a coisa é diferente. As pessoas ignoram quanto sai do bolso para usufruir de seu pequeno mundinho privativo, um gasto necessário diante da precariedade dos transportes. Contribuem, mesmo involuntariamente, para outro caos por conta dos engarrafamentos e a poluição. Ainda pior, correm o risco de ter seu produto roubado ou ser vítima de assalto ou sequestro, resultando muitas vezes em acontecimentos dramáticos e fatais.
O gasto na aquisição de um automóvel e sua manutenção prejudica o investimento em lazer, bem estar e qualidade de vida. Fiz uma pesquisa sobre o custo do automóvel seminovo de um morador de São Paulo, um de Salvador e um terceiro de Minas Gerais. Tirei uma média dos gastos mensais de gasolina, estacionamento, flanelinha, lavagem e seguro e multipliquei por 12 meses, resultando em R$ 20.887,92.
Juntei também os valores de IPVA, seguro obrigatório, licenciamento, revisão anual, mecânico, reposição de peças, pedágio, alterando para R$ 22.390,17. No final de seis anos, a média de gastos de um automóvel é R$ 169.337,02, sem contar o aumento inflacionário anual. É muito dinheiro.
A crítica levantada não é contra o automóvel particular, mas contra a falta de opções para se locomover na cidade com transportes comuns de primeiro mundo.
Não é contra um bem material, mas o seu uso diário provoca poluição, engarrafamento, estresse, violência e acidentes.
Em São Paulo, o excesso de veículos fez o governo da capital paulista decretar o rodízio de carros proibindo sua circulação limitando o uso conforme o dia da semana e o final de chapa. Foi um tiro no pé. Provocou o aumento na compra de veículos para poder transitar com outro final de chapa durante o rodízio.
O custo de um automóvel poderia ser revertido em viagens com a família ao exterior, ou na aquisição de uma casa na praia ou até mesmo um iate. A busca de soluções individuais para problemas coletivos oferece a falsa impressão de ter qualidade de vida. Resta pressionar fortemente os governos, fazer um lobby como as multinacionais, para que se invista na qualidade de transportes.
Veja também:
O automóvel do brasileiro: muito dinheiro por pouco
http://www.viomundo.com.br/tv/o-automovel-do-brasileiro-muito-dinheiro-por-pouco.html
sábado, 25 de fevereiro de 2012
TVSul21: “Democratizar a banda larga não é prioridade do governo”
Nos sete anos que atuou como secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, Rogério Santanna recuperou a estatal de telecomunicações e propôs uma intervenção do governo para quebra do monopólio das operadoras que dominam a comercialização e acesso à banda larga no país.
“O Norte e Nordeste estão condenados a desconexão eterna pelo atual modelo de serviços de banda larga.”
Segundo ele, o domínio das teles na distribuição da rede precisa ser rompido para que os mais de 2 mil pequenos provedores possam também oferecer os serviços onde as grandes teles não dispõem de sinal e com isso baratear os custos para os consumidores. O que ele afirma não ser a prioridade de Dilma.
“O papel da Telebras era intervir neste mercado. Hoje isto está enfraquecido por não ser prioridade no governo Dilma”.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Democracia é orden também
Um trabalho permanente, sistemático, vem sendo feito no sentido de a sociedade brasileira ir se acostumando com a falta de autoridade, de austeridade, de disciplina, de respeito às instituições. A corrupção virou fato corriqueiro; a impunidade aos baderneiros que ocupam universidades, repartições públicas e bloqueiam estradas são usuais. Ninguém pode ter segurança em casa, uma vez que as armas são reservadas aos bandidos.
O mérito para ocupar uma função de responsabilidade passa a ser item secundário. O importante é saber quem indica. O cidadão que ousa trabalhar por conta própria, dentro da lei, é perseguido – ou por impostos exagerados ou riscos trabalhistas inimagináveis ou ainda pelo simples achaque de todo tipo de funcionário público com um mínimo de poder, desde o guarda da esquina ao fiscal.
Na área rural, é mais grave ainda a perseguição para quem insiste em plantar e colher. Sem falar nos serviços públicos, deixando a desejar.
Querem deixar mal, perante a história e a população, os militares, que cumpriram com seus deveres, por ocasião da tentativa de se criar uma base no interior para uma guerra civil, com fins de implantar um regime totalitário e cruel. Nunca se tratou de democratas que enfrentavam um governo autoritário (pelas circunstâncias históricas daquele momento). E, mesmo se assim fosse, aquele jamais seria o caminho, ao
se jogar com a vida de inocentes e de iludidos.
O Brasil sabe que muito deve, e a maioria reconhece, a seus soldados. Estiveram no poder como numa missão, e logo que possível promoveram a abertura.
A crise está aí. Devemos pensar em coisas produtivas, em ensino, saúde, emprego, produção, qualidade no que fazemos. Para isso, precisamos de paz , amor, união e confiança. A paz e a união são necessárias para nós, mas muito mais para nossos filhos e netos. Não vamos nos dividir nem permitir que se jogue uns contra os outros. Seria pena jogar fora uma história de conciliação e de integração, sob todos os aspectos.
As forças vivas da nacionalidade, a começar pelos empresários, devem reagir contra os que tentam a todo custo dividir e tumultuar a vida brasileira, com invenções tipo "quilombolas", com a impunidade às ilegalidades do MST, e exagero dos ambientalistas que barram obras. Como está não pode ficar.
Publicado no Diário do Comércio.
TST decide que empregadores podem consultar SPC antes de contratar empregados.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Tá valendo!
Empregadores poderão consultar o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), Centralização dos Serviços dos Bancos (Serasa), órgãos policiais e o Poder Judiciário antes de contratar empregados. A decisão foi tomada por unanimidade pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A ação havia sido movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que entendeu que a pesquisa era discriminatória. O caso começou a ser apurado em 2002, por meio de denúncia anônima, que informava que uma rede de lojas sergipana fazia a pesquisa durante o processo seletivo.
A empresa se recusou a mudar a conduta e o MPT decidiu abrir uma ação civil pública.
A primeira instância da Justiça condenou a empresa a abandonar a prática, sob pena de ser multada em R$ 10 mil a cada consulta. A rede lojista também foi condenada a pagar indenização de R$ 200 mil por dano moral coletivo.
A empresa recorreu à corte trabalhista local que reverteu a primeira decisão. Para o Tribunal Regional do Trabalho de Sergipe os concursos públicos também fazem exigências rigorosas na contratação de candidatos e que o caso só seria configurada discriminação se houvessem critérios em relação a sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade.
A Segunda Turma do TST concordou com o tribunal sergipano e ainda defendeu que os cadastros em questão são públicos e que não há violação da intimidade ao acessá-los. Para os ministros, o empregador tem o direito de consultar os antecedentes dos candidatos para garantir que estão fazendo uma boa escolha.
Conclusão - trabalhador também terá que ter "Ficha Limpa"- só que tem muita gente que ficou sujo justamente após ter perdido o emprego.
Por: Washington Luiz/*Com informações da Agência Brasil de Notícias.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
“Ficha Limpa”…Exigência de Ficha Limpa em SP
Mas não para por aí — nesta quinta-feira (23) uma reportagem de Uirá Machado e Daniela Lima, publicada na Folha mostra que em busca de uma agenda positiva, a Câmara Municipal de São Paulo resolveu pegar carona em recente decisão do STF para votar proposta que estende a Lei da Ficha Limpa a todas as futuras nomeações da administração pública.
De acordo com os jornalistas se o mecanismo for aprovado atingirá “agentes ou servidores públicos” nomeados pelo prefeito ou pelos vereadores, em todos os escalões da administração municipal.
Estarão vetadas nomeações de pessoas que se enquadrem nos critérios de inelegibilidade da Ficha Limpa, como condenação criminal em segunda instância.
NIKY:
Esta lei tem que se expandir em todos os estados e municípios do Brasil
Você concorda que as indicações de prefeitos e vereadores também devem ter “Ficha Limpa” para serem nomeados Secretários Municipais na administração pública?
Mas e a reforma agrária,pessoal?
http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/12827-mas-e-a-reforma-agraria-pessoal.html
Que fim levou o delírio de uma agricultura próspera através da política de assentamentos defendida e imposta pelo PT e seus aliados?
Volta e meia, repassando arquivos de antigos textos, deparo-me com cartas que recebi e guardei. Há entre elas mensagens de religiosos atacando-me como a um renegado. Afirmavam que a fé cristã me obrigaria a apoiar as tropelias do MST. Sustentavam que a própria racionalidade me imporia estar ao lado do progresso e do desenvolvimento social e econômico que adviriam dos assentamentos e da limitação da propriedade da terra.
Esta última, a limitação das propriedades em um número máximo de módulos rurais, foi tentada na Constituinte, pretendida, depois, como objeto de plebiscito, e incluída, por fim, como pauta da Campanha da Fraternidade de 2010. Virou mero abaixo assinado e não conseguiu 500 mil assinaturas malgrado mobilização feita em todo o país. Ou seja, a luminosa ideia empolgou apenas um em cada 200 eleitores brasileiros. Mesmo assim, claro, o elenco dos promotores festejou o resultado como uma unanimidade nacional, porque cem por cento dos signatários foram totalmente favoráveis ao projeto.
Há que reconhecer como memoráveis as energias que atuaram durante décadas contra o desenvolvimento rural e contra o agronegócio! E porque foram memoráveis não podem mergulhar nas sombras do esquecimento as hordas que investiam contra os projetos florestais, a metódica destruição de lavouras experimentais e o vandalismo contra máquinas agrícolas.
Como olvidar a fúria dos ataques à biotecnologia e aos produtos transgênicos, avanços tecnológicos que nos levaram aos sucessivos recordes de produtividade e produção festejados, agora, pelos governos petistas? Em que prateleira perdida foi parar a história de que "ninguém come soja" (tolice que desconhece o processo de transformação de proteína vegetal em proteína animal)? Cadê a paparicação internacional ao MST, que tanto lhe rendia em dadivosos auxílios de nebulosas ONGs estrangeiras?
Que fim levou o delírio de uma agricultura próspera através da política de assentamentos defendida e imposta pelo PT e seus aliados? Bilhões de reais foram para o ralo de aventuras agrárias mal concebidas e pessimamente executadas, das quais pouco se fala porque qualquer murmúrio a respeito seria o relatório de seu fracasso. Não importa, dirão os recalcitrantes. Como sempre, os fracassos da esquerda não ganham notoriedade porque, "no fundo a ideia era boa". Não deu certo por causa dos mal intencionados que a ela se opunham.
O sociólogo Dr. Zander Navarro, especialista internacionalmente reconhecido em desenvolvimento rural, numa entrevista concedida à Folha em 2007, apontou o óbvio: se fosse apenas algo determinado pela agenda presidencial, a reforma agrária já estaria fora das ações do governo. E o que então restava provinha da inércia inerente a tal bandeira junto "a setores sociais incapazes de perceber que o mundo rural brasileiro mudou radicalmente nos últimos 30 anos". E prosseguiu: "O Brasil não tem mais razões, de nenhuma ordem, para mobilizar consideráveis recursos para promover uma ampla redistribuição de terras. Passamos a ser um país predominantemente urbano e insistir na existência de uma 'questão agrária brasileira' é uma miopia de quem tem os pés no passado remoto. As demandas sociais apropriadas à população rural mais pobre são outras (...)".
O esvaziamento do MST por perda de militância mostra que o país se urbaniza cada vez mais, como qualquer nação desenvolvida ou emergente. O sonho dos assentamentos é um anacronismo de quem quer reproduzir, em pleno século 21, o modelo que fez prosperar os imigrantes alemães e italianos no século 19, articulando, esse modelo, a uma simplória ideologia coletivista que, durante longos anos, salpicaram de água benta.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
ausente
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
RJ abre processo para expulsar 73 policiais militares após greve
A favor da legalização da greve nas polícias e bombeiros militares
Em: Jurídicos, Polícia e Política
Autor: Danillo Ferreira
O fato é que o policial militar ou bombeiro militar que faz greve atualmente está cometendo uma ilicitude. Para não ser apanhado na transgressão, sempre o faz de maneira a difundindir a responsabilidade, escondendo-se e desonerando-se de qualquer responsabilidade pelo movimento. Ou faz isso, ou corre o risco de perder o emprego quando o movimento acabar. Por isso as lideranças de greves PM/BM geralmente são da reserva, ou políticos ex-policiais.
É neste esconderijo necessário à realização da greve que a “bagunça” muitas vezes se instala. Já ocorreu de policiais envolvidos com o crime, ou mesmo aqueles com tendências “baderneiras” aproveitarem a “sombra” que a greve proporciona para cometerem atrocidades. Este é um dos motivos pelos quais considero que deve ser legalizada a greve praticada pelas organizações militares estaduais.
***
Por quê? Porque estamos falando de exposição da vida, estamos falando de classes trabalhadoras que colocam seu principal bem à disposição da sociedade – algo intrínseco à profissão. Não há como ser policial sem arriscar-se em todos os dias do seu serviço (risco real, constante e iminente). Quem acha que brigar por reconhecimento e condições mínimas de vida para aqueles que inevitavelmente se arriscam em seu trabalho é algo ilegítimo, por favor, faça uma campanha em defesa da escravização dos policiais e bombeiros militares brasileiros – é o que deve defender quem acha que nada justifica uma paralisação das polícias e bombeiros militares.
Perdoem os imprescindíveis e desvalorizados professores, mas sempre que vejo a comparação entre as classes policiais e os profissionais de ensino penso no quanto é absurda a relação. Sem falar do caráter educacional que a profissão policial deve ter (é preciso reconhecer que nossas polícias ainda estão muito longe disso), a exposição da vida é uma diferença brutal, que distancia muito as profissões.
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A greve é um mecanismo mundialmente aceito como controlador dos abusos do empregador (em nosso caso, os governos). Salvo nos países em que as ditaduras prevalecem, esta é uma das únicas formas de impor uma mudança de postura no trato com os trabalhadores. O instituto da greve pode ser visto como um símbolo da democracia nas relações trabalhistas.
Por isso a Constituição Federal de 1988 distribuiu este direito a todos os trabalhadores, exceto aos militares, enquadrados aí os militares estaduais, policiais e bombeiros, aqueles que são responsáveis por gerir a cidadania, inibir a violência e promover a ordem pública.
Como exigir dos trabalhadores da segurança pública que façam valer os direitos, se eles próprios têm direitos limitados, são cidadãos pela metade, menores?
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“Em vez de legalizar a greve, é melhor criar mecanismos legais para obrigar o Estado a valorizar os policiais e bombeiros brasileiros”: este é o argumento de quem parece que vive no paraíso, ou nos discursos politiqueiros de ocasião.
Quem acha que esses “mecanismos” podem ser criados, deve defender a extinção do direito de greve dos demais trabalhadores, haja vista que todas as greves trazem algum transtorno social.
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Por fim, é preciso dizer que a desvalorização e a desídia com os policiais e bombeiros militares geram violência, omissão, corrupção e outros tantos efeitos que a sociedade vive repudiando nas polícias.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
policiais militares do Rio Grande do Sul somos o pior salário do Brasil
A média salarial paga no Brasil aos policiais militares em início de carreira está entre R$ 1.950 e R$ 2.650. Este também é valor dos menores salários pagos pelos governos dos Estados da Bahia e do Rio de Janeiro a seus policiais. Também se enquadra nessa situação a PM do Paraná, outra que ameaça greve.
A informação é da reportagem publicada na edição deste domingo da Folha. A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
No Rio, o valor foi alcançado na semana passada, quando a Assembleia Legislativa aprovou a proposta do governo do Estado de aumentar o salário base de um PM de R$ 1.277,33 (abaixo da média paga pela maior parte dos Estados) para R$ 1.669,33.
Além disso, eles ganham pelo menos R$ 350 de adicional por participar de programas de capacitação e R$ 100 de auxílio-transporte. A menor remuneração vai, então, a R$ 2.119,33. Insatisfeitos com o aumento, policiais iniciaram greve na sexta-feira (10).
Não existe um piso nacional -uma das reivindicações dos grevistas- e cada Estado adota um critério para definir o valor da remuneração.
Niky.
Só pedimos pela aprovação da PEC 300
Onde prova que nos policiais militares do Rio Grande do Sul somos o pior salário do Brasil deferente que diz nosso governo continuamos os mais mal pagos.
Pergunto cadê a promessa de campanha de nosso governador Tarso Genro?
Para chegar ao poder políticos mente e enganam a população.
Ditado popular e verdadeiro .......
Política e a arte de mentir e enganar.
O homem pode ser livre à medida que o governo tenha limites; quando cresce o governo, diminui a liberdade.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Policiais expulsam Globo de evento
A equipe iria fazer a cobertura do evento de policiais militares e bombeiros, que reivindicam por melhores salários e a liberação dos líderes do movimento grevistas que foram presos.
Repórteres e cinegrafistas saíram de Copacabana sob vaias, gritos de “Fora Globo” e acusados de fazer cobertura tendenciosa, a favor do governo, sobre a greve que acontece no Rio.
Manifestantes cercaram a equipe até ela se retirar completamente do local. E, quando isso aconteceu, o grupo aplaudiu.
No vídeo abaixo é possível ouvir um manifestante perguntar ao repórter “Você é da Rede Globo? Então por que você veio
Povo expulsa Rede Globo de Copacabana por perolasnatv no Videolog.tv.
QUANTO SEU DEPUTADO GASTOU EM 2011
MANDATO EM NÚMEROS - FÁBIO SCHAFFNER BRASÍLIA, ZERO HORA 12/02/2012
Na semana em que a Câmara retomou as votações, Zero Hora apresenta um painel da atuação da bancada gaúcha em 2011, primeiro ano da atual legislatura. Juntos, os 32 titulares e suplentes que exerceram mandato no ano passado apresentaram 141 projetos, fizeram mais de 1,5 mil discursos e, em média, estiveram presentes em 80% das sessões.
No cumprimento do mandato, eles gastaram R$ 8,7 milhões da verba para exercício da atividade parlamentar. O maior dispêndio dos gaúchos foi com deslocamentos. Foram R$ 3,4 milhões gastos em viagens, incluindo a compra de passagens aéreas, combustível e a locação de veículos. Somente com locadoras de automóveis, os deputados consumiram R$ 1,3 milhão – valor suficiente para comprar 53 carros populares zero quilômetro.
Outra despesa superlativa se deu na manutenção dos gabinetes e de escritórios no Estado. No total, eles utilizaram R$ 3,1 milhões para cobrir aluguel, telefone, correspondências e assinatura de publicações, além de hospedagem e alimentação dos deputados.
Pedetista teve maior despesa de gabinete
Individualmente, Cherini foi quem mais gastou para manter o gabinete: R$ 155 mil. A menor despesa nesse quesito, de R$ 10,4 mil, foi de Eliseu Padilha (PMDB). O deputado, porém, só cumpriu quatro meses de mandato, pois assumiu o cargo em agosto com a ida do titular da vaga, Mendes Ribeiro, para o Ministério da Agricultura.
– Os meus 112 mil eleitores sabem que eu trabalho muito. E quem trabalha acaba gastando – afirma Cherini.
Entre todas as prestações de contas apresentadas pelos parlamentares e divulgadas no site da Câmara, a contratação de consultorias foi a de menor valor. Juntos, os gaúchos usaram R$ 855 mil nesse serviço. Alguns nem chegaram a utilizar consultorias, como Danrlei (PSD), José Otávio Germano (PP) e Vieira da Cunha (PDT).
Curiosidades
- Com 39 faltas, todas justificadas, Sérgio Moraes (PTB) foi o mais ausente. Segundo ele, as faltas foram motivadas por reuniões no Estado com fumicultores sobre a legislação que torna mais rígidas as normas para produção de fumo: – Optei por trabalhar na minha região. Na Câmara, a gente fica 24 horas por dia fazendo discursos e não produz nada.
- O mais assíduo foi José Stédile (PSB). Debutante na Câmara, ele faltou a apenas uma das 107 sessões deliberativas, mas justificou a ausência. A ZH, o deputado disse que na ocasião já havia retornado de um compromisso e estava na Câmara, mas acabou se esquecendo de registrar presença.
- Outros dois deputados de primeiro mandato, Assis Melo (PC do B) e Giovani Cherini (PDT), foram os campeões na apresentação de projetos. O comunista protocolou 19 iniciativas e, Cherini, 17. Ex-metalúrgico, Melo priorizou a concessão de benefícios aos trabalhadores, como por exemplo uma proposta que isenta os funcionários de participação no custo do vale-transporte.
- José Stédile foi o gaúcho que mais gastou com divulgação do próprio mandato: R$ 135 mil. Sozinho, o parlamentar foi responsável por mais de 10% das despesas com propaganda de toda a bancada, cujo total alcançou R$ 1,2 milhão em 2011: – Fiz uma prestação de contas, não só do meu mandato, mas também dos trabalhos do Congresso. Mandei correspondência sobre as discussões da Casa envolvendo categorias que defendo, como vigilantes, enfermeiros e bibliotecários.
- Quatro deputados não apresentaram projetos em 2011: Fernando Marroni, Henrique Fontana e Marco Maia, todos do PT, e Vilson Covatti (PP). Maia, contudo, é proibido pelo regimento interno de apresentar propostas enquanto estiver na presidência. Como relator da reforma política, Fontana esteve envolvido nas negociações do tema. A comissão, porém, terminou o ano sem votar o texto. Já Marroni e Covatti disseram ter priorizado a aprovação de projetos antigos e assuntos que monopolizaram os debates na Casa.
– Estive empenhado na aprovação do Código Florestal e do Supersimples. Às vezes, não adiante protocolar muitos projetos e não aprovar nada que mude a vida das pessoas – afirmou Covatti.
Punição ou prêmio? .
Paradoxalmente, não seria este dispositivo uma maneira, descarada, de NÃO SE PUNIR o corrupto de toga?
Onde,e quando, e por quem, foi decidido que penalizar magistrado é aposentá-lo?
Não seria muito cômodo, para o magistrado faltoso, ir para a aposentadoria e receber seu gordo salário SEM TRABALHAR, comendo o pão da tranquilidade, pago pelo dinheiro suado do contribuinte?
Direito e privilégio só para eles.....
Não é isto um disparate contra os outros brasileiros que, demitidos POR JUSTA CAUSA, perdem todos os direitos trabalhistas?
Policiais da Bahia envolvidos em greve são presos, reivindicando seus direitos.
Isto e democracia?
TODOS OS BRASILEIROS PRECISAM CONTINUAR SENDO IGUAIS PERANTE A LEI.
*Renzo Sansoni
http://adireitabrasileira.blogspot.com/
sábado, 11 de fevereiro de 2012
A Presidente Dilma deve negociar sim com os Policiais!
É de extrema gravidade o problema da Segurança Pública na Bahia, no Rio de Janeiro e em todo o Brasil, o salario pago aos Policiais é incompativel com uma vida digna, bem como, a situação dos Aposentados do INSS sujeitos a um violento processo de empobrecimento e humilhação social devido a erros politicos.
Faço questão de citar os aposentados, para afirmar, que a situação dos policiais civis, militares e bombeiros não é um fato isolado.
O governo repete um verdadeiro "mantra" vinte e quatro horas por dia, afirmando que o Brasil melhorou e todos os brasileiros estão mais ricos,esta tudo muito bom, tudo muito bem, afirmam que a pobreza diminuiu e isso é repassado a mídia remunerada e os mecanismos de comunicação social do governo e de todos os órgãos ligados aos ministérios, jornais, blogs., sites etc...etc...
Até ai tudo bem, afinal todos os governos se auto-elogiam no Brasil e pagam gente para fazer isso, no entanto a dura realidade dos brasileiros esta presente e saltando aos olhos todos os dias, dos péssimos serviços de saude, a falta de segurança, a péssima situação das escolas e universidades, em termos de qualidade, até o desespero das mães e pais de familia que cada vez levam uma quantidade menor de alimentos para casa...
Até por herdar o governo de "Lula" o sindicalista e anistiado politico, por participar de um governo que ao longo dos anos venceu utilizando a força dos "sindicalistas" e movimentos sindicais, hoje silenciosos ou discretos, lembro-me que os parlamentares e lideres petistas vieram, muitos deles das greves e lutas sociais, a própria excelentíssima Senhora Presidente, muitas vezes foi mostrada em revistas, jornais, matérias e até no horario eleitoral politico como uma "heroina" que resistiu a ditadura, foi presa e perseguida por defender os fracos e oprimidos do Brasil...
Pois bem, esse histórico de nossa Presidente indica que ela não deve nomear representantes para representa-la, deve sim encarar de frente a gravidade da situação dos policiais civis, militares e bombeiros militares, a presdiente da República deve sim negociar, o problema já não é dos Estados e sim do Brasil todo...Se é proibido aos militares fazer greves ou reivindicar os seus direitos, deveriam, no mínimo receber salarios dignos para não necessitarem de atos públicos e greves.É bom que a Presidente faça isso, antes que a greve se espalhe por todo o Brasil e que isso encoraje os membros das forças armadas e partirem também para as greves!
Fui militante e até deputado federal do Partido dos Trabalhadores, de onde me desfiliei em 2005, mas recordo que na época faziamos campanha em nossos sindicatos e até em meio as greves de nossas categorias levavamos em nossa reuniões e assembléias as lideranças do PT, vereadores, deputados e até o Lula fez isso, inclusive muitos militares eram filiados intenamente no partido, isso de dizer que os Policiais são criminosos ou estão sendo vândalos é esquecer de onde veio o poder do PT, da Sra Dilma Roussef e Lula...
Nós os cidadãos brasileiros não podemos continuar nos iludindo e vivendo de oba oba de marqueteiros que só tem compromisso com suas polpudas contas correntes e poupanças...e outras aplicações milionárias...
É hora de negociar com os policiais e buscar a dignidade dos trabalhadores e dos aposentados do Brasil.
Manoel Vitorio
Campo Grande/MS - Brasil, 55 anos
Reeditado em 10/02/2012
Código do texto: T3491345
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Centavos surrupiados
por .Núbia Silveira -sul21
Nessa semana, paguei com R$ 20,00 o dentifrício de R$ 9,98, que comprei numa rede de farmácia. Como esperava, sem qualquer explicação, recebi R$ 10,00. A atendente com aquela cara de laje e não de pau, para evitar o ataque de cupins, simplesmente me deu o troco e seguiu atendendo outras pessoas, como se fosse normal ficar com dois centavos meus. Resolvi fazer as contas. A rede de farmácias tem inúmeras lojas no Rio Grande do Sul e fora do Estado. Atende milhares de pessoas por dia presencialmente e por tele-entrega. Calculando, por baixo, que 500 pessoas deixem na rede R$ 0,02 – sem contar os cinco centavos que também costumam ser esquecidos – teremos R$ 10,00 a mais no caixa no final do dia; R$ 300,00 no final do mês, já que as lojas não fecham aos domingos, e R$ 3.600,00 no ano. Nada mal.
Para onde vai esse dinheiro surrupiado dos consumidores? Para um caixa dois? Há empresas que apelam para os sentimentos solidários dos consumidores, propondo que doem os centavos a alguma instituição. Constrangida, a maioria aceita. Evita bater boca com o funcionário, trancar a fila e ouvir: “Mas, são só dois centavinhos”. Só? No final do dia e do ano, são muitos centavinhos, que saem do nosso bolso para encher o de outro. Chegou a hora do consumidor brasileiro não ter vergonha de exigir o que é seu. Inclusive centavos.
sul21 do dia 09/02/2010
http://sul21.com.br/jornal/2012/02/centavos-surrupiados/
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
ESTADO DE DIREITO OU ESTADO DE DIREITOS
O que há em comum entre a prisão dos bombeiros no Rio, as desocupações da USP e do Pinheirinho no estado de São Paulo e o cerco do Exército à Assembléia Legislativa ocupada pelos PM´s grevistas na Bahia? Todas essas ações repressivas foram em nome do Estado de Direito.
No Rio de Janeiro, no ano de 2011, o governador Sérgio Cabral mandou prender 439 bombeiros que ocuparam o Quartel-General da Corporação, chamou-os de vândalos e disse que fazia isso em nome do Estado de Direito. Naquele momento, o governador recorreu ao BOPE – tropa especial de repressão – contra os manifestantes. O estado do Rio ecoa para o Brasil a justificação teórica e ideológica da política repressiva de Estado. Os manifestantes presos no ato contra o presidente americano, Barack Obama, tiveram a Segurança Nacional e a manutenção da ordem como justificativa para uma prisão sem provas. A ocupação policial-militar do Complexo do Alemão foi feita com o discurso da retomada do território das mãos do chamado Poder Paralelo e a operação contou com a participação das Forças Armadas. O Exército seguiu cumprindo função de polícia na região mesmo depois da tão propagandeada expulsão do tráfico. A ocupação da Rocinha também foi realizada pelas Forças Armadas. A militarização da Segurança Pública no Rio se apóia no discurso da manutenção da lei e da ordem. Felizmente, a reação popular dos trabalhadores cariocas e fluminenses tem impedido o aprofundamento dessa política fascista. Uma política que, se somada às remoções de famílias pobres para as obras da Copa do Mundo e das Olimpíadas pelo prefeito Eduardo Paes, tem uma orientação clara de limpeza étnica e social, racista, elitista, que criminaliza os movimentos sociais e a pobreza. Tudo em nome da lei, da ordem e da propriedade.
Em São Paulo, o governo do PSDB, assim como o governo do PMDB no Rio, tem promovido uma escalada de violência através do aparato repressivo do Estado. A desocupação violenta da Reitoria da USP pela Tropa de Choque, com direito à tortura física e psicológica, é um exemplo. Os estudantes foram tratados com truculência. A desocupação da comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos, promovida pelo Batalhão de Choque e por um efetivo de dois mil policiais militares é outro caso emblemático. Idosos, mulheres e crianças foram brutalmente agredidos. Houve casos de torturas e estupros. Mortos e desaparecidos.
As casas daquelas pessoas pobres foram demolidas. O governador paulista, Geraldo Alckmin, limitou-se a responder que cumpria uma decisão da Justiça e que é assim no Estado Democrático de Direito. Um verdadeiro massacre é praticado, uma ação digna das piores ditaduras fascistas, e, novamente, em nome da lei, da ordem, do Estado de Direito e da... democracia!
Na Bahia, uma greve de PM´s, em ano eleitoral e próxima do Carnaval, detona uma reação desproporcional do governador Jacques Wagner, do PT, e do governo federal, que, diante de uma ocupação da Assembléia Legislativa por parte dos policiais grevistas, mandaram tropas do Exército para o local, sitiando o prédio do Parlamento. Em São Paulo, massacres foram promovidos para cumprir determinações de reintegração de posse, pela manutenção da ordem e pela propriedade pública e privada. O patrimônio pessoal ou estatal sobrepôs-se ao direito à vida e à liberdade de expressão e de manifestação. O emprego das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança para reprimir uma greve e o simbolismo que carrega um cerco ao Parlamento, algo inédito na democracia brasileira, havendo paralelo com este fato somente nos duros anos de chumbo da ditadura civil-militar, é preocupante. A pergunta que fica no ar é: por que a Força Nacional de Segurança não foi empregada para proteger os moradores do Pinheirinho contra a polícia fascista comandada por Alckmin? O governo federal se limitou a mandar alguns representantes, recorrer à Justiça e a criticar na mídia a ação do governo tucano. Mas, diante de uma greve de policiais num estado governado pelo PT, prontamente o Ministério da Justiça, o Ministério da Defesa, os efetivos da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança e do Exército, sob as ordens da presidente da República, se mobilizam! E qual foi o discurso do governador Jacques Wagner e do ministro José Eduardo Cardozo? Defesa do Estado de Direito! Por que Dilma autorizou esse descalabro? Para a manutenção da lei e da ordem!
Diante desses fatos, temos o dever de perguntar: devemos defender o Estado de Direito que nega direitos? O direito de greve, o direito à moradia, o direito à dignidade da pessoa humana, o direito de manifestação, o direito à vida, todos esses direitos foram cassados, desrespeitados, atropelados em nome do Estado de Direito.
*Por isso, precisamos conquistar, nas ruas, um Estado de Direitos! Mas o momento exige cuidados. Se na época da mobilização dos bombeiros do Rio, o senador petista Lindbergh Farias batalhou pela aprovação da anistia dos manifestantes no Congresso Nacional, anistia que foi posteriormente sancionada por Dilma; o discurso de Humberto Costa, do PT, no Senado, recentemente, contrário a qualquer nova proposta de anistia no futuro, e defendendo a regulamentação das greves no serviço público, determinando que categorias podem e que categorias não podem fazer greve, citando a Educação, a Saúde e a Segurança Pública, indica uma mudança importante. O direito de greve de todos os trabalhadores, do setor público e do setor privado, civis e militares, sempre foi um princípio defendido pelas esquerdas.
Na bandeira brasileira tem a inscrição de conteúdo positivista “ordem e progresso”. Os governos atuais parecem acreditar e defender essa máxima dos positivistas brasileiros do início da nossa República. Para que o país possa seguir prosperando, faz-se necessário coibir qualquer ação dos movimentos sociais, qualquer reivindicação dos trabalhadores, qualquer direito do povo pobre que não se ajuste aos planos e interesses da classe dominante.
Esse é o Estado de Direito da República Federativa do Brasil, a Nova República Oligárquica, de coronéis e dinastias que se perpetuam na vida política nacional pela força, pela corrupção estatal e pelos conchavos, os acordos espúrios, as alianças oportunistas em nome da governabilidade. Esse é o país do futuro, que se desenvolve com uma pauta de exportações baseada em commodities, em produtos primários, tal como nos tempos do Brasil colonial.
Rio de Janeiro, 08 de fevereiro de 2012.
Rafael Rossi
Rio de Janeiro/RJ - Brasil, 27 anos
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
PMs aumentam pressão por piso nacional e podem fazer “apagão da segurança”
Felipe Prestes
Sul21
As greves e manifestações de policiais militares, que têm voltado os olhos do Brasil para a Bahia, estão se espalhando pelo país. Em 2012, já houve greve também no Ceará, e PMs de Distrito Federal, Espírito Santo e Rio de Janeiro já acenam com paralisação. As greves de policiais têm suas reivindicações particulares em cada estado, mas o mesmo pano de fundo: a demora na votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que tramita no Congresso desde 2008, e fixa um piso nacional de R$ 3,5 mil para os policiais e bombeiros militares.
Mesmo que tenham suas negociações com os governos estaduais, os profissionais da segurança pública veem na aprovação da PEC uma solução mais palpável para os baixos salários. A intensificação das greves e ações nos estados também visa pressionar o Congresso no início deste ano legislativo. Uma negativa dos parlamentares pode gerar paralisações generalizadas pelo país.
No Rio Grande do Sul, o presidente da Abamf, associação que representa os cabos e soldados, Leonel Lucas, afirma que as duras negociações travadas com o Governo Tarso em 2011 visavam não a PEC 300, mas o cumprimento de uma promessa de campanha do governador, de pagar um piso de R$ 3,2 mil até 2014. Ainda assim, Lucas não deixa de acreditar que a PEC é uma solução para a questão salarial. “Se a PEC 300 tivesse sido aprovada com certeza nada disto (os protestos) estaria acontecendo. (Os governantes) deveriam ter pensado nisto antes”, diz.
Junto com representantes de pelo menos outras 17 associações, Leonel Lucas vai a
Brasília na semana que vem para pressionar o presidente da Câmara dos Deputados,
Marco Maia (PT-RS), a colocar a PEC na pauta de votações. A proposta já foi aprovada em primeiro turno, por 394 votos a zero, em julho de 2010. Ainda naquele ano, segundo o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), proponente da PEC, governadores dos cinco estados mais populosos do país (RS, SP, RJ, BA e MG) conseguiram travar a votação em segundo turno, que encontra-se suspensa desde então.
Durante o ano de 2011, diversos sinais vindos do Planalto deram conta da contrariedade da presidenta Dilma Rousseff com a aprovação da PEC 300, porque o Governo Federal precisaria ajudar os estados que não tiverem condições de implantar o piso. Comenta-se na capital federal que, além da necessidade de conter gastos devido à crise internacional, a presidenta teme que a aprovação da proposta incentive também militares das Forças Armadas a buscar melhor remuneração.
“A gente sabe que a Dilma e todos os governadores são contra. Só queremos que eles nos digam isto claramente, porque aí pensaremos alternativas”, afirma Leonel Lucas. Segundo o presidente da Abamf, estas alternativas estão sendo estudadas e se fala até em um grande “apagão nacional da segurança pública”.
Arnaldo Faria: "Por trás da empresa privada sempre tem um delegado ou um coronel"
Empresas privadas agem pela desqualificação das polícias, aponta deputado
O deputado Arnaldo Faria de Sá acredita que as greves não são uma articulação nacional pela aprovação da PEC, mas greves localizadas, por demandas localizadas.
Ainda assim, afirma que o motivo das paralisações são os baixos salários e que, no final das contas, os conflitos locais poderiam ser sanados em todo o país pela aprovação da proposta. “Todo esse movimento é por causa dos salários que são muito baixos. A média nacional é de R$ 2 mil, e em estados como RJ e RS os salários ainda mais baixos”, diz. “Sergipe paga piso de R$ 3,4 mil e não tem estes problemas. E é um estado muito menos poderoso economicamente”, completa.
O petebista defende que os custos da PEC 300 para os estados e para o Governo Federal seriam “factíveis”, e ressalta que o ambiente de insatisfação dos policiais pode sair muito mais caro. “A Bahia tem grande arrecadação com o turismo nesta época do ano e perdeu tudo”, diz.
Arnaldo Faria de Sá afirma ainda que há uma “ação deliberada” visando a falta de qualidade das polícias, para vender segurança privada. “Por trás da empresa privada sempre tem um delegado ou um coronel. E eles querem que o soldado precise fazer bico”, diz.
"Policiais de Brasília recebem um bom salário e não quer dizer que sejam melhores que os de outros estados"
Rolim: piso é essencial, mas não resolve qualidade da segurança pública
“Esta reunião com Marco Maia era para ter saído no ano passado. Espero que possamos encontrar um caminho para aprovar esta PEC, que seria a solução para a nossa segurança pública”, afirma o deputado Arnaldo Faria de Sá. O especialista em Direitos Humanos e Segurança Pública, Marcos Rolim, discorda que o piso nacional fosse solucionar a qualidade dos serviços de segurança pública, embora o considere essencial. “Policiais de Brasília recebem um bom salário (cerca de R$ 4 mil) e não quer dizer que sejam melhores que os de outros estados. Esta PEC não vai resolver a segurança pública. Continua sendo a mesma polícia”, afirma.
Rolim acredita que para ter maior eficiência as polícias precisariam passar por amplas reestruturações, como, por exemplo, se tornarem polícias de ciclo completo. Hoje, as polícias civil e militar dividem as atribuições: uma investiga e outra faz policiamento ostensivo. Para Rolim, as instituições precisariam realizar todo o ciclo, desde o patrulhamento até a investigação. E esta é apenas uma das reformas necessárias, segundo ele.
Apesar disto, o especialista em Segurança Pública acredita que o piso é de suma importância. Ele conta que a demanda já era latente entre os profissionais desde 2000, quando participou como parlamentar da Caravana Nacional de Direitos Humanos sobre as polícias brasileiras, que ouviu policiais de todo o país. “Eles levantaram o tema de um piso nacional e a gente formalizou a ideia. Eles têm toda a razão. Naquela época, havia salários menores que o mínimo em alguns estados. Se o serviço é essencial, o salário tem que ser essencial. O piso nacional é uma iniciativa muito importante, é fundamental para o trabalho policial”, diz.
Rolim afirma que a aprovação da PEC 300 poderia dar um efeito a médio prazo na qualidade das polícias, na medida em que o salário mais alto atraísse para as seleções profissionais com maior qualificação. “Um salário atrativo pode produzir novidades a médio prazo. Isso pode atrair um pessoal mais qualificado para as próximas seleções. Pagando bem na entrada, a repercussão disto se dá em dez anos.
Hoje em dia, quem ingressa na polícia muitas vezes é alguém que procurou a PM porque não conseguiu oportunidade em outros lugares”.
Manifestações de PMs refletem falta de democracia nas corporações, diz Rolim
Marcos Rolim afirma que as manifestações violentas que se vê em protestos de policiais militares pelo país refletem a falta de um ambiente democrático nas corporações. Por serem militares, os PMs não têm direito legal a greve e a sindicalização. Isto já coloca movimentos reivindicatórios na ilegalidade, embora associações tenham desempenhado o papel de sindicato e feito negociações com os governos. “Uma categoria com milhares de trabalhadores pelo país não têm direito à expressão pública. Este entulho autoritário, que nega cidadania aos policiais, empurra suas manifestações para a ilegalidade”, afirma Rolim.
Para ele isto se reflete, por exemplo, nas manifestações de policiais que se dão paralelamente a negociações pacíficas entre estas associações e os governos. “Não há uma estrutura de representação estabelecida. É cada um por si e Deus por todos. As associações não são sindicatos”, diz o especialista em Segurança Pública.
O ambiente de alta subordinação, no qual os profissionais são muitas vezes submetidos a humilhações por seus superiores e em que nada é resolvido na base da conversa também influenciam no comportamento de militares grevistas. “Como os policiais militares não têm direito a um espaço democrático, eles também não têm experiência de luta política. Quando estes movimentos eclodem, eles eclodem com posturas ilegais: escondem o rosto, tomam atitudes autoritárias, arbitrárias. Esta é a linguagem que eles entendem, a linguagem da força. Eles não têm formação democrática. São humilhados, são agredidos, tratados com desrespeito e quando se manifestam publicamente o fazem também de forma desrespeitosa”, diz, ressaltando que as reivindicações dos policiais baianos são justas.
Rolim também afirma que uma das coisas que precisa ser reestruturada nas polícias é a falta de uma carreira única. “Só no Brasil temos várias portas de entrada para a polícia. É uma porta de entrada para soldado, outra para policial. Uma para delegado, outra para escrivão. Não há uma carreira policial. Com ela, o profissional começaria sempre nos postos mais baixos e chegaria a postos altos se merecesse”, afirma Rolim. Atualmente, há um abismo entre as carreiras mais altas e mais baixas das polícias. “Em cada polícia existe a polícia de baixo e a polícia de cima. Há remunerações diferenciadas, prestígios diferenciados, poderes diferenciados. A diferença salarial é imensa e cada vez se torna maior”.
Lucas: "99,9% dos PMs estão fazendo greve por seus direitos"
O presidente da Abamf, Leonel Lucas, é um defensor dos protestos pacíficos e vê com “preocupação” o que ocorre na Bahia. O policial defende que os grevistas não usem viaturas e armas em manifestações. “Estou de acordo com quem faz manifestações pacíficas. Sem desordem, sem atacar o comércio. Viaturas e armas não são nossas, são instrumentos de trabalho. Enquanto não estamos trabalhando, não devemos usá-las”, diz.
Lucas, entretanto, discorda das posições de Rolim. Ele acredita que o comportamento inadequado em greves não é uma prerrogativa comum a grande parte dos policiais, mas apenas a uma ínfima minoria de colegas. “99,9 % dos PMs estão fazendo greve por seus direitos”, diz. Ele discorda também que as associações não tenham a mesma capacidade que os sindicatos para aglutinar as demandas dos policiais. “Temos entidades bem organizadas. Até mesmo as centrais sindicais têm disputas”, compara.
O presidente da Abamf afirma ainda que o comportamento da maior parte dos policiais não é diferente do da maioria dos cidadãos quando estão indignados e, portanto, não acredita que o autoritarismo nas corporações influencie nas greves de PMs. “Não acredito nisto, não. Como qualquer cidadão o policial militar tem seu momento de indignação. É um sentimento que não é só do policial militar”, diz.
http://sul21.com.br/jornal/2012/02/pms-intensificam-pressao-por-piso-nacional-e-podem-fazer-%e2%80%9capagao-da-seguranca%e2%80%9d/
“Dilma, eu não me engano, privatizar é coisa de tucano”
CUT, CMP, CGTB, Sindicatos e partidos populares se somaram no ato contra a privatização dos aeroportos e em defesa do patrimônio público
Por Leonardo Severo, no site da CUT
“Dilma, eu não me engano, privatizar é coisa de tucano”, entoaram nesta segunda-feira (6) manifestantes concentrados em frente à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), contrários ao processo de privatização dos aeroportos.
O protesto reuniu militantes do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Movimentos Populares (CMP), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Pátria Livre (PPL), que se pronunciaram contra a entrega do patrimônio público nacional. A privatização dos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, de Viracopos, em Campinas, e Juscelino Kubitschek, em Brasília, que juntos respondem por 30% da movimentação dos passageiros, 57% da carga e 19% das aeronaves do sistema brasileiro foi denunciada como um “crime de lesa-Pátria”.
“É preciso falar o português claro, pois não tem sentido nenhum dar dinheiro público para os estrangeiros virem tomar o que é nosso. Infelizmente é o patrimônio do Brasil que está sendo entregue pelo governo que nós ajudamos eleger. É a pauta dos derrotados, vindo com força”, denunciou Francisco Lemos, presidente do SINA.
Lemos lembrou que primeiro o governo disse que não havia dinheiro para modernizar os aeroportos diante da urgência da Copa do Mundo – e que era preciso garantir a participação estrangeira no leilão. Depois, o BNDES foi acionado para financiar a desnacionalização, o que é totalmente absurdo.
Como sintetizou o secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional, Vagner Freitas, “a privatização dos aeroportos representa um descarrilhamento do governo”. “A proposta neoliberal de sucateamento do patrimônio público e abertura ao capital internacional foi derrotada nas urnas, pois todos sabemos o que significou a privatização da telefonia, da energia e da siderurgia. Neste momento em que o país precisa crescer e se desenvolver para enfrentar os impactos da crise internacional, não podemos permitir o retrocesso. Ao privatizar os aeroportos, o governo não está sendo leal com o voto das urnas e a CUT não vai admitir esta violência”, ressaltou Vagner.
“Coerente com o que defendemos e pensamos quando enfrentamos a polícia e a repressão nos anos 90, estamos aqui hoje para denunciar o absurdo que é entregar o filé do transporte aéreo brasileiro, os melhores e mais lucrativos aeroportos à iniciativa privada. E pior, com 80% dos investimentos oferecidos pelo BNDES, que é um banco público”, acrescentou Quintino Severo, secretário geral da CUT Nacional.
Representante da CMP, Luiz Gonzaga (Gegê) denunciou a privatização como um retrocesso lamentável e defendeu a mais ampla mobilização da sociedade brasileira para impedir o prosseguimento de tal crime.
O presidente da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira destacou a importância da unidade das centrais e do movimento social para a luta em defesa do Brasil. “Nós precisamos de um Estado cada vez mais forte e atuante em defesa dos interesses do nosso povo, do desenvolvimento nacional. Privatizar é o oposto disso, é abrir mão da soberania”, condenou Bira.
Para o diretor executivo da CUT Nacional, Júlio Turra, o momento exige dos movimentos sindical e social uma ação mais contundente, “para não dar vida fácil aos privatistas e aos que querem continuar perpetrando crimes como este contra o patrimônio público”. “Não vamos permitir que continuem metendo a mão em recursos públicos, em dinheiro do BNDES, para dar lucro garantido a meia dúzia de assaltantes”, acrescentou o secretário de Políticas Sociais da CUT São Paulo, João Batista Gomes (Joãozinho).
Membro da direção nacional do PT, Marcos Sokol lembrou que um serviço público essencial, como e o caso dos aeroportos brasileiros, funciona na base de subsídio cruzado, onde a parte lucrativa garante a deficitária. “Agora querem privatizar o filé, deixando o osso para o Estado. Isso é um crime, uma concessão ao capital internacional, é a volta dos que não foram, na realidade. Se há males que vêm para o bem, posso dizer que esse crime contra a nação brasileira não ficará impune”, acrescentou Sokol.
Em nome da Juventude Pátria Livre (JPL), Antonio Henrique denunciou que a privatização dos aeroportos é “um ato praticado pelas viúvas de FHC, que depois de terem vendido 121 estatais lucrativas querem agora continuar entregando aos estrangeiros a nossa fronteira aérea, dilapidando a nossa empresa de infraestrutura aeroportuária”. “O que precisamos é de mais Estado, de empresas públicas para fazer o Brasil crescer”, concluiu.
http://www.viomundo.com.br/denuncias/dilma-eu-nao-me-engano-privatizar-e-coisa-de-tucano.html
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Ditadura: PT mostra sua ditadura.
Conseguiu chegar ao poder dando esperança para nos humildes chegando à presidência e governo de alguns estados.
Digo eu por que muitos colegas votaram no governador do RS. Tarso Genro onde prometia melhores salários e dignidade para minha classe Policiais Militares, ai suas esperanças foi por água abaixo após negociações de aumento e plano de careira etc pelo sr governador que não chegou aquilo prometido na campanha eleitoral.Calote eleitoreiro, Só a promessa. Assim ganhou nossos votos com promessas eu fui iludido e enganado.
Agora vejo nossos colegas do estado da Bahia em greve reivindicando melhores salários e sendo presos a mando do governador. Para minha supressa este governo e do partido que pregava greve e melhores salários e dignidade para os mais humildes.
O governador da Bahia e do partido dos trabalhadores Jaques Wagner (PT).
Nos policiais também somos trabalhadores deste país com um regulamento arcaico.
O governo do PT esta se tornando uma ditadura desfalcada onde antes podia invadir prédios (assembléia, bancos, pegar maquinários do estado junto com MST, pedir anistia para os grevistas) quando eles não eram governo.
Governo da Bahia do PT não quer dar anistia aos policiais e pelo veículo da corporação do estado acusam de roubo..MUITO ENGRAÇADO. PIADA
Policiais em greve serão presos na BA
jornal. Diario do Nordeste 06.02.2012
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1102440
Salvador. Quarenta homens do Comando de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal desembarcaram ontem em Salvador para executar os mandados de prisão expedidos contra integrantes do movimento grevista da Polícia Militar.
Os policiais federais também serão responsáveis pela remoção dos detidos para presídios federais. Ontem pela manhã, foi preso um dos 12 policiais militares grevistas que tiveram a prisão decretada na semana passada. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o PM é acusado de formação de quadrilha e roubo de um carro da corporação.
Ele é lotado na Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (Coppa) e foi preso pelo comandante da companhia. Além de responder pelos crimes, o policial vai passar por um processo administrativo na própria corporação. No sábado, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse que os policiais militares em greve cometeram crimes que estão acontecendo em Salvador. Ele também disse que a categoria promove um “banho de sangue” para amedrontar a população.
Na noite de ontem, o governo baiano, com o apoio das tropas federais, iniciou a tentativa de desocupação da Assembléia Legislativa, onde policiais acampam desde terça-feira, e de cumprimento de 11 mandados de prisão. O abastecimento de energia elétrica no local foi cortado, por volta das 19 horas, e as tropas federais fizeram incursões no entorno do prédio.
O Governo do Estado ofereceu na noite de ontem reajuste de 6,5% a partir do dia 1º de janeiro aos PMs em greve, mas não anistia aos policiais que tiveram prisão preventiva decretada. A rede particular de ensino do Estado e seis instituições de ensino resolveram adiar o retorno das aulas, até que a paralisação termine. Dados da Secretaria de Segurança Pública apontam que já chega a 86 o número de homicídios na região metropolitana de Salvador
domingo, 5 de fevereiro de 2012
DEMOCRACIA: Que vença amaioria?
onde foi publicado 31/01/2012
Eu poderia começar esse texto falando sobre teorias e fatos históricos que compões a política em nosso país, mas não o farei!!
Hoje quero explicitar meu íntimo ponto de vista em relação à DEMOCRACIA!!
Acreditamos que quem move as decisões e interesses do Brasil é o povo brasileiro, correto? Errado!! A não ser que você ainda acredite em papai noel, mesmo que ele já tenha passado de fato pela presidência (mas isso já é piada véia ).
A democracia era para ser um regime onde o povo toma as decisões importantes de forma direta ou indiretamente, mas não é bem assim que ocorre.
O sistema é corrupto e falho, não há uma fiscalização translúcida e ainda existe um outro impecilho:
A maioria vence! Por quê?! Nunca compreendi o motivo pelo qual o interesse da maioria supera o da minoria..
Os grandes nomes da história, gênios, pensadores, cientistas, inventores, santos e afins eram poucos, eram a minoria,, e fizeram acontecer pra valer! Então se poucos fizeram muito, não compreendo o motivo pelo qual o regime democrata insiste em afirmar que a maioria tem o poder de escolha!
A maioria gosta de azul, eu gosto de vermelho!
A maioria gosta de porcarias como Michel Teló (), eu gosto de gênios como Mozart, Vivaldi, Bach e Tchaikovsky!!!
A maioria gosta de filmes de comédia, mas eu prefiro os de terror!
Se você até agora não concordou com nada que eu disse, DANE-SE!! É a MINHA opinião, é a parte que me faz, é o meu ser, minha existência!! Eu não sou um número!! Eu não sou um voto esquecido!!
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A democracia move o país (teoricamente, é claro!) através do interesse da maioria, mas e o que acontece com a minoria como eu? Os poucos que não concordam? Os que são originais? Os que não seguem a multidão e tem personalidade ímpar?
Eu vou dizer o que acontece
Vivemos acometidos diariamente a toda essa porcaria que move o nosso país cada vez mais para baixo..
mas não se preocupem meus caros democratas, o buraco é fundo mas eu sei que vocês sempre terão uma bandeira brasileira suja pra esconder a sua fossa!!
..Mas um dia a merda vem à tona!! Ah, vem..
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Presidente Dilma, a senhora não tem vergonha? Por João Bosco Leal
Explique coisas simples assim à população brasileira, Presidente Dilma, ou a senhora tem vergonha?
*Jornalista, reg. MTE nº 1019/MS, escritor, articulista político, produtor rural e palestrante sobre assuntos ligados ao agronegócio e conflitos agrários
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Já vi este filme
Nos meus 87 anos, vi coisa que não gostaria de ver. Vi autoridade governar meu País e vi a anarquia tomar conta dele, por duas vezes.
Vi GETÚLIO cair em 1945. Vi Dutra com o livrinho na mão, defendendo a Constituição e os políticos querendo acabar com ela. Vi a volta de Getúlio e de longe vi o seu caixão mortuário sendo conduzido pelos políticos que faziam que choravam, mas, alegres encontravam-se com a eleição garantida com a exploração do cadáver. Vi a subida de Café e sua doença. Vi a luta política para se evitar a volta daquele homem que morreu pobre. Vi a eleição de JK e a luta de Juarez Távora. Vi as Forças Armadas fugindo da politicagem e os politiqueiros querendo que elas fizessem revolução.
Aprendi e vi que nossas FFAA, sempre ao lado da legalidade, e os polítiqueiros(vivandeiros) fazendo revoluções - 1930, 1932, 1935, 1938,1945,1954 e 1964 sempre FEITAS POR CIVIS E AS FORÇAS ARMADAS ficando ao lado DA LEI. Citar o nome dos civis revolucionários seria um nunca acabar.
O PRINCIPAL DELES, GETÚLIO E CHEGA.
Vi a eleição de Jânio e todos com esperança. Tirou a “escada” e o povo ficou pendurado na brocha.
Em 1961, queda de Jânio, quase que vamos à guerra civil. Não foi nenhum militar que mandou o louco ir embora e sim, ele mesmo, que queria ser um ditador. Passou por ser honesto e morreu rico e os herdeiros quase se matando pelo dinheiro.
Vi a chegada de Jango. A esquerda vibrava. Campos de treinamento em GOIÁS.
Dinheiro chegando e sendo roubado. Quem diz é Luiz Mir no ,livro.
REVOLUÇÃO IMPOSSÍVEL, E FIDEL falando que Brizolla ficou com o dinheiro.
Heitor de Paola afirma que, em reunião viu, com os próprios olhos dinheiros e armamento trazidos de CUBA.
Vi a anarquia reinar no País, entre 1961 e 1964. Eram greve, revolução dos sargentos, sargento- deputado querendo entrar nos quarteis,almirante jogado no ar pelos fuzileiros, país quebrado e revoltas, comícios pregando a revolução comunista, brasileiros tirando curso de guerrilheiro nas China, Cuba, Rússia para matar gente e não plantar flores.
Vi a revolta da Polícia Militar do Piaui e para lá fui designado a fim de comandá-la. Vi a anarquia total e vi a oposição querendo tirar proveito da situação caótica em que ela se encontrava, pois, ao passar o governo, deixou o funcionalismo com alguns meses de atraso. Enterrei filhos de soldados mortos pela fome e não vi nenhum político, no enterro. Vi de tudo que se possa imaginar.
Não vi a revolta da Polícia Militar do RN.
O meu amigo, cel Silva, que, logo depois, perdeu os três dedos, na explosão da BOMBA, colocada no AEROPORTO DOS GUARARAPES, pelos “SANTOS COMUNISTAS CRIMINOSOS”, contando-me o que por lá viu e as causas eram as mesmas - fome e irresponsabilidade.
O povo desesperado e os comunistas, na rua, fazendo mil greves para criar o caos.
O Marechal Castello, com sua ordem para ser mantida a cadeia de comando a todo custo. Comício do Automóvel Clube com a participação dos sargentos, com atos de indisciplina. Comício da Central do Brasil foi quase que o sinal para o início da revolução de esquerda.
Levante dos sargentos em Brasília.
Minas parte e o Brasil aliviado começa a reviver a ORDEM E O PROGRESSO.
Nova esperança e a esquerda sem rumo. Prestes que tinha ido a Moscou dizer a situação política brasileira, afirmou que o Partido já estava no governo, faltava, apenas, tomar o Poder.
Voltamos a ter ordem e a Nação progredindo.
Falar no que foi feito, é apenas relembrar portos, hidrelétricas, estradas,Correios e Telégrafo, o melhor do mundo, Ponte Rio –Niterói, programa do álcool, pesquisa em águas profundas da Petrobrás, EMBRAPA e aumento da produção da agricultura etc, etc.
Vem a revolução da SORBONNE, CUJO LEMA ERA : “É PROIBIR PROIBIR”.
Anarquia no mundo e uma total irresponsabilidade.
Governos militares com ordem e trabalho. Medici aplaudido, no Maracanã. Duas crises do petróleo e o Brasil indo em frente.
VEM A GUERRILHA E A LUTA ARMADA NA TENTATIVA DE IMPLANTAR A DITADURA DO PROLETARIADO.
Não foramplantar rosas em XAMBIOÁ e sim matar gente. Perdidos gritam que defendem a democracia. METIROSOS E CONTINUAM MENTINDO.
Vem a Anistia. Governos civis. Inflação no mundo. Um Partido, PT, pregando a moral e a salvação da Pátria.
Eram os novos santos da política brasileira.
Ganham a eleição em 2001.
Tudo ia mudar e mudou.
Nada foi feito. Assaltaram os cofres públicos.
Os grandes ladrões soltos e agora as Polícias Militares e Civis, em greve.
Toda semana cai um ministro e o probo continua. REVISTA FOBBES afirma que a fortuna do ex-presidente é de dois bilhões de dólares.
Parece que cairam do céu. Nada a ser apurado.
Voltemos, no tempo.
EU JÁ VI ESTA HISTÓRIA E ESTE FILME.
OS CIVIS ESTÃO LOUCOS POR uma REVOLUÇÃO PARA IMPLANTAR UMA DITADURA DE ESQUERDA.
NÃO FAZEM, POIS SABEM QUE AS FORÇAS ARMADAS ESTÃO ATENTAS.
niky: Para pensar e com vocês.
*WWW.FORTALWEB.COM..BR/GRUPOGUARARAPES