quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Iluminação Pública de Santana do Livramento



Venho a falar da precariedade que se encontra a iluminação pública em Santana do Livramento na data de hoje, imersa em trevas, onde ao que parece o Prefeito Wainer Machado resolveu concentrar precariedade da iluminação publica e se fala em privatização onde pagamos taxa de iluminação e não temos retorno, será que privatizando e a solução? Com certeza aumentara valores da taxa empresa privada visa lucros.
E isso que nosso contribuinte quer? Eu pelo menos não quero privatização.Mas quero melhor serviço de iluminação publica



Iluminação pública é o nome dado ao sistema de iluminação noturna das cidades.A iluminação pública é essencial à qualidade de vida nos centros urbanos, atuando como instrumento de cidadania, permitindo aos habitantes desfrutar, plenamente, do espaço público no período noturno.Além de estar diretamente ligada à segurança pública no tráfego, a iluminação pública previne a criminalidade, embeleza as áreas urbanas, destaca e valoriza monumentos, prédios e paisagens, facilita a hierarquia viária, orienta percursos e aproveita melhor as áreas de lazer.A melhoria da qualidade dos sistemas de iluminação pública traduz-se em melhor imagem da cidade, favorecendo o turismo, o comércio, e o lazer noturno, ampliando a cultura do uso eficiente e racional da energia elétrica, contribuindo, assim, para o desenvolvimento social e econômico da população.



Revisando Internet onde no blog de Ricardo pinto fala de um artigo do jornalista santanense Carlos Urbim no qual ele – bebendo do manancial inesgotável de registros históricos que foi o grande Profº Ivo Caggiani, um dos maiores historiadores do Brasil – apresenta o episódio da inauguração da 1ª rede de iluminação pública do país movida a energia elétricae que foi aqui no RS, mais precisamente em Santana do Livramento.



Aconteceu em 14 de novembro de 1906, e o registro foi do jornal oposicionista O Maragato (editado em Rivera). Leiam a notícia:



“Entardeceu. Uma experiência da luz elétrica, os focos a piscarem, e um brado uníssono da multidão tomada de indescritível entusiasmo: a luz elétrica!, a luz elétrica! E em muitos olhos santanenses vimos assomarem lágrimas de comoção.



Das seis e meia da noite em diante, a cidade apresentava um aspecto feérico. Sant’Ana se transmudara. Fizera-se uma cidade luz, fantástica, encantadora. E as sanefas, de quadra em quadra, sacudidas pelo vento da noite, assemelhavam-se asas multicores, de pássaros estranhos e colossais, surgidos de um conto das Mil e Uma Noites, para presenciarem a transformação da linda terra que avançara mais um gigantesco passo para o progresso”.



Confesso, meus caros amigos, que vivendo em meio à escuridão das ruas de Livramento nos dias de hoje, não deixo de sentir uma pontada de inveja do passado de Livramento de 1906!

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